segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Alguns painéis expostos








O meu

O da Sara


Os vestígios das noitadas estão por todo o lado




Esta é uma das salas disponíveis para trabalhar nos computadores da escola. Computadores equipados com AutoCad, Photoshop, InDesign, Illustrator, entre outros programas que dão muito jeito para os alunos de Arquitectura Paisagista.
São estes computadores que nos dão acesso às impressoras variadas.
Sim, nós aqui temos acesso, tanto às impressoras pequenas como às plotters. O que é mais estranho, relativamente a este assunto, é que temos maior liberdade e menos chatices se não tivermos conta aberta para imprimir. Estranho não é?
Eu passo a explicar: Ontem eu e Sara conseguimos ter os nossos painéis prontos a imprimir perto das 20:30. O painel dela foi impresso através da conta dela, supostamente com o tamanho correcto. Em relação ao meu painel, tivemos aproximadamente 3h a tentar resolver o problema do porquê que não conseguíamos imprimi-lo. Com isto tudo a conta da Sara não deixava imprimir, era o pânico pois entre nós as duas, ela era a única que tinha posto dinheiro na conta.
Fomos falar com umas meninas da nossa turminha e lá conseguimos com que a impressão do meu painel fosse realizada.
Entretanto, ainda tínhamos o painel da Sara para resolver. Como a conta da Sara não estava a funcionar, resolvemos tentar por outra menina. Ela não tinha conta mas inexplicavelmente conseguia imprimir. Continuando no inexplicável, ela conseguiu imprimir o painel da Sara.
De ontem para hoje detectei três problemas no meu painel. Voltei à escola e, continuando no inexplicável (sem conta aberta nas impressoras), consegui imprimir o meu painel sem problemas.
Conclusão: Para quê tentar ser sueca na Suécia? Ser português em todo o lado e assim não te enganarão.

domingo, 30 de outubro de 2011

Mudança da hora


Não gosto do dia da mudança da hora. Não gosto do horário de Inverno.
Amanhece mais cedo, escurece mais tarde, ou seja, vivo menos o dia, o sol.
Ouvi na rádio portuguesa que iria mudar a hora, se não nem sabia que já estava no fim-de-semana desse acontecimento. Nesse posto estavam todos felizes pois de Sábado para Domingo iria ser a noite mais longa do ano.
Bom, como ontem não me lembrei, o relógio despertou às horas antigas.
Levantei-me toda contente e comecei a limpar a casa, pois este é o meu fim-de-semana das limpezas. A meio dessa lida vejo uma rapariga a alterar a hora.
Nesse preciso momento, soube que não tinha tido a noite mais longa do ano mas tinha ganho a manhã mais longa do ano. Deu tempo para tudo, fazer a limpeza, ir correr, continuar no meu trabalho escolar e fazer o almoço. Com isto tudo ainda consegui estar às 13h na universidade para ter acesso ao mundo virtual.
Mesmo conseguindo fazer tudo isto, não gosto da ideia da mudança da hora.
Oh senhores que fazem estas regras, dá para cancelar este fenómeno? A minha pessoa agradecia imenso esse gesto!

Grande número de folhas no chão


O Outono veio com toda a sua força.
Com a imensa vegetação que aqui existe, é fácil nos apercebermos das mudanças que as estações provocam na natureza.
O chão deixou de ter a cor do costume para passar a ser também amarelo. Amarelo que o homem teima em retirar do seu caminho mas que se torna complicado nesta altura do ano, pois as folhas insistem em cair das árvores.
O vento sopra e as folhas pelo ar são como bando de pássaros no céu. Voam por todo o lado, invadem o nosso campo de visão e encantam-nos com a sua cor contrastada com o tempo sóbrio e desgostoso.
Hoje choveu e as folhas ficaram sem volume, sem aquele brilho, deixaram de ter o barulho típico das folhas secas quando caiem.
Mas é belo na mesma. As ruas cheias de folhas, as estradas com manchas amarelas, o movimento das pessoas nas ruas a pisarem essas folhas...
Tudo isto é belo e não quero esquecer.

Momentos a repetir com certeza

Estes dias não têm estado dos mais belos, daqueles que fazem arregalar a vista de tão radiantes que estão.
Mas não chove, o que para mim já é muito bom.
Entre o levantar cedo, pois a claridade ainda é muita pela manhã daquele quarto, e os trabalhos que estão a andar a todo o vapor, há momentos de pausa que sabem deliciosamente bem. Que nos fazem esquecer que existe um computador e que ele anseia pelo nosso regresso a casa para voltar a sentir-se útil.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dióspiros

Não consigo dizer qual a fruta que mais gosto, aquela que é a melhor para mim.
Tenho várias que estão no top das favoritas, mas entre elas não sei qual a primeira.
Uma dessas frutas é o dióspiro. Não sei se é por ser uma fruta que só existe numa determinada época do ano, não sei se foi por a minha mãe ter tido desejos desta fruta enquanto estava grávida, o que é certo é que gosto bastante desta fruta.
Sei que se tivesse em Portugal, já tinha comigo uma série delas.
Aqui encontrei uma vez num super mercado. Olhei para ela contente por a ver. Olhei para o seu preço e assustei-me. Caríssimos, um preço que assusta mesmo. Não resisti, comprei três para satisfazer os meus desejos da época.
Dois dos dióspiros foram hoje o meu pequeno-almoço.
Upa, que bem que me soube. Não são muito diferentes daqueles que estou habituada a comer em Portugal.
Adorei!
Talvez um dia, ainda este ano, volte a prová-los. Noutro momento de loucura.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hoje deu-me para isto

Depois do imenso calor que Portugal sentiu tardiamente, parece que o tempo não deixa de pregar partidas. Muita chuva, inundações e estragos. Este ano nem Verão de jeito, nem Outono para relembrar.
Portugal este ano não está a ter muita sorte, isto a todos os níveis.
Mas depois da tempestade vem sempre o tempo da bonança, não é assim? Espero que esta frase também sirva para todos os níveis. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um desabafo

Há dias calmos, há dias stressantes e há dias como o de hoje que, tanto tem momentos stressantes e momentos calmos.
Começou a chamarem-me velha, continuou calmo, tendo vindo alguns problemas pelo meio, ainda sem solução, outros com soluções, não sabendo ainda como este dia irá acabar. Provavelmente a ir para casa debaixo de uma grande chuva.
Sinto que os problemas de hoje não são nada de especial e que mais dia, menos dia, irão acabar por ser resolvidos com uma certa facilidade.
Inerva-me o facto de me inervar com extrema facilidade, achar que uma notícia inesperada representa o fim do mundo. Para além de me sentir assim ainda tenho a proeza de inervar as pessoas que estão à minha volta.
Será que fui sempre assim? Qualquer alteração do meu dia-a-dia faço um bicho horroroso que só o quero ver longe de mim?
Sei que preciso de levar a vida com mais calma. Tentar constantemente que o primeiro pensamento quando encontro um problema seja, "isto tem solução" e não "oh não, e agora o que faço à minha vida?", como em grande parte do meu dia pensei.
Sei que não é o primeiro post que faço a fazer queixinhas do meu feitio, provavelmente não será o último. Tenho tentado controlar-me mas por vezes escapa-me da mão e o stress espalha-se por toda a sala, chegando mesmo até Portugal! Mas a tentativa vai persistir na mudança.

Há imagens que valem por mil palavras

São estas pequenas coisas que me fazem perder a cabeça e desejar ter em casa depois de um dia stessante na escola.
Momentos doces, sem pensar em nada.


terça-feira, 25 de outubro de 2011



Nunca vi tantas vezes seguidas este vídeo. Nunca senti tanta necessidade de o ver como agora, nunca o senti tanto como nestes últimos tempos.
Sinto necessidade de o ver pois é a forma mais simples de vos ver, de relembrar as vossas vozes, os vossos gestos, a vossa maneira de ser, relembrar aquilo que pensavam de mim.
Tenho muitas saudades, saudades que parece que às vezes chagam a sufocar.
Acabo o vídeo, o meu sorriso e o sentido nostálgico permanece algum tempo. As imagens vêm à cabeça como se formassem um novo vídeo, uma nova cronologia. A vontade de um dia voltar a essa cidade cresce, e eu sei, que enquanto vocês lá tiverem eu voltarei.
Não sei como será voltar a Évora depois daquilo que vive e daquilo que estou a viver. Évora, será sempre aquela cidade onde assistiu aos anos mais loucos da minha existência a cidade que me viu crescer a nível académico e a nível pessoal. Foi lá que vos conheci.
Recordo com muita saudade aquilo que vivi, aquilo que senti.
Uma vida intensa, especial e que levarei sempre comigo, tanto no coração, como no computador.
Não quero, nunca despedir-me de vocês, como se um de nós partisse sabe-se tá para onde. Quero sim, que em cada ausência prolongada haja um sentimento de que haverá sempre uma altura que nos encontraremos de novo, que voltemos a sorrir juntos, a viver juntos, a jantar juntos, a beber juntos e a cantar aquilo que sempre cantámos, e sentir que realmente aquilo que vivemos dificilmente esqueceremos, dificilmente perdemos-lhe o sentido, dificilmente deixaremos o tempo dominar.

Um jantar à moda da Estónia






Ontem o jantar foi preparado por quatro pessoas da Estónia. Fizeram estas pequenas delícias, colocaram música típica do seu país e sentámo-nos à mesa.
Para começar, é característico do seu país beber um shot de vodka antes da refeição. Como tal, ofereceram vodka estoniana. Uma vodka igualmente forte mas com um sabor diferente. Para mim era melhor em relação à que estou habituada a beber.
Depois desta coisas boas veio a sobremesa, um bolo com passas, canela e cobertura de chocolate m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o.
Agora, devido à gastronomia apresentada, e à hospitalidade que estas pessoas apresentam, estou curiosa de ir ao seu país.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As mudanças na paisagem

Setembro

Outubro
Começa-se a notar as mudanças da vegetação que tenho na janela do meu quarto.
As folhas caiem, as flores deixam de existir e apenas ficam os ramos a marcar a presença da planta.
A abelha vem e já não encontra o pólen, já não encontra a flor que cheira bem e que se vê à distância.
Tal como a abelha, eu também não voltarei a encontrar a paisagem em que fui recebida em Agosto. Será apenas recordava por fotografias e guardada na memória.
Tal com a abelha, vou sentir a sua falta, vou sentir falta do colorido da flor e da beleza que tinha na minha janela.
Agora são meros ramos que batem fortemente na minha janela quando em dias de vento.
No futuro irão ser ramos carregados de neve...

Reserva Natural em Södra Sandly

Isto de entregas de trabalhos que envolvem projectar algo metem-nos doentes dos olhos. Os nossos dias são literalmente em frente a um ecrã de computador, as nossas noites são a continuação do dia, com o avançar d noite descansa-se e no dia seguinte voltamos a estar em frente a um ecrã de computador.
Os meus olhos deixam de ter a esclera branca para passar a tê-la vermelha, 24 horas por dia. É a loucura ocular.
Bom, felizmente há pessoas que gostam de fazer o bem e proporcionaram um programa de Sábado divertido e diferente à malta.
A actividade existiu no Reserva Natural em Södra Sandly de nome Skrylleområdet. Uma caminhada recheada de aventuras, onde andamos entre festos e talvegues sem no entanto poder perder o ritmo. 15km em 5horas com paragem curta para o almoço.






















sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A capa

Será esta a cara do meu trabalho final.

Lund, foi a cidade de eleição. É daquelas cidades que marcou mal coloquei os pés em seu solo.
Uma proposta que junta o urbano e o rural, que faz conexão dos conhecimentos que cada parte tem para oferecer, tanto aos seus visitantes como para quem mora aqui.
Enfatizar ambos os lugares, modificar estratégias expondo sempre o meu ponto de vista, dando sempre alternativas para as minhas modificações.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um início de dia diferente



Hoje resolvi sair da rotina de levantar, comer e vir para a escola e só sair daqui quando já anoitece.
Hoje levantei-me, fui comprar pão fresco e ficar por casa.
Hoje mais uma vez levantei-me cedo, o trabalho não pede menos, e lá fui eu com a máquina fotográfica na mão comprar o pão para o dia de hoje. No supermercado o pão estava quentinho e o movimento era grande, não com os clientes, mas com a reposição do dia. Vários legumes estavam a ser colocados nas prateleiras, os congelados no seu devido lugar e os chocolates na sua tentadora divisão.
Fui directa à zona da padaria e aí fiquei a escolher qual o melhor produto a adquirir.
Depois de escolhido, contente voltei para casa e a escolha não podia ter sido melhor. Já não estava quente, pois o frio aqui já aperta e o tempo de chegar a casa foi tempo suficiente para arrefecer a minha aquisição. Mesmo assim soube bem, não só o pão crocante, mas o sair da rotina, o sentir que podia fazer mais qualquer coisa pelo meu bem estar, pois o frio é definitivamente um entrave a esse sentimento.
Para estragar os meus planos de ficar em casa pela manhã, veio-me à cabeça que tinha aula de apoio nessa altura. Lá vim eu a correr, neste caso a pedalar a toda a velocidade para não chegar atrasada.
Cheguei 15 minutos antes da aula.
Apesar de ter terminado assim a minha manhã, o seu início é para repetir. Além disso uma coisa ficou decidido nesta manhã: um dos requisitos para a aquisição de uma casa, será ter uma padaria a menos de um minuto da minha habitação.