domingo, 5 de setembro de 2010

Uma tarde entre a Publica e as recordações


Estive hoje no jardim, o tempo passou, a animação depois do calor começou a surgir e o cheiro intensificou-se.
Estava junto ao lago, um som permanente de frescura não deixou de ser sentido.
A revista foi o factor de tempo. Ora passava rápido, ora mais devagar.
À minha frente, entretanto, juntou-se um grupo de jovens que se animavam em dar toques numa bolinha de anti-stress. Estava a vê-los e lá estavam eles todos contentes.
Entre folhas lidas, os patos tímidos entraram dentro de água. Como é calma a sua vida! Será que, apesar de estarem limitados a um pequeno lago onde existe um repuxo, comida e uma casota, são felizes? Acredito que sim.
Estava sentada num banco estratégico: atrás tinha o dito lago, no meu lado esquerdo tinha a visão de um lugar onde outrora te vi a escrever fitas, no lado direito via, ao longe, o lugar onde as tardes eram passadas no meio de jeito e fitas.
Entre linhas paro, olho e recordo cada gesto, cada olhar, cada palavra.
Que falta que me fazes... Que falta sinto das conversas que me acalmavam, das palavras que me encontravam no turbilhão que era/é a minha vida...
De vez em quando um pavão lá aparecia, na sua vida pacata lá se chegavam a mim. Não sei o que queriam ,o que é certo é que lá estavam ao meu lado com algum receio mas sem hesitarem.
Fiquei mais calma, não tanto como os patos ou os pavões mas do meu jeito, calma como consigo, como tento estar.

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