Uma das coisas que gosto mais de fazer nesta vida é viajar.
Conhecer novas vidas, novas culturas, novas paisagens, novas coisas que em Portugal não há.
Quando era pequenina um dos sítios que estava nos meus sonhos ir, era à DisneyLand Paris. Com sorte fui duas vezes, uma com os meus pais e outra com a minha escola.
Lembro-me de alguns momentos vividos em ambas as visitas.
Lembro-me também que na segunda visita fui, sem perceber da sua importância aos jardins de André Le Nôtre. Lembro-me de algumas actividades feitas, lembro-me da grande vista que tínhamos sobre a paisagem projectada por aquele jardineiro, lembro-me da perfeição de cada passagem e de cada canto.
Mas tudo isto visto por um olhar de uma criança de 14 anos, como mais um jardim grande que me apresentavam à frente.
Hoje sei que André Le Nôtre nasceu no ano de 1613 e era filho de um jardineiro da corte francesa. Sei que foi ele quem desenhou vários jardins franceses tais como Vaux le Vicomte, Versalhes e Chantilly. Para a sua época André Le Nôtre foi bastante inovador empregando habilidades de engenharia, tais como a captação de água através da topografia do terreno, combinados com alegorias clássicas e iconografia dando assim origem a uma obra de arte total. Esta abrangia tanto a arquitetura do palácio, como os jardins, onde intersectavam a paisagem circundante por um sistema de vistas, canais e avenidas. Le Nôtre funcionava perfeitamente espelhando não só as relações sociais do período, mas também fornecendo as definições dramáticas para as numerosas festas, apresentações artísticas, espectáculos e encontros sociais. Na época da sua morte, em 1700, Le Nôtre levantou o campo da arquitetura da paisagem para um novo nível de maturidade dando a conhecer a sua ideia por toda a Europa.
Estas imagens mostram vários pontos de vista do jardim de Chantilly, em França.
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