Hoje a noite passou devagar demais.
Voltas e mais voltas na cama como se cada intervalo entre cada uma volta fosse uma eternidade.
Acordei com a música aos altos berros do bar vizinho. Sinceramente não sei o que se estava a passar naquele espaço mas o que resultou dele não foi muito agradável.
Depois da música baixar, acordei novamente com berros, com o barulho da multidão que, sem se conhecerem gritavam uns com os outros, chamavam-se nomes, odiavam-se e andavam à tareia uns com os outros. São nesses momentos que dentro de mim invade o medo das noitadas de curtição e das outras pessoas embriagadas.
Ainda bem que estava em casa, fechada entre quatro paredes. Apesar disso os gritos desesperantes e o barulho arrepiantes de toda aquela cena eram assustadores.
Normalmente quando há um excesso de volume da música do bar alheio, acontece sempre estes finais de noite trágicos, lamentáveis de pessoas que não sabem conviver com pessoas igualmente embriagadas.
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