Há poucos dias, por curiosidade, fui saber mais sobre este assunto do movimento Land Art, que outrora uma professora minha deu nas suas aulas de Estudos Visuais.
A Land Art é um tipo de arte em que "o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra". Surgiu nos finais da década de 1960 num movimento contra à monotonia cultural que se estava a gerar na altura. Como uma arte com a natureza torna-se difícil, ou mesmo impossível, a sua exposição em galerias ou museus.
Dentro deste tipo de arte, destacam-se nomes como Robert Smithson, Sol Lewitt, Robert Morris, Carl Andre...
Não sou muito adepta deste tipo de artes, particularmente se tivermos a falar de obras que em termos de composição e dimensão têm grande escala.
É uma arte puramente estética que interfere com todo o dinamismo natural e relativamente a este tipo de ideias e expressões artísticas, a minha opinião fica aquém deste tipo de obras de arte, na medida em que não considero que seja algo importante à vida humana para justificar os impactos que este tipo de estruturas originam na natureza. Presumo que hajam maneiras mais originais e mais criativas de expressar uma ideia, um sentimento, sem ter que usar a natureza, na natureza.
Penso que hoje em dia não podemos nem devemos "brincar" assim com o paisagem, com o ambiente que nos rodeia, pois se falamos em crise ambiental, por alguma coisa será.
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