Ontem posso dizer que foi um dia bastante especial para mim, não só por estar incluído nos últimos dias que estou a viver em Castelo Branco nesta fase da vida, mas porque vivi experiências novas nas quais, uma delas fazia todo o sentido vive-la agora.
A primeira experiência que tive ontem foi receber uma massagem num Spa. Numa tive muita vontade de experimentar esta sensação, não porque achasse que seria uma má experiência, mas porque o seu custo repele logo a minha vontade de o fazer. Mas como uma das prendas deste Natal foi um voucher que incluía uma massagem de relaxamento de 30 minutos, lá fui eu entusiasmada e curiosa para viver esta nova realidade para mim.
É como quem diz "primeiro estranha-se, depois entranha-se" e o que é certo é que eu primeiro estranhei (o ambiente, a música, a ausência de luzes), mas no final fiquei fã. Quando saí da clínica parecia que tinha regressado de um outro mundo. Senti-me leve, relaxada e muito bem comigo própria.
Fiquei a adorar esta arte e quem sabe, na minha nova vida, não faça disto um hábito mensal.
A segunda grande experiência foi ter regressado à minha primeira discoteca, a Discoteca Repvblica.
A primeira vez que fui a uma discoteca na vida, tinha aproximadamente 11 anos e fui acompanhada pelos meus primos. Lembro-me que ia com umas calças bege, um top rosa e que a bebida escolhida por eles tinha sido uma batida de coco. Recordava-me da pista, que entretanto sofreu alterações, recordava-me do bar, das mesas que havia perto dele, e recordava-me da piscina. A noção de espaço num todo não tinha, nem me recordava como era.
Fiquei surpreendida pelo tamanho, pois esperava algo mais fechado, mais contido.
Gostei daquilo que vi. Gostei do ambiente, embora ficasse surpreendida com as idades com que os jovens vão, hoje em dia, para as discotecas. Na altura que fui, há 25 anos atrás, foi uma situação isolada e no qual fui acompanhada por pessoas alguns anos mais velhos que eu. Hoje vê-se jovens de tenra idade a irem, com os seus grupos da mesma idade, para estes locais no qual sempre tive em conta que eram lugares para maiores de idade. Fora esse pequeno pormenor, foi uma noite de muita dança, ausência de bebida (pois estava a conduzir) e de convívio.
Adorei (re)viver este local que pouco ou nada me conhece mas que, independentemente das voltas que a vida dê, será sempre um local que recordarei sempre com muito carinho.
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