segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Correr... por necessidade


Nunca fui menina de grandes corridas. Aliás, não gosto de correr. Corro porque gosto da sensação do depois de correr. Por isso corro. Para (re)descobrir essa sensação. 
Sensação de cansaço.
Sensação de ter chegado a determinado objectivo.
Sensação de liberdade.
Ter um momento entre o meu eu e o meu corpo.
É na corrida que conheço os meus limites, que me encontro, que paro a rotina da minha vida, que deixo as preocupações do dia-a-dia para trás e me foco em algo que até àquele momento está fora dos meus pensamentos, eu.
Ultimamente a necessidade de correr tem sido maior. Não sei se está relacionado com o stress do café, ou da necessidade que o meu corpo tem em fazer exercício. Não estou inscrita em ginásio desde Maio e durante as férias, pouco ou nada fiz. Dado a estes aspectos, e estando eu habituada a fazer exercício físico, é completamente compreensível que o meu corpo e a minha mente implorem por desporto.
Desta feita, quando posso, vou dar um esticam às pernas, refugio-me num lugar e corro. Corro sem destino definido, corro até onde as minhas pernas me deixarem. Não desisto e sigo.
Há tempos fiz 4 km, a semana passada fiz 6 km e este Domingo fiz 9 km. Não sei se no próximo Domingo vou poder correr mas numa próxima oportunidade, não quero ficar abaixo deste valor. 
Como referi, não gosto de correr, mas adoro a sensação do depois do correr. E quanto mais o fizermos, melhor nos sentimos, melhor nos conhecemos e melhor é o nosso bem estar.

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