Hoje levantei-me cedo, mais cedo do que quando ia para as aulas, e fui para a praia.
Como não tinha carro, e a praia ainda fica longe da minha casa, fui de transporte. Eram 8:00 já eu estava, com a merenda e a toalha na mochila pronta a embarcar na aventura.
A camioneta não estava muito cheia, mas como sol apertava, o belo do portuga não dispensou o chapéu e a geleira.
Jovens que se levantassem para ir à praia a esta hora da manhã não vi. Vi foi mães a levarem as crianças para o divertimento, avós a levarem as suas netas e claro, pessoas mais velhas sozinhas ou acompanhadas de amigas.
Com o sol a bater-me na cara e com o tremelique da camioneta, bem que o belo do sono veio até mim.
Depois de uma hora e meia de trajecto, mal saí do autocarro veio logo aquele cheiro a mar que tanto já tinha saudades.
Segui...
Chegando à praia, lá fui eu arranjar um espaço jeitoso para aí ficar o resto da manhã.
Ora de barriga para cima, ora de barriga para baixo, de vez em quando o corpo pedia banho.
Ao meio-dia senti que, para primeiro dia de sol na praia, sair a esta hora era uma boa solução.
Li o meu livrinho numa sombrinha e as 13:30 lá estava eu de regresso a casa, desta vez satisfeita por ter estado uma linda manhã de praia.
Durante esta semana, as minhas manhãs irão ser assim. A única coisa que diferem desta, é que irei de carro. O transporte é bom, mas com o carro volto a ter a minha liberdade, posso acordar mais tarde, o tempo de viagem é consideravelmente menor... e o mais engraçado é que ao ir com o carro, a viagem fica mais barata!
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