quinta-feira, 14 de julho de 2011

Uma realidade ridícula


Para acabar o primeiro ano de mestrado em Arquitectura Paisagista, tenho trabalho que me ocupe todo o tempo até dia 22 de Julho.
Os meus dias até essa data não passaram muito da rotina entre casa, trabalho e universidade, casa, trabalho e universidade.
Por vezes sinto que tenho que ser uma autentica máquina, sem sentimentos, sem vivências, sem vida social.
Exigem trabalhos e é disso que temos que orientar a nossa vida.
Professores exigem, nós temos que o fazer sem muitos rodeios.
Ainda ontem estava a escrever umas notas quando dei por mim a divagar os meus pensamentos para longe daqui, muito longe até. E de repente dei por a mim a dizer para mim própria: "Raquel, pára com isso, concentra-te porque tu não tens tempo de divagar e entrar em sonhos. Vamos masé parar e concentra-te novamente. Vá lá!"
Acho este pensamento ridículo. Acho que esta realidade que nos impõem um autentico lixo. Não temos tempo de digerir aquilo que fazemos e aprendemos, não temos tempo nem para ler um livro, da área, ou não, sentados numa esplanada.
Trabalho é a palavra de ordem no nosso dia-a-dia..

(Aquilo que me está a acontecer: Penso que a minha amigdala quer afirmar-se. Se tal se confirmar, tenho que ir à farmácia dizer ao farmacêutico os meus sintomas, para ver se ele me dá alguma coisa porque eu não consigo, não posso e não tenho uma manhã disponível para perder no hospital).

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