Quem tem uma porta aberta ao público tem sempre alguma história caricata para contar.
O meu pequeno negócio não é excepção.
Se num dia não é uma história para contar, no dia seguinte aparece-me uma personagem que me deixa de boca aberta.
Há dias (mais ou menos a 19 de Fevereiro) um senhor, que de vez em quando vem cá, veio e pediu-me para ficar a dever um café. Até aqui não é nada que me admire, pois não é assim tão raro as pessoas ficarem a dever um café. O particular deste pedido é que o senhor em questão pediu-me para ficar a dever até dia 10.
- Vai pagar-me este café daqui a um mês?!? - perguntei eu.
- Não... São três semanas - respondeu ele.
Bom... Esta deixei passar, dia 10 de Março vamos lá ver se me paga ou não.
Ontem, passou por aqui e pediu-me para utilizar a minha Internet e o meu computador para formatar a sua pen. Tendo em conta que o computador que tenho na loja é este, que tem o programa de registos, vou às minhas contas e bla bla bla, não deixei, porque não o conheço e também não conheço os vírus que a sua pen poderia trazer a este aparelho que tanta despesa já me deu.
Depois de eu ter-lhe negado, deu-me a sugestão que poderia ter um ou dois computadores no café para ele poder usufruir. Ou seja, tornar o café em Cybercafe. Dessa forma, continuou ele, poderia utilizar o computador e a Internet, pois não tem Internet em casa, e assim consumia um café. Quando eu ouvi isso só me apetecia responder-lhe "quando você pagar-me o café penso na sua sugestão...".
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