domingo, 2 de outubro de 2016

A minha estreia na meia maratona

Às 7:10 o despertador toca. De tão cansada que estava, nem deu espaço para ter uma noite mal dormida devida a nervos. À medida que hoje o tempo ia passando, o nervoso miudinho e a ansiedade iam, aos poucos, ocupando o seu lugar. Nada de mais, nada que a adrenalina deste dia não desse conta do recado. 
10:30 e a corrida começa. Tive sorte com o tempo, pois não choveu e a temperatura não era extremamente quente.
Durante a corrida... Soube bem cada garrafa despejada em cima de mim e os bombeiros a refrescarem a malta; soube bem o povo a aplaudir; soube bem ir ter com uns turistas para bater mão com mão; soube bem o estrangeiro a acompanhar-me durante uns bons km's; soube bem sentir o espírito de uma meia maratona; soube bem cada palco montado com música ao vivo...
Óbvio que nem tudo foi bom, perto do km 18 quebrei, doíam-me os pés, os joelhos, as pernas... Mas nesse momento, ali, não podia parar, quebrar o ritmo. Abrandei e segui, pois a meta estava perto e parar não era, de todo, a melhor opção. No final, a poucos metros da meta, tudo valeu a pena. Veio de dentro uma satisfação pessoal, um alívio de dever cumprido, uma felicidade que, só nos faz pensar na próxima.
Soube tão bem que eu, sem dúvida, não vou ficar por aqui!




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