Primeiros 10 km.
Primeiros 21 km.
Primeiros 30 km.
Primeiros 42 km.
Os primeiros 10 km foi um sacrifício, foi uma vitória, foi uma alegria. Fiquei eufórica com a conquista. Só pensava nos dois números que tinha acabado de conquistar. Fiz num percurso onde de bicicleta já o sabia de cor.
Hoje faço 10 km num qualquer treino diário.
Há dias passei a barreira dos 21 km. Custou, posso dizer que não foi fácil, houve uma altura em que só me apetecia andar, simplesmente caminhar. Mas continuei pois a meta estava perto, e desistir de correr, não seria, de todo, a melhor opção. No entanto, e mesmo assim, após cruzar a meta, acabo com um sorriso como se tivesse feito a coisa mais fácil do mundo. Não foi a mais fácil, mas deu-me uma felicidade imensa por a ter conquistado. O recorde foi batido, o objectivo foi alcançado, e isso sabe tãooo bem!
A adrenalina continua nos dias seguintes, inscrevo-me em mais uma meia maratona, programo uma futura maratona e com isso volto-me a inscrever no ginásio.
Nunca pensei ter nos meus planos fazer uma maratona, sempre achei que isso é para os fortes (e é, de facto), mas o que eu também acho é que, para ir para uma maratona não posso basear os meus treinos só na corrida, o ginásio é algo de igual importância, pois é lá que vou fortalecer o corpo para aguentar tal distância.
Hoje fui à minha estreia no ginásio, fiz uma aula, já que para ter o meu plano de treinos, primeiro tenho que ser avaliada. Foi uma aula dedicada aos glúteos e pernas. Com as pernas ainda meio doridas da prova, não me fiz de fraca e levei a aula até ao fim, pois espírito de sacrifício, disse a instrutora, os corredores têm, e muito.
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