segunda-feira, 2 de abril de 2012

Portugal no seu melhor

Hoje fui até à Universidade do ISCTE para assistir a uma conferência sobre o tema que estou a abordar no meu estágio. Por ter um programa muito apelativo tive que pagar bem por ele.
Para que a conferência não ficasse ainda mais cara, optei por levar o meu almoço e, na altura de comer, sentei-me no refeitório da escola juntamente com as raparigas que iam comer na escola para assim poder ter companhia.
No final da refeição descobri que, se por acaso o homem que gere o espaço do refeitório visse que eu estava a comer a minha sandes nas cadeiras do refeitório ele chateava-se com as suas trabalhadoras.
Mais tarde, fui falar com aquela que me informou sobre tal situação e perguntei-lhe se nas mesas do café no piso debaixo, espaço este também da Universalidade, poderia comer a minha sandes. Disse-me que não. Então voltei a tentar e perguntei-lhe onde, naquela Universidade, poderia comer a minha sandes. Disse-me que não sabia. Perante estas respostas conclui a minha abordagem dizendo-lhe que compreendia a sua posição, que não iria voltar a comer a minha sandes no refeitório, mas que não entendia como é que numa Universidade pública, onde se paga uma fortuna para se estudar, onde muitos estudantes não têm hipóteses de ir almoçar a casa deixam que situações como esta existam. 
Sinceramente não entendo!

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