O pessoal começa a ir embora, uns de vez, outros apenas para ir passar o Natal a casa. Mesmo regressando, o facto de se ir embora é motivo para as festas começarem a existir com mais frequência e a serem mais requisitadas. Ontem fomos até ao Pub.
Muita gente lá estava, uns bens vestidos, outros nem por isso mas lá estavam, todos alegres.
Aqui, as saídas à noite e o modo como o fazem é bastante diferente daquele que estou habituada. Aqui, quando se sai, saísse com se fossemos para um jantar de gala, onde os homens vão de gravata e as meninas de salto e vestido, as danças, tenham elas o ritmos que tiverem, vê-se sempre casais a dançar, a rodopiarem ao ritmo da batida da música, e o DJ de ontem, fora as escapadelas para as músicas mais calmas, portou-se lindamente. É engraçado ver esta diferença de culturas quando toca à parte boémia da vida. Enquanto que saídas para nós é uma coisa banal, onde entre agressivas e calmas, encaramos como algo não muito formal, um acto de descontracção, aqui eles encaram sempre como "A" saída, e as reacções, as vestes, as atitudes revelam como se fosse mesmo a última saídas das sua vidas. Esta maneira de viver e de ver uma noitada tem os seus pós e contras, não crítico apenas constato. O que é certo é que, de entre as vestes formais, as duas portugas estão de botas e ténis, a beber a sua bebida, a sorrirem e a dançarem, porque a verdade é que, falta muito pouco para deixarmos estes hábitos, o falar alto na certeza que ninguém nos percebe, estas pessoas e regressar à nossa terra.
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