quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Passagem de ano

Mais um ano termina!
Um ano que me fez crescer, que tal como outros trouxe-me felicidade, trouxe-me momentos menos felizes, tornou-me uma pessoa mais completa.
Um ano especial que irei juntar àqueles que já passei.
Mais um ano que termina!
Mais uma vez a amizade terá lugar nos últimos momentos.
Mais uma vez a amizade terá lugar nos primeiros momentos do próximo ano.
Mais um ano que chega ao fim!
E que o mar, a terra e o frio de uma noite testemunhem a alegria dos abraços dados com ternura àqueles que queremos bem.
Figueira da Foz, mais uma vez o nosso porto de uma boa passagem!

Os saldos

Quem não gosta dos saldos?
Quem não gosta de gastar menos por uma peça?
Eu gosto dos saldos, mas infelizmente é raro nesta época comprar seja o que for. Primeiro porque sou uma pessoa muito esquisita quanto à escolha das peças de roupas, e segundo porque não gosto de muita gente à minha volta e esta altura atrai bastante pessoas para dentro das lojas. Assim sendo, prefiro ir às compras nas outras alturas do ano.
Mas como agora é raro vir a Lisboa, resolvi levantar-me cedo e ir aos saldos.
Ideia brilhante pois as lojas estavam tão vazias que só me apetecia pôr-me a dançar e a pular por entre as mesas e cabines.
Para além de sapatos e roupa, houve uma coisa que me sobe particularmente bem comprar uma vez que já não o fazia há muito, muito tempo.
Comprei um CD.

Quando cheguei a casa a primeira coisa que fiz foi abrir o plástico, pegar no CD, ver os desenhos, ver os panfletos, enfim, sentir aquilo que realmente tinha falta.
Comprei este CD.
Até agora estou a gostar. E até foi uma bela compra, pois inicialmente custava 25€ e eu adquiri-o por 5€.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

De volta à cidade

Hoje vim da Terra.
O frio, o Sol, o cheiro a lareira, o som dos pássaros e o caminhar pela calçada deixo para trás encontrando-me neste momento no quentinho do meu quarto.
Foi pouco o tempo que aí estive, mas nunca o tinha vivido assim. Sempre fui pelo prazer de ir, pela falta que aquela terra me faz. Pelas recordações, pelas pessoas, pelo sentimento que a envolve. Desta vez a ida foi por trabalho vivendo-a de maneira diferente. Convivi mas trabalhei. Vivi mas aprendi.
Agora estou de volta.
Apesar de apenas 24h de estadia, fez-me bem o ar, a paisagem, o clima e a harmonia do campo.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Véspera de Natal

Ontem foi véspera de Natal.
Ontem a família veio encher a casa.
Ontem houve a distribuição das prendas.
Ontem o Pai Natal veio compor a nossa Árvore de Natal.
Ontem o meu irmão e a minha mãe fizeram anos.





Mas em contra partida, ontem senti-me um pouco desiludida com aquilo que via à minha frente durante a troca de prendas.
Comecei a pensar naquilo que recebia quando era pequena, comecei a recordar a importância em termos de quantidade e qualidade que as minhas prendas tinham perante todas as restantes por ser uma criança.
A minha conclusão foi que não havia nenhuma. Lembro-me de receber aquilo que cria, mas também me lembro que havia muita coisa que não passava da lista de pedidos.
Hoje e perante aquilo que vi, ontem fiquei um pouco desiludida.
Será que sou eu que tenho um pensamento antiquado?
Mas é antiquado pensar que é absurdo oferecer uma PSP2 portátil a uma criança de 4 anos?
Será antiquado pensar que é absurdo que as crianças sejam mimadas não só pela quantidade mas também pela qualidade?
Aquilo que vi ontem foi o consumismo e o exagero que estas mães de hoje em dia têm perante os caprichos dos filhos.
Aquilo que vi ontem foram os filhos inicialmente a ligarem mais aos brinquedos mais simples, foi a não ligarem a todos os que receberam. 
Penso que não é necessário tanto consumismo, tanta fartura.
Não acredito que estas crianças sejam melhores ou que tenham uma educação mais correcta por terem aquela quantidade de brinquedos. Até pelo contrario, para mim tudo reverte contra as próprias crianças. Só espero que a linhagem de pensamentos não aconteça.
Bom, se por acaso o meu filho tiver aquela quantidade toda de brinquedos, fica aqui escrito que doou os brinquedos a mais!  

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Amanhã vou para casa


Hoje quero ir para a cama cedo.
Quero que o dia seja curto e a noite bastante longa.
Quero dormir bem quero que o tempo passe rápido.
Amanhã irie para casa.
Amanhã finalmente vou sentir o quentinho do meu lar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O mundo de Heidi



Quem não conhece o mundo ingénuo da Heidi?
Quem nunca viu e se deliciou com as suas perguntas, com as suas aventuras entre as montanhas e o prado verdejante?
Eu felizmente quando era pequenina tive a colecção da Heidi e do Marco e adorava ver. Via vezes sem conta sem nunca me cansar.
Sem guerras, sem maldades, sem armas... Somente a alegria e as dúvidas do dia-à-dia de uma criança é que contam.
Por mim, nunca sairia do mundo da Heidi!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E quando pára de chover?



Hoje o dia foi passado debaixo de chuva.
Não sei se é a abundância que esta faz questão em manter-se nas nossas vidas, o que é certo é que já não consigo encontrar a harmonia que existe quando ouvimos a chuva a bater nas telhas e nós nos encontramos enrolados num cobertor a ver um filme e a comer pipocas.
Não vejo a hora que isto pare e que o sol volte a existir nos nossos dias. 
Já sinto a sua falta! 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

(Re)Viver um colega de escola



Por mais que o tempo passe, há contactos que não se perdem. Há conversas que nunca mudam e olhares que nunca mais se viram.
Conheci-o no secundário onde optámos seguir a mesma vertente.
Hoje sei que a sua grande paixão são as Polaroid's e delas faz o seu instrumento de vida.
Adorei este vídeo dele e resolvi partilhá-lo.

Palavra não



Odeio a palavra NÃO por raramente a conseguir dar como resposta!

A visitar...

Uma das coisas que gosto mais de fazer nesta vida é viajar.
Conhecer novas vidas, novas culturas, novas paisagens, novas coisas que em Portugal não há.
Quando era pequenina um dos sítios que estava nos meus sonhos ir, era à DisneyLand Paris. Com sorte fui duas vezes, uma com os meus pais e outra com a minha escola.
Lembro-me de alguns momentos vividos em ambas as visitas.
Lembro-me também que na segunda visita fui, sem perceber da sua importância aos jardins de André Le Nôtre. Lembro-me de algumas actividades feitas, lembro-me da grande vista que tínhamos sobre a paisagem projectada por aquele jardineiro, lembro-me da perfeição de cada passagem e de cada canto.
Mas tudo isto visto por um olhar de uma criança de 14 anos, como mais um jardim grande que me apresentavam à frente.
Hoje sei que André Le Nôtre nasceu no ano de 1613 e era filho de um jardineiro da corte francesa. Sei que foi ele quem desenhou vários jardins franceses tais como Vaux le Vicomte, Versalhes e Chantilly. Para a sua época André Le Nôtre foi bastante inovador empregando habilidades de engenharia, tais como a captação de água através da topografia do terreno, combinados com alegorias clássicas e iconografia dando assim origem a uma obra de arte total. Esta abrangia tanto a arquitetura do palácio, como os jardins, onde intersectavam a paisagem circundante por um sistema de vistas, canais e avenidas. Le Nôtre funcionava perfeitamente espelhando não só as relações sociais do período, mas também fornecendo as definições dramáticas para as numerosas festas, apresentações artísticas, espectáculos e encontros sociais. Na época da sua morte, em 1700, Le Nôtre levantou o campo da arquitetura da paisagem para um novo nível de maturidade dando a conhecer a sua ideia por toda a Europa.
Hoje, com os conhecimentos que tenho gostava de voltar. Gostava de abordar aquele espaço e comparar aquilo que me lembro com aquilo que sei agora. Gostava de voltar e viver mais uma vez aqueles jardins.
Estas imagens mostram vários pontos de vista do jardim de Chantilly, em França.





domingo, 19 de dezembro de 2010

Haja respeito pelos animais e pelo mundo em que vivemos


Somos seres de relações. Somos das relações que fazemos. Somos aquilo que construímos.
Considero o Homem um ser egoísta. Um ser que apenas olha para a sua espécie esquecendo-se que, para sobreviver, precisa e necessita que outras espécies vivam com ele neste mundo.
Quem lhe disse que tem mais direitos em usufruir dos recursos naturais do que um leão?
Quem lhe falou que podemos matar um coelho por gozo e não por necessidade alimentar?
Quem lhe deu o direito de poluir o meio aquático se dentro dele existem seres que dependem deste meio para viver?
Somos animais que vivemos em comunidade, comemos para viver, temos instintos de sobrevivência e temos a preocupação de manter em segurança a continuidade da nossa espécie, tal e qual como todos os restantes animais que habitam a terra.
O que afinal temos a mais dos restantes?
Raciocínio? Consciência?
Penso que isso não justifique o mal que estamos a fazer, o atrofio ambiental que estamos a causar. Em vez de usarmos esse dom que temos a salvaguardar as potencialidades naturais, estamos a fazer exactamente o inverso.
Haja inteligência da nossa parte! Haja respeito por quem vive connosco! Só assim poderemos construir um mundo melhor.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Por um momento...



"Só pode voar quem arriscar cair
Só se pode dar quem arriscar sentir
Abraça-me bem!"

Chegámos à grande época de consumismo.
Chegámos à época em que toda a gente dá e recebe.
Os centros comerciais cheios. A música sublinha a época natalícia que mais uma vez estamos a viver.
A crença de que o pai natal existe vai ficando cada vez mais para trás onde se transformou num passado bom de uma criança feliz.
Hoje o sentimento é outro. Hoje o olhar para esta época é de satisfação de reunir a família, ver as crianças com a mesma atitude que tivemos em tempos, os doces que só nesta época se fazem e a mesa posta digna desta data.
Sei que daqui a alguns anos este sentimento volta a modificar-se mas enquanto isso não não acontece... vou curtindo esta altura como uma jovem universitária que ainda sou!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Finalmente as fotos do jantar de curso

Nós a bebermos à vida! Falta aqui alguém...

Gostei do ar do homem, o ar timido do Francisco, brincalhão do João e do ar garanhão do Ricardo.

O que o alcool fez a este pobre rapaz! d=

Eu e as minhas afilhadas lindas!

E claro, o bolo da Cagoitinhas!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma ferida a fechar


A ferida abriu e ficou feia
Dor, algum pus e algum mau estar foi o que resultou dessa abertura.
Olho-a e só quero esquecer que existe. Mas ela provoca ardor forte.
Quero desfazer-me dela agora!
Pego numa linha e numa agulha e começo a coze-la.
Cozer bem para não voltar a abrir. Assim tenho a certeza que não voltará a abrir-se para me provocar novamente um sentimento sofredor.
Sei que vai ficar marca. Sei que quando olhar para ela a dor não se encontrará, mas sei que a marca sempre permanecerá.
Fechar rapidamente e deste modo tão grosseiro foi a forma mais eficaz de me proteger da sua dor.
Neste momento só quero mesmo esquecer a sua existência!
Só quero continuar a percorrer o meu caminho!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Feliz Natal



A quem passa aqui e segue os meus passos
Um Feliz Natal!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sol da energia, luz da fantasia

"O Sol e a Lua giram de noite e de dia
Vão brincando às escondidas com a Terra
O Sol fornece à Terra toda a energia
E a Lua, os seres humanos ali gera."

Sol que sustenta a vida
Aprecia cada momento terreno
Gera o movimento e a alegria
Cria momentos de reflexão.

Lua, a fantasia que emana
A beleza do seu máximo
A sua energia nocturna
Que a tantos encanta e cega.

Quero Sol
Quero o poder da energia que ele oferece
Das brincadeiras que ele inspira
E da veracidade que ele proporciona.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quarto só para mim

Estou a sentir aqueles poucos momentos
Aqueles momentos que o quarto é só meu
Em que o tenho só para mim.
Pôr e dispor ao meu jeito durante poucos dias.
Posso estar só comigo,
Posso ter os meus horários.
Posso estar sentada na cama até me vir o sono.
Gosto de partilhar o quarto para dar valor a estes momentos
Gosto de partilhar o quarto para não me sentir só
Gosto de partilhar o quarto para depois voltar a estar sozinha.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Torradas com galão

Há manhãs difíceis.
Há manhãs que só o levantar já cria algo devastador dentro de mim.
Quis dormir mais e consegui.
Quis chegar a horas e não consegui.

Hoje lembrei-me de alguém
Hoje fiz o seu ritual

Hoje tirei o desejo do meu pequeno-almoço ser uma bela torrada com um mega galão feito pelas senhoras lentas do bar da Universidade!
O quanto me soube bem...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Silêncio


Silêncio que não acho, não encontro, que não procuro
Silêncio de pensamentos
Silêncio de uma sala vazia

O sino toca alertando para o dia seguinte
Os pingos teimam em cair das telhas pesadas, cansadas
Estou sozinha e o silêncio teima em não vir

As vozes vêm e vão como se tivessem sós
A porta bate como se viesse alguém
Passos se ouvem do outro lado da porta
De entre os segundos que passam, continua a busca do silêncio

Será que ele existe?
Será que há o vazio do som?
A ausência total da realidade ao nosso redor?

Penso que busco o impossível
Este para comigo

Há o silêncio de uma realidade, de um momento
Não há o silêncio puro, aquele silêncio que nos dói e nos incomoda
Haver silêncio é não haver vida, é o vazio que nos cerca, é o vazio em nós.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma folha quere-se de alguém



Uma folha branca quer ser lida
Uma folha branca quer ser útil
Quer dar um sorriso, quer contar uma história, quer conter uma lágrima
Uma folha branca quer ser única
Quer ser vermelha, verde ou amarela
Quer aquilo que eu quiser, que tu quiseres, que nós quisermos
Quer deixar de ser livre para se prender
Prender a uma ideia, a um desenho, a uma palavra
Prender-se àquilo que nós quisermos que ela se prenda
Uma folha não se quer uma mera folha. Quer-se em palavras, em mensagens
Percorrer o mundo dando as boas novas, transmitindo saudades e esperanças
Tão nobre são essas folhas
Tão desejadas e cada vez mais raras.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Inspirar-me e ganhar forças no meio rural

Cada vez mais cresce o desejo de um dia ter a minha vida fora da grande cidade. Cada vez mais fascina-me a natureza, como ela se complementa com todas as suas partes e como ela é tão bela. Impressionante o tesouro que temos ao nosso lado, as mutações constantes que nos fazem delirar e que todos fogem como se de um monstro se tratasse.
É no meio rural que quero viver, produzir aquilo que consumo, ter paz, ter uma vida mais saudável e mais económica.
Num mundo cada vez mais artificial, não quero ser tendência, quero ser diferente, quero olhar para o que me rodeia de forma diferente, de forma mais aberta.
Uma paisagem que a tantos inspira, tanto a nível literário, como pitoresco... só quero viver no campo!

Uma das músicas que mais gosto de ouvir

sábado, 4 de dezembro de 2010

E faz uma boa viagem...

"Acho que um dos mais belos momentos na vida do ser humano é a partida para uma viagem distante, em terras desconhecidas. Libertando-nos, com um pequeno esforço, dos grilhões de Hébito, do peso do chumbo da Ratina, do manto das preocupações e da escravidão da casa. Sentimo-nos felizes, uma vez mais.
O sangue circula com rapidez da infancia...
Uma viagem, com efeito, faz apelo à imaginação, à memoria, à esperança - as três graças do nosso ser mortal."
- Sir. Richard Francis Burton

Está frio

Em Évora o frio já vem com toda a força.
As orelhas gelam, as calças são finas demais para conseguir aquece as pernas, não sinto o nariz e os pés só mesmo em casa.
Está frio em Évora, e as noites estão pouco apelativas ao convívio.
As manhãs são bem vindas debaixo dos lençóis e as tardes perto de um aquecedor.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sempre o mesmo dilema


Não sei o que odeio mais, se a disciplina de Projecto ou se os próprios professores de Projecto!
Mais uma vez a disciplina não correu bem, mais uma vez eu perdi as esperanças de um dia ser boa a projectar. A minha sorte é que só voltarei a ter esta cadeira para o próximo semestre.
Bem vistos sejam os meses que por aí vêm!