quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comentar a música




Há tempos ouvi um artista, penso que foi Miguel Araújo, dizer que a partir do momentos que deixa sair a música do armário e a torna pública, a música deixa de ser dele para ser de todos os seus ouvintes. Quando ouvi este afirmação, este pensamento, não entendi o seu significado pois, por mais que a música desse voltas e voltas ao mundo, o que não é pouco, na minha opinião, a música seria sempre dele, pois foi ele que a fez nascer, deu à luz, e fez com que ela crescesse. Mas a música é como os filhos. No início da sua vida, quando estamos a ajuda-los a crescer, a desenvolver as suas defesas, os filhos são de quem os fez. Quando se tornam adultos, os filhos deixam de ser dos pais para começar a ser do mundo. Assim é a música.
Interpreto-a como quero, oiço-a quando quero e dou-lhe um toque personalizado, que pode não ser o mais bonito e o mais afinado, mas naquele momento a música passa a ser minha, passa a fazer parte do meu momento.

Uma múscia



Não é que sofra de insónias mas não tem passado nenhuma noite sem que oiça o drama da insónia cantada por Filipe Pinto.
Gosto tanto tanto!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pérola #15

Assim vivo

O regresso estava marcado e a ansiedade de partir começou a crescer.
A partida de Lisboa fez-se tarde mas não demais para impedir de ver as cores da terra que sempre me acolheu bem.
O cheiro
O som 
A paisagem

Poucas mudanças senti quando cheguei. A paisagem reconheci e fez-me recordar as histórias passadas dentro desta terra.
As caminhadas salgadas e cansadas, as cervejas bebidas e o pôr-do-sol que assinalava a despedida de um dia de calor cheio de banhos, tudo isto foram um dos retratos das estadias aqui passadas.



O pessoal pouco mudou.
Sorrisos novos, sorrisos conhecidos, todos eles deram as boas vindas. O regresso foi feito com um bichinho no estômago.
A música ao vivo, as danças e as cantorias foram os momentos que mais nostalgia me trouxeram. Há anos que não as sentia assim, com eles.



A pose característica do Bala

Como tudo na vida, o que é bom passa rápido e o adeus foi algo que obrigatoriamente teve que vir.
Dissemos adeus aos amigos, à paisagem, com um "até breve".


Será mesmo um "até breve" porque voltar a ficar anos sem vir a esta terra não voltará a acontecer! Porque não quero, porque não gosto, porque não quero fazer disso regra na minha vida. Quero fazer destas visitas, destas companhias, uma das minhas prioridades.

domingo, 27 de maio de 2012

Já cá canta

Por fim já o tenho na mão. 
Um CD que vale mesmo a pena comprar e ouvir a qualquer hora do dia.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Chegou a época oficial das cerejas...



...E eu não vejo a hora de poder fazer esta pequena delícia!

A correr a correr

Começou a semana, começaram as corridas e começaram as novidades.
Depois de um dia de trabalho com novo desafio pela frente, fui a correr ter com os meus amiguinhos de Évora que vieram visitar esta cidade linda. Muita conversa, muitos sorrisos e muita saudade que ali ficou atenuada.
Depois do adeus tristonho, a corrida pela natureza foi o próximo passo.
Fui até ao Monte de S. Martinho onde tenho uma vista privilegiada para a cidade, para as ruínas do Castelo e para as aldeias que cercam este lado da cidade.
Uma corrida que durou cerca de 1h30m com 12 km's feitos.
A este ritmo, chego ao final desta minha temporada nesta cidade e apta a fazer a meia maratona.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Depois da chuva

Este fim-de-semana fui à terra.
Tempo instável foi aquilo que me esperou.
Se até às 18h esteve um sol lindo de apelar à manga curta e ao trabalho ao ar livre, a partir desse hora, foi chuva grossa com direito a granizo.
Uma chuva que veio para estragar, ainda mais, os frutos da época.
Durante:


Depois:



terça-feira, 15 de maio de 2012

Não chegou o Verão mas...

Sem ir à praia e sem ter chegado o Verão, ontem fui para casa com um escaldão no braço e com o top marcado na pele.
Não chegou o Verão, mas já senti efeitos dele.
Não senti a praia, mas tenho que pensar em ir para tirar as marcas acumuladas, tanto das minhas visitas ao exterior em trabalho, como das minhas corridas à volta da cidade.

domingo, 13 de maio de 2012

Do ditado popular à realidade

"Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé."
Já não vou a casa há quase dois meses e com isso a saudade começa a apertar. Hoje o meu irmão voltou à sua realidade deixando o seu espaço, ocupado temporariamente, nas terras albicastrenses.
Ainda não há certezas da data do meu regresso a casa. Talvez no final deste mês, talvez no próximo, o que é certo é que estou na recta final desta minha temporada na cidade de Castelo Branco. Estou certa que vou acabar com vontade de regressar à casa da mãe, mas ao mesmo tempo com imensa pena de ter que deixar desta cidade magnífica. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

É impressionante como o clima altera a disposição das pessoas!

Por aqui, tudo fala, tudo ri, tudo está de bem com a vida!

Finalmente calor

Finalmente as temperaturas começaram a subir. Os passarinhos já se ouvem e a sombra das árvores já sabem bem.
Por outro lado, com o tempo tão bom que está lá fora, nota-se muito mais as condições em que trabalho. Com um tempo tão bom e eu a trabalhar debaixo de terra, ao mesmo nível do parque subterrâneo. Não vejo o sol, não vejo o movimento das ruas nem a alegria das pessoas. 
Ontem ainda tive sorte porque passei a grande parte da minha tarde na rua, no meu novo local de projecto. Ouvi os pássaros, senti o vento e apreciei a natureza.
Para terminar o meu dia em beleza ainda fui para casa com estas duas relíquias: dois pães caseiros que me souberam pela vida quando o dia de trabalho terminou.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Segunda-feira sem carne

"Meatless Monday" é a campanha que está a arranca em Portugal com o intuito de sensibilizar as pessoas do impacte que os nossos hábitos alimentares têm nas alterações climáticas que hoje em dia tanto nos preocupam. Esta campanha já existe em 24 países e baseia-se em não ingerirmos carne uma vez por semana, neste caso às Segundas-feiras. Esta mudança dos hábitos alimentes influencia na protecção ambiental, na saúde e até na carteira, pois comprar vegetais torna-se mais barato do que comprar um naco de carne.
Paul McCartney e as suas filhas são uma das caras deste "Meatless Monday" que afirma, no site www.meatfreemondays.com, "estamos a dar grandes passos para a redução dos problemas ambientais associados à industria pecuária. Além de darmos um impulso à saúde, com a vantagem adicional de que os vegetais custam menos do que a carne."
Esta iniciativa vem divulgar e realçar valores extraordinariamente preocupantes no que diz respeito ao sector pecuário. Como diz Paulo Borges,mentor da iniciativa em Portugal, "a pecuária intensiva é responsável por 18% da emissão de gases com efeito de estufa, como o metano, que contribui para o aquecimento global 23 vezes mais do que o dióxido de carbono. cerca de 70% do solo arável mundial destina-se a alimentar gado e 70% da desflorestação da selva amazónica deve-se à criação de pastagens e ao cultivo de soja  para a ração."
Para se ter maior noção daquilo que se fala, vejamos os impactos que se geram na produção de um quilo de carne de vaca. Para produzir esta quantidade de carne liberta-se mais gases com efeito de estufa do que conduzir um carro e deixar todas as luzes de casa ligadas durante três dias. Para produzir tal quantidade é necessário alimentar a vaca com 13 a 15 quilos de cereais e leguminosas e 15 mil litros de água potável. Por fim, o acto de abater o animal consome tantos recursos que estes podiam ser usados para combater a fome.

Desta feita, dá que pensar!

domingo, 6 de maio de 2012

Dia da mãe


Há quem diga que o dia da mãe é daquelas alturas que apenas existe para gerar maior consumismo. 
Eu tenho uma opinião contrária.
Eu gosto deste dia e ainda bem que ele existe, porque se há dia que deve existir e que é bem merecido é aquele que homenageia todas as mães, ao amor incondicional que elas têm para com um filho.
No meu caso, a minha mãe faz questão que seja um dia especial, um dia para estar com os seus filhos. Hoje almoçou comigo em Castelo Branco, à noite irá jantar com o meu irmão a Lisboa.

sábado, 5 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um jantar diferente

Sinto-me tão... [pensando na palavra mais adequada]... tão.... aplicada, ou talvez tão saudável.
Hoje, pela primeira vez, vou a um jantar do ginásio, mais precisamente, do pessoal que pratica bodycombat.
A ementa não é mais nada menos que leitão, pois temos que nos tratar bem. Agora só me questiono como será o próprio jantar. Será como aqueles jantares bem regados? Ou será calmo? Sinceramente não tenho qualquer opinião formada em relação a este jantar. Vamos ver como irá ser.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Hoje nem acreditei que havia despertador


Hoje era daqueles dias que não me apetecia levantar.
O despertador tocou e eu nem o soube desligar.
Tocou, tocou, tocou...
Enrolada nos lençóis perguntava-me o porquê do tempo passar tão rápido nos momentos tão bons.
Desliguei-o.
O segundo alarme apareceu.
Tocou, tocou, tocou e comecei a sentir o dever a chamar-me.
A mão de fora e logo de seguida o braço.
Na sequência dos movimentos, fez-se luz no quarto.

Começou mais um dia de trabalho.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Publicidades que a mim me encantam

Há publicidade que nos tocam das mais variadas maneiras, sejam elas positivas ou negativas. À sua maneira elas deixam a sua ideia, deixam o seu entusiasmo ou até nos encantam pelo seu facto surpresa, aquele momento que não estávamos à espera.
Umas tranquilizam-nos, outras remetem-nos para a dúvida, outras ainda remetem-nos para a essência do nosso papel como cidadãos do mundo.
São inúmeras as publicidades que entram pela nossa casa ou até que tropeçamos pelo nosso passeio habitual ou desconhecido. O que é certo é que a publicidade está espalhada por todo mundo e todo o mundo está envolvido pela sua teia de sensações. Mas, das milhares ou milhões que vemos, há sempre aquelas que ficam na nossa cabeça, que marcam e nos sensibilizam. E há algumas dessas publicidades que o conseguem fazer na perfeição!
Deixo aqui duas delas:




Um final de tarde diferente

Ontem quando saí do posto de trabalho, aproveitando que estava um final de tarde frio mas ao mesmo tempo agradável, fui correr para uma ciclovia relativamente perto da minha casa que dá a volta pela periferia da cidade. Deu para quase uma hora de correria.
Entre subidas e descidas, entre o correr a acelerar e o correr ao mesmo tempo que travava, para não ir pela descida a uma velocidade descontrolada, os joelhos começaram a ressentir-se. Sinceramente correr não é a minha praia. Mas também não corro assim tanto para esta dor começar a aparecer! Se calhar o mal é esse. Os meus joelhos não estão habituados aos choques no duro pavimento e por isso começam logo a fazer queixinhas! 
O que é certo é que gostei do final do dia e tenciono repeti-lo cada vez que a minha disposição tiver para aí virada e o tempo assim o permitir.