quarta-feira, 29 de junho de 2011

A juventude

Jovem é julgar ser eterno
É julgar ter o mundo na nossa mão
É julgar ser mais que os outros
É julgar o ter que ser

Jovem é imaturidade
É crescer
É necessidade
É viver

Jovem é não ter consciência dos riscos
Ir ser pensar
Viver excessivamente o momento
Querer e ter

Jovem é o excesso
É a adrenalina
É o não pensar

Jovem é uma fase da nossa vida
Que a todos faz falta
Para sermos mais completos
Para viver aquilo que só temos coragem de viver nesta altura.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais uma noite

Neste quartel, vê-se sempre uma luz ao fundo do túnel, é impressionante!!
Há sempre pessoas na Universidade, ora a estudar, ora a trabalhar para projecto, ora a fazer outra coisa qualquer. A porta está sempre aberta e a presença de alguém é algo certo!

domingo, 26 de junho de 2011

Sem dúvida uma das músicas que marca a minha juventude

Ai, domingo

Domingo, dia de descanso, muita preguiça, muitos filmes, muita paz... O meu domingo não foi nada disto.
Levantar cedo, trabalhar para projecto, trabalhar mais para projecto, ventoinha a trabalhar para cima de mim, limpar o quarto que estava por demais, e levar a roupa. Para culminar o meu dia a máquina de lavar roupa avariou mesmo com a minha roupa lá dentro.
Lá tive eu que a lavar de alguidar e mangueira.
Quem disse que domingo é dia de descanso? Ou se será que a palavra descanso não tem o mesmo significado para todos?
Já com a roupa a secar, aqui estou eu para retomar o trabalho de projecto.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Voar

Quero voar,
Sentir a liberdade dos pássaros junto a mim,
Percorrer livremente as paisagens que cercam o mundo,
Descobrir novas coisas, novas culturas, novos seres,
Descobrir o que é realmente a vida.

Quero ser livre,
Livre de movimentos, pensamentos e obrigações,
Livre da rotina que me prende,
Caminhar sem metas, sem rumo, sem destino,
Destino esse que prende a minha vida.

Quero ir,
Encher a vida de aventuras, sentimentos mistos,
Abandonar o stress e a monotonia,
Acordar a alegria e a excitação,
Alcançar a essência do meu ser.

Quero levar,
a recordação,
a lição,
a imagem,
a amizade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mais um S. João

A festa de S. João começa hoje em Évora. Noites quentes, muita animação e boa disposição vão preencher estes dez dias de festa.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A primeira apresentação

Hoje assisti às primeiras apresentações do primeiro ano de Arquitectura Paisagista.
Foram por parte da disciplina de Introdução ao Projecto de Arquitectura Paisagista e reparei que entre o meu primeiro ano e este ano, muita coisa mudou.
Em primeiro lugar na postura que tiveram para esta entrega e apresentação.
No curso é habitual as noites sem dormir nas vésperas das entregas. Embora habitual, no primeiro ano é coisa que não acontece. O trabalho é muito espaçado, a exigência não é tanta e a quantidade de trabalho não justifica tal sacrifício.
Apesar disso, não foi isso que aconteceu. Estas pessoas das duas, uma: ou são muito, bastante, aplicadas no seu trabalho, ou parte da desorganização do seu tempo.
Pois esta noite foi isso que aconteceu, fizeram noitada e mal começaram a chegar as pessoas para um novo dia, apareceram todos alterados por terem feito a sua primeira directa a trabalhar.
A apresentação foi hoje.
A apresentação foi com a professora Conceição Freire, e penso que numa maneira geral correram todas bem.
Muita coisa mudou: o programa, a atitude, a linguagem, a informação.
As maquetes não eram tão abstractas o que fez com que a linguagem dos alunos fosse mais realista, não só pegando nos conceitos, termos técnicos, mas também exigindo conhecimentos mais reais, conceitos mais direccionados a situações mais concretas.
O compreender a paisagem no seu todo foi algo que também tiveram que conhecer para construir a maquete. Essa maquete representava uma ribeira envolvida em montanhas e casas. Toda esta composição depois desenrolava-se consoante os conceitos que cada grupo defendia.

Fiquei surpreendida positivamente pelas apresentações do nosso primeiro ano!
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Finalmente o dia chegou!

Este fim-de-semana fui à praia. Duas horas e meia serviram perfeitamente para sentir a areia nos meus pés, o frio da água do mar, a brisa, o movimento constante das pessoas, o sol...
E que bem que me soube!

sábado, 18 de junho de 2011

Time after time

2 meses

Quando eu partir, não penses em mim com lágrimas, não desesperes. O destino do homem é de mariposa sobre uma vela. Pensa que saí de casa por mais tempo do que o costume, pensa o que quer que seja, pensa qualquer coisa.
Sorridente, na manhã soalheira, põe um ramo de roseira brava na jarra da mesinha.
Pensa em mim."

Hoje faz dois meses que partis-te.
A saudade assentua-se, a lágrima ainda cai quando penso em ti.
Saudades da tua alegria, sorriso, boa disposição.
Saudades tuas

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma das coisas que mais gosto de fazer na vida é, sem dúvida, ir a uma livraria. Olhar para as contracapas e imaginar o que dentro delas se descreve, que fantasias contam, que amores e desamores desenlaçam, que moral transmitem, que conhecimentos têm, são pensamento que me vêm logo à cabeça.
Perco-me pela beleza dos livros e não coloco os pés dentro deste tipo de estabelecimento se não poder trazer um livrinho que seja.
Hoje foi assim, perdi-me numa dessas loja. Fiquei, fiquei e fiquei até o tempo não me permitir mais.
Trouxe dois livros, de lazer mas também que dizem respeito à área que estudo. Uma revista e um livro.
Claro que já olhei para eles e não resisti em ler as primeiras páginas do livro, e, mal começou o primeiro parágrafo não resisti em esboçar um sorriso, não de felicidade mas sim, de ironia.
O livro chama-se Arquitectura em lugares comuns e tinha, para contextualizar o leitor, as seguintes fotografias da localidade Vale do Ave:



Perante imagens como estas é difícil conservar a serenidade: nem cidade, nem campo, nem urbano, nem rural... Parece, por isso, que a primeira questão é a de encontrar uma codificação, uma palavra - um conceito, para os mais desejosos de cientificidade - que identifique uma qualquer identidade designável e que possa ser partilhada. A abordagem mais comum é de ver aqui uma "não coisa" (...)"

E é assim que nos aparecem estas aberrações em pleno século XXI. Localidades desordenadas, sem qualidade de vida, sem um apelo à sua habitação e sem perspectivas para o futuro.
São este tipo de localidades que desrespeitam o património cultural e natural do nosso país.
São para este tipo de localidades, estas feridas graves que nos aparecem nas paisagens, que os políticos devem olhar, devem agir sem que interesses alheios intervenham e danifiquem irreversivelmente estes casos.

E a minha leitura continua...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um momento infantil lindo

É tão bom sentir que fazemos alguém feliz com a nossa presença.
É tão bom ser motivo de um sorriso só porque apareci.
Hoje foi assim.
Mal cheguei à sala onde iria trabalhar para projecto e uma criança estava lá, baixei-me e ela veio a correr com as mãos levantadas e com um grande sorriso para os meus braços.
Sentir o abraço vindos de um corpinho pequenino, sentir aqueles mini dedos nas costas foi uma sensação tão boa e tão reconfortante.
É tão bom receber um abraço sincero, ingénuo e puro de uma criança.
Adorei começar a minha tarde de trabalho assim.
O resto do tempo foi passado entre a responsabilidade do trabalho e a mais pura brincadeira e sorrisos.

Há publicidades que nos ficam na cabeça pela sua estupidez. E esta é uma delas

Eclipse da lua



O Eclipse da lua foi ontem.
Ofuscava um pouco a vista quando olhávamos para a lua, mas não perdeu a sua beleza e grandeza.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Coisas da vida...

... Que nos fazem reflectir mais que outras,
... Que lhes damos mais importância,
... Que sentimos mais por elas,
... Que pouco podemos fazer em relação a,
... Que sentimos que nos podem guiar,
... Que há dias que nos fazem pensar mais,
... Que há dias em que nos tocam mais,
... Sentimos por elas,
... Que sentimos falta,
... Que nos fazem desejar que o tempo volte para trás,

Hoje estou assim, nostálgica...

terça-feira, 14 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Logo pela manhã vi algo que não devia ver

Cedo, hoje a minha pessoa ficou estupefacta com o que vira.
Estava eu muito bem, com olhos de sono, a passar na praça do Giraldo às 10h da manhã, quando olho e fixo-me numa menina com os seus aproximadamente 3 anos. Uma menina normal, quando vejo que nos suas mãos estava um pacote de batatas fritas que ela comia toda contente.
Criança - 10h da manhã - batatas fritas --- Não combina!
Claro que ali a pobre da rapariga é uma vítima do "não querer saber" dos pais que deixam que coma aquelas coisas logo que acorde.
Se ela as 10h come aquilo, imagino ao final do dia!
Isto é só um pequeno exemplo dos hábitos que algumas pessoas hoje em dia têm, isto é só um começo da falta de uma vida saudável. É por causa desta liberdade, desta falta de consciência por parte de certas pessoas que hoje somos obrigados a ver programas, tais como o Peso Pesado, aos Domingos na SIC.
Por realidades como esta é que a taxa de obesidade nas crianças não para de aumentar. Claro que não é culpa delas, pois não têm noção do que faz mal ou não, querem é comer e pronto. Aqui está nos pais, aqueles que não param de satisfazer os caprichos e pedidos dos seus meninos. Depois, "olá obesidade e falta de confiança no seu estado físico".

domingo, 12 de junho de 2011

O que oiço na rádio

Optei, desta vez, ouvir a rádio M 80 em vez de escolher eu as músicas que oiço enquanto trabalho. Tem como vantagens não perder tempo a tentar perceber o que me apetece ouvir, não ouvir sempre as mesmas músicas, ouvir músicas que não conheço. Tem como desvantagens estar sempre a ouvir os mesmos anúncios publicitários, estar dependente de Internet.
Pois bem, por já estar há alguns dias neste andamento, já começo a ter algumas ideias sobre aquilo que se vai passando na sociedade de consumido.
Uma coisa que tenho reparado é na grande moda que, sinceramente não sei porque é que surgiu: a produção de produtos nacionais. Não critico, até muito pelo contrário, mas porquê que só agora é que surgiu? E porquê que surgiu com toda esta força?
Será que foi preciso chegar ao fundo para a própria sociedade perceber o quanto é importante a agricultura nacional? será que foi preciso desvalorizar quem trabalha na terra para perceber o quanto este tema é importante para o futuro financeiro do nosso país?
Agora só resta saber se realmente as grandes superfícies são honestas em relação à origem de cada produto.
Eu em relação a este assunto já faço a minha parte, estando sempre atenta aos produtos que compro verificando sempre onde são produzidos.

sábado, 11 de junho de 2011

Pensamento

Era a loucura se este fim-de-semana pudesse ir para casa.
Mas como não estou em época de momentos loucos, fico por Évora, a curtir projectos ao mais alto nível, com todos os seus parafusos e "contra" curvas de nível.
Para a semana, para a semana, ninguém me segura aqui. (Pelo menos espero eu)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aqui vou eu para a Suécia!


É oficial.
A minha ida para a Suécia passou de meros papeis, para passar a fazer parte da realidade na minha vida.
Vou deparar-me com costumes diferentes, métodos de estudo provavelmente mais rigorosos, a comida vai ser outra nova realidade e o frio vai ser o meu dia-a-dia (brrrrr).
Aqui vou eu para a Suécia!
Aqui vou eu para mais uma aventura na minha vida!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que penso sobre o suicídio

"Sónia Brazão está consciente e todos os dias recebe a visita do irmão, mas o seu estado clínico mantém-se "muito reservado". PJ investiga eventuais tentativas de suicídio da atriz." Expresso

"Com uma taxa de suicídio de 40 por cada 100 mil habitantes, o concelho de Odemira surge ao lado de países de leste como a Bielorrússia, que registam os números mais elevados da Europa. Esta foi uma das conclusões a que se chegou no Fórum de Discussão “Suicídios no Alentejo”, que integrou o 1º Congresso de Investigação em Psiquiatria e Neurociências, que decorreu até sábado passado em Sines, avança comunicado de imprensa." RCM

"Estamos no “mês das noivas”, maio. A história é curta, sem muitas informações, como tudo que vem da China. Ela tem 22 anos. Foi abandonada pelo noivo após quatro anos de relacionamento. Subiu num prédio residencial em Changchun, na província chinesa de Jilin, na terça dia 17. Escalou o parapeito. Uma multidão formou-se em baixo, pedindo que ela não pulasse. Mas ela acabou se jogando e foi agarrada por um funcionário, identificado como Guo Zhong Fan e aplaudido como herói." Época

Estas notícias são tristes.
Pessoas que não aguentam a vida, que não conseguem conjugar os momentos bons e maus, não conseguem assimilar os framas com a felicidade que o seu dia-a-dia lhes oferece e por causa disso, querem terminar as suas vidas, banalizam aquilo que outrora alguém lhes deu.
Um acto egoísta que, mais que terminar com as suas vidas, terminam com a vida, de uma forma mais dolorosa, das pessoas que lhes rodeiam.
Acabam com a alegria, acabam com os bons momentos, acabam com o sentido de quem os viu nascer, e suscitam a dúvida, a compaixão, a pena por quem as rodeia.

Nunca tive uma posição tão distante, tão fria, em relação a estas pessoas que se tentam suicidar, ou mesmo que se suicidam.
Não consigo ter outro sentimento. Nem pena, nem respeito, nada.
Frieza, desprezo, um não querer saber...
Pessoas que só pensam nelas próprias, pessoas que fogem dos seus problemas, pessoas que por um acto consciente destroem aquilo que é de mais bonito, a vida, e descartam a possibilidade de haver sempre um momento mais agradável do que aquele que viveram, não me consegue suscitar outro tipo de sentimento.
Pessoas que desperdição as suas vidas,assim, só porque a vida por momentos não lhes correu bem, que por momentos lhes virou as costas...
Não consigo aceitar este tipo de actos.

Como este mundo é feito!
Como esta vida é cruel!
Pessoas que desgraçam e desperdiçam a vida, enquanto que outras, na mesma hora, lutam por ela. É assustador.
Pessoas que nos são queridas, que adoramos, pessoas onde a sua vida lhes pregou uma rasteira e não lhes deu uma segunda oportunidade. A hora menos desejada chegou, e eles tiveram que ir, sem poderem dizer uma única palavra.
Pessoas que o que mais queriam era viver, era sentir os bons e maus momentos da vida, foi a vida que lhes deu dos momentos mais dolorosos, no entanto, foram os braços que nunca baixaram. Uma luta até aos últimos momentos. Mesmo assim foram cedo.
É com esta vivência, com o sofrimento da perda, que não consigo sentir qualquer respeito por quem comete estes actos bárbaros, quer com a sua vida, quer com a vida de quem os rodeiam.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pensamento pos diversão

Isto de passar de 8 para 80 não faz bem a um corpo de estudante.
O stress das datas dos trabalhos estão a avançar em velocidade considerável.
O projecto está a palpitar de tanta vontade de sair da cartola, o que é certo é que não sai.
Queima, volta!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Upa... que dia

Este ano, duas pessoas que eu vi entrar nesta Universidade, das quais vi crescer, queimaram.
Essas duas pessoas passaram aquilo que passei, aquilo que vivi até ao ano passado.
De momentos de aprendizagem, de momentos de alegria e sufoco, passaram com certeza dos momentos mais felizes das suas vidas!
Foi nostálgico ver e ter como realidade feita o banho e presenciar o sorriso do Miguel e da Cagoitas.
Para além de ver uma das minha afilhadas a queimar, vi outra a ser consagrada notável. Duas emoções num só dia, é muito sentimento para ter num só dia!




Fim da Queima

As recordações ficaram
Os momentos vividos marcam
Das pessoas que conheci ficou o número
No corpo ficou a marca das noites de excessiva boemia.

Agora,
Vem o stress do trabalho
Vem a responsabilidade
Vem as últimas tarefas nesta Universidade

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Estado

De bem com a vida!