quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Realidade pura

The more you dream the more you achieve.
Micheal Phelps

Um passo de cada vez
Como se fosse o primeiro de muitos
Como se fosse o quinto de muitos dados.

O caminho vai-se alargando dando estabilidade na caminhada
O caminho torna-se mais sinuoso a cada pegada dada.

Adrenalina.
Maturidade.
Força para viver.

Uma nova tendência - glamping





Quem tem convivido comigo ultimamente com certeza que ouviu falar deste conceito que tem surgido no nosso Portugal.
De uma forma muito geral glamping trata-se de um acampar sem abdicar, no entanto, do glamour de um hotel. Aqui estamos no meio da natureza, ouvimos o seu movimento, vemos a sua vida e sentimos o seu cheiro. Não há confusão, apenas reina a calma e a componente natural. 
As ofertas são muito variadas e a tendência é aumentar. 
Podemos escolher ter mais ou menos privacidade, participar ou não em actividades rurais, o cenário onde acampar e claro, o preço. Dentro das variadas escolhas, existe características semelhantes a todas elas, o glamour de uma tenda feita para brilhar (e fazer brilhar momentos), a calma proporcionada pela ausência de confusão e a natureza que é por dias, o nosso ambiente, a nossa realidade.
Quando li há uns tempo um artigo sobre este tema muita coisa passou-me pela cabeça. Uma delas foi o desejo de um dia conhecer e viver este conceito que muito me encanta.

sábado, 25 de agosto de 2012

Pensamento lido

Quem poderia imaginar há uns anos que partidos e governos considerados progressistas ou de esquerda abandonassem a defesa dos mais básicos Direitos Humanos, por exemplo o direito à vida, ao trabalho e à liberdade de expressão e de associação, em nome dos imperativos do "desenvolvimento"? Acaso não foi por via da defesa desses direitos que granjearam o apoio popular e chegaram ao poder? Que se passa para que o poder, uma vez conquistado, se vire tão fácil e violentamente contra quem lutou para que ele fosse poder? Por que razão, sendo um poder das maiorias mais pobres, é exercido em favor das minorias mais ricas?...

Boaventura de Sousa Santos

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Música para os meus ouvidos

Pensamento


- Vens de Lisboa?
- Estudaste cá, presumo.
- Porquê Castelo Branco?
- Bom, se vieste para cá tens aqui o que te prenda, de certeza. - Não? - Não acredito!

Uma das coisas que tenho vindo a aperceber-me desde que estou a viver em Castelo Branco é que, quem estuda no politécnico, muitos dos estudantes querem permanecer na cidade. Foi o que aconteceu com o rapaz que conheci no local onde estou a trabalhar. Estudou aqui, e por aqui ficou.
Muitos são aqueles que ficam admirados quando digo: "Sou de Lisboa, estudei em Évora, e vim para Castelo Branco porque quis, quero viver em Castelo Branco por vontade própria, por desejo, sem qualquer outro motivo escondido entre linhas e pensamentos". Quando digo isto, o resultado é "não acredito!", "não sabia que este tipo de atitudes existia".
É bom ver este tipo de reacções, de fazer sentir de que correr atrás de um sonho ainda existe no meio de uma sociedade cada vez mais normatizada, onde a deslocação das pessoas ronda, muitas vezes, por motivos económicos e por uma maior oferta de trabalho. 
Vim de Lisboa, uma cidade grande, com maior oferta de trabalho e onde poderia estar perto da minha família e amigos. Vim para Castelo Branco porque desde que me conheço como pessoa tenho um grande fascínio por esta cidade. Não vim para Castelo Branco porque tinha cá família, porque tinha trabalho ou porque tinha o namorado. Não. Vim porque sempre foi um sonho, não gosto de cidades grandes e porque estou muito perto da aldeia que me viu (e vê) crescer.
Posso dizer que sou uma pessoa cheia de sorte, fui estudar para a cidade que quis e arranjei trabalho na cidade que sempre desejei. 
"Eu estou aqui porque eu quero, não tenho namorado, não tenho cunhas, estou aqui porque eu sempre sonhei isto!" É este tipo de caminhos, orientações e fins conseguidos que eu noto que as pessoas não estão habituadas a ouvir. Faz-lhes confusão. 
A crise tira os sonhos às pessoas. Corta-lhes os pés, a vontade de ir à luta.

Na minha vida tracei um caminho, consegui vencer as dificuldades sem desviar trajectória, mas para mim a caminhada ainda vai a meio!

domingo, 19 de agosto de 2012

Um cheirinho

Um fim-de-semana em Cem Soldos

Este fim-de-semana foi até a uma localidade chamada Cem Soldos perto de Tomar.
Durante estes dias foi o festival Bons Sons no qual não deixei escapar.
Muitos foram os concertos vistos, uns não achei muita piada outros surpreenderam-me de forma positiva.
Legendary Tigerman foi daqueles que me surpreendeu, o homem é uma máquina de fazer música. Ele canta, ele toca guitarra, ele toca bateria, ele é DJ... Um palco, muitas músicas, muito ritmo e um homem.

Legendary Tigerman
A casa que a amiga Sara arranjou é a casinha mais engraçada e bonita que vi.
Linhas muito modernas ao mesmo tempo que tem capacidade de receber muitos e muitos amigos.
Bem localizada, não só em relação à captação da paisagem envolvente mas também em relação ao próprio festival. Qual casa de banhos no recinto? Ia sempre fazer a casa!

Vista da casa onde estava alojada

Uma casa muito bonita

Praia fluvial da Aldeia da Mata
 E que tal comer bifes com menta no meio de um festival? Nunca me aconteceu tal coisa, mas neste isso foi possível  Com uma cozinha toda equipada e com um jovem dado à cozinha, isso aconteceu sem muito custo e no qual soube muito bem. Claro que um vinho à acompanhar não faltou à festa.

Jantar de noitada, bifes com menta - maravilhoso!
Cem Soldos é assim.
Uma pequena localidade perto de Tomar na qual de dois em dois anos recebe um festival de nome Bons Sons.
Esse festival não fica desterrado como em muitos outros. Este realiza-se mesmo na aldeia, no seu centro.
Esta situação faz com que estejamos em contacto directo com a população no qual vivemos e partilhamos os mesmos espaços durante muito mais tempo. Faz com que esta gente viva connosco a própria festa.
Adorei o conceito, adorei a companhia e adorei a festa.
Quero voltar e viver ainda mais.
(=

Cem Soldos

Cem Soldos

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pérola #20


E é o meu acordar...

Uma nova notícia

Comecei hoje uma nova etapa na minha vida.
Consegui arranjar trabalho que me dê sustento e hoje foi o meu primeiro dia. 
Adorei! 
As pessoas são simpáticas, o local de trabalho é muito calmo e muito limpo e o ambiente é super agradável.
Até agora estou sem reclamações. 
Para fechar o dia em beleza, descobri que afinal a minha pen não está perdida, ela tem internet, dá para usar e não tenho que andar a correr de um lado para o outro a pedir esse serviço a cafés. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Vista dos últimos dias



A Biblioteca de Castelo Branco.

Uma semana e meia








Se há paisagens que me completam e me fazem repor a energia gasta durante o resto do ano, essas paisagens localizam-se na Costa Vicentina. Foi em Odeceixes que passei a semana e meia que tirei de semi férias, porque até nesses dias andei a trabalhar para o relatório. 
Sentir a brisa do mar, a simpatia das pessoas, e a gastronomia local, foi das coisas que mais gostei. Isto claro, para juntar à companhia da família e à comida da mamã.
Para além da comida, houve outro factor que contribuiu para o aumento vertiginoso do meu peso durante esses dias. Refiro-me ao padeiro alemão que por volta das 23h, todos os dias, produzia um cheiro pelas ruas de Odeceixes contagiante. A essa hora (belo tempo), tinha bolos, bolinhos e mais bolos, acabadinhos de sair do forno, prontinhos a serem levados para casa. Não há quem resista, muito menos o peso!
Uma semana e meio que me deu forças para continuar tudo aquilo que tenho em mãos.

Uma nova tentativa


Se a primeira vez que diz pão distraí-me no seu tempo de forno, desta vez não fiz por menos e estive muito mais atenta ao seu crescimento. O resultado, para a segunda vez como padeira, é muito bom. É maravilhoso comer pãozinho, amassado por mim, acabado de sair do forno com manteiga.  
Por este andar, comprar pão é algo que não está nos meus planos.