segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Coisas ridículas que vejo


A sério?
Acho que vou engravidar para ter algum motivo para iniciar um peditório aos portugueses.
E pensando mais seriamente neste assunto, acho que o governo também iria achar muita graça a esta iniciativa, talvez desta forma a taxa da natalidade do nosso Portugal aumentasse um pouco.

Maze Runner - correr ou morrer



Num cenário pós-apocalíptico, uma comunidade de rapazes descobre que estão presos num labirinto misterioso. Juntos, terão de descobrir como escapar, resolver o enigma e revelar o arrepiante segredo acerca de quem os colocou ali e por que razão. Sem dúvida um filme de cortar a respiração recheado de suspense do primeiro ao último minuto.

Depois desta crítica, lá fui eu ao cinema. Comprei um mega pacote de pipocas, pois são as minhas pipocas favoritas, e sentei-me a vê-lo.
A parte do cortar a respiração é verdade, ouve momentos em que os suspense e a dúvida do desconhecido teve asas e voo mas, eu sou um alvo fácil nesse sentido (assusto-me com grande facilidade).
Quanto ao filme em si, não achei muita piada ao final, achei até que o argumento utilizado foi bastante fraco. 
Quanto às personagens adorei o seu empenho, tiveram, sem dúvida, ao nível do seu papel.

sábado, 27 de setembro de 2014

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

...


Hoje ao acordar o meu primeiro pensamento foi:
Porque deixas-te que eu me viesse embora?

Mais um texto de Ricardo

Hoje, na revista Visão, Ricardo Araújo Pereira, volta a brilhar com a sua opinião. 
Uma opinião que também é a minha e é por ela (entre outras) que me mantenho aqui, em Portugal.

Querido Portugal,
Temos de falar. Como sabes, o meu amor por ti tem resistido a tudo. Tu és pobre, sujo em vários sítios e estúpido muitas vezes. Mas há em ti uma certa ingenuidade que faz com que até os teus defeitos - e são tantos - me seduzem. Na maior parte das vezes não és mau, és só malandro. E tens três qualidade que compensam tudo o resto: a comida, a língua e o clima. Era precisamente sobre isto que te queria falar. Andas a desleixar-te. A comida já foi melhor. Bem sei que a culpa não é só tua. A União Europeia proíbe umas coisas, os nutricionistas desaconselham outras. Mas já não se encontram jaquinzinhos, os restaurantes receiam fazer cabidela e a medicina parece ter arranjado um método infalível para determinar o que é prejudicial à saúde: se sabe bem, faz mal.
A língua também já não é o que era. Não me entendas mal: continua a ser a tua maior virtude. Não sei como é possível uma pessoa exprimir-se numa dessas língua bárbaras que não distinguem o ser do estar. Embora os franceses e os ingleses, aparentemente, não o saibam, ser bêbado é muito diferente de estar bêbado. Mas, quando eu era pequeno, setores era o nome que se dava aos professores. Hoje, setores é a versão actualizada da palavra sectores. Na escola, os setores explicam o que os setores são. No meu tempo, o sector primário era a área de actividade que compreendia a agricultura e outras formas de produção de matérias-primas, e um setor primário era um professor do ensino básico. Agora, é tudo a mesma coisa, assim como "être" e "to be" significam tanto ser como estar.
Outra coisa: isto do clima não pode continuar. Este verão foi muito fraco. Houve pouco sol e a água estava fria. Não se admite. A gente tolera a corrupção, a injustiça, a inveja, o subdesenvolvimento e tudo o mais que tu conseguires gerar. Mas tem de estar sol. Se é para não haver verão, nem subtilezas linguísticas, nem papas de serrabulho, mais vale irmos para a Finlândia, onde as coisas funcionam. E a moral sexual das moças nórdicas é muito mais relaxada. Tens de escolher: ou há regular funcionamento das instituições, ou há céu pouco nublado ou limpo. Vê lá isso, por favor.
Um grande beijo,
Ricardo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Casamento de Vera e Tiago

O dia de sábado começou bem cedo. 
Às 07:00 da manhã já estava a trabalhar no café para servir os clientes madrugadores. 
Às 08:15 estava despegar-me do café para me juntar à cabeleireira para entregar os meus cabelos. 
Às 9:15 estava a sair da Póvoa com o pão e as miniaturas da padaria. 
Faltava pouco tempo para as 10h quando cheguei a Alcochete. Não fui depressa, mas também não fui devagar. 
Estava nervosa, ansiosa por chegar ao destino para começar a arrumar e a compor a mesa. Demorou perto de 2h a preparar tudo como eu queria. Entre comes e bebes as pessoas iam-me dizendo que tudo estava bonito e muito bom. Quiches, frango, bolo, salgados, batatas fritas e paté de atum foram algumas das coisas que optei para os comes. Para os bebes, levei bebidas brancas, como Martini, Amêndoa Amarga, Vodka, sumos variados e cervejas.
Quando tudo acabou foi um alivio tão grande!!

Quanto ao casamento, foi tudo tão lindo e tão perfeito que, quando dei por mim, já estava no final da festa, cheia de sono e desejando por uma cama. 
Na missa foi com muito custo que me mantive calada, pois estava agitada e ansiosa por falar com as pessoas. Muito falava o padre, entre reclamar com os vestidos das madrinhas, a implicar com o atraso da noiva, culminou com o beijo do noivo na testa da noiva a "mando" do padre. Depois da missa houve umas músicas tocadas por uma das Tunas da Universidade de Évora que nos fizeram recordar o tempo de estudante daquela cidade. No copo de água toda a gente estava animada e divertida. No final do jantar houve a abertura da pista de dança ao som de uma kizomba.
Houve muita magia e amor no ar.  
Quem serão os próximos amigos a casar? É que eu gostei bastante disto! :p






quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O primeiro de muitos (espero eu)


Ao longo da vida, foram vários os casamentos que fui. Todos eles de familiares, uns mais outros menos chegados, é certo, mas, este fim-de-semana que se segue vai ser especial. Pela primeira vez vou a um casamento de amigos. Amigos de Évora, do peito e da vida.
Conheci-os no tempo de Universidade, praxaram-me e apoiaram-me no tempo de aflição. É com eles que vou iniciar esta coisa dos casamentos de amigos. Para ser em grande e com todo o sentimento e nostalgia que o acontecimento merece, o casamento vai realizar-se em Évora (onde tudo aconteceu).
Para grande orgulho meu (e de grande confiança e responsabilidade) vou ser eu a organizar a mesa de comes e bebes na casa da noiva. Ora, escusado será dizer que, inicialmente fiquei calma e tranquila mas que, à medida que o tempo passa, o nervosismo miudinho começa a surgir e as noites mal dormidas também. Mas fora isso, estou com grandes expectativas para esse momento. Estou a começar nos comes e bebes e tem sempre que haver uma primeira vez. Felizmente vai ser já este Sábado e entre amigos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Um desejo


Estes dias têm sido demais. Demais no sentido de tempo, tempestade, chuva, vento e temperaturas mais baixas.
Não gosto, não gosto mesmo nada disto. Ainda ontem andava de chinelos, ia à praia e comia bolas de Berlim, e hoje já ficou tempo de andar de galocha? Não gosto, não gosto mesmo nada!

Do jardim que se localiza em frente à loja, vem o cheiro a terra molhada, o som da chuva a tocar nas folhas e o verde das plantas. Da porta do café entra o escuro da chuva, o ar húmido e as pingas que teimam em querer entrar. Não gosto! Basta de chuva! É que, com esta chuva (TODA), já tenho saudades do quente, do sol a querer entrar pelo café a dentro, do cheiro a Verão e de poder passear de Havaianas no dedo. 
É permitido já ter saudades do Verão? De querer e desejar que ele volte? Pode ser?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Tão lindo



Acho este anúncio da NOS muito engraçado, porque de facto é isto mesmo que acontece. Mor, doce, sol, entre outros nomes, são apanhados para servir como alcunha à pessoa amada. 
Ainda no outro dia tive aqui um cliente que chamou Tareca à sua parceira. Acho pirou-se, mas ao mesmo tempo bonito. 
Que venham mais anúncios fofinhos como este.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

Brave

A primeira de muitas notícias

Ontem recebi uma notícia que me deixou abalada, pois é algo pouco agradável, mas que vou ter que me habituar a ela. Por outro lado, sinto que vai ser a primeira de muitas.
Desde que abri o meu negócio, grande parte dos meus clientes são idosos, reformados. Pessoas que passam o dia, ora no café, ora na papelaria, ora no banco do jardim. São dias vazios, sem muitas novidades, falando de tudo e de nada, cambaleando de um lado para o outro. 
Há uns meses atrás, apareceu-me um cliente idoso, reformado e viúvo. Notava-se pela seu ar e pela sua postura que era uma pessoa triste. Triste porque, pelo que ele dizia, o seu grande problema era a viuvez. Pelo que me apercebi, a sua relação com o filho não era a mais saudável e a ausência da sua mulher era aterradora. Muitas vezes apanhei-o a desviar flores do jardim da frente para colocar perto das cinzas da mulher. Com esta realidade foi fácil a entrega deste homem ao álcool e ao tabaco. 
Vinha ao meu café quase todos os dias, a seguir à hora do almoço, e ficava aqui até a meio da tarde, pois aproveitava o ambiente calmo para dormir o seu sono da tarde. Por esta característica eu tratava-o com carinho o Soneca. 
Ontem soube que tinha morrido essa manhã. 
"Fogo, mas ainda na Quinta-feira teve aqui!"
É certo que ultimamente ele não andava bem, mas isso não determinava o seu fim já. 
Por um lado ainda bem que assim foi, pois era um homem que evidenciava a sua espera sofredora pela morte, para ir ter com a sua amada. Notava-se a sua solidão a corroer-lhe a alma. Por outro lado obviamente que fiquei triste, pois gostava de o ter por cá. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Inspirações #1

Inspirações para Setembro






À princesa Nôno


Quem é que não se contagiou com este sorriso quando entrava pela ecrã da nossa televisão?
Quem não se sensibilizou com a história da "princesa  Nôno"?
Leonor, mais conhecida por Nôno, uma menina de cinco anos, foi-lhe diagnosticado um cancro no rim direito em estado avançado há uma ano atrás.
Este pequeno ser humano conseguiu contagiar milhares de portugueses com o seu sorriso, a sua força, e por isso também era conhecida por "guerreira Nôno".
"Ensinou-nos a aceitar e a sorrir" disse a sua mãe na sua página do facebook ao transmitir a força que o tumor teve sobre esta criança. Sim, porque este ser não passava de uma criança na qual esta doença não teve dó nem piedade em retirar-lhe parte das brincadeiras e da descoberta, parte da vivência que uma criança deve ter e principalmente tirou-lhe a própria vida.
Este lindo sorriso ficou para sempre em fotografias e na memória das pessoas que passaram por ela.
Era linda a Leonor!
Obviamente este tipo de assunto, esta crueldade faz-me pensar, reviver outros tempos de luta e do contacto doloroso que tive com esta doença. 
Acredito que em relação ao cancro, a natureza está bem feita. Quem é apanhado por esta doença transmite uma força e uma energia tão grande e mágica, que a sensação que temos é que são eles próprios a consolar-nos, e não o contrário. Não me admiro nada que esta criança tenha muitas vezes dado o ombro aos seus pais quando estes precisavam.
Mais uma vez, a vida demonstra-nos que devemos levá-la a sorrir, sem mágoas ou rancor. Por mais partidas que nos dêem a vida vale a pena ser vivida ao máximo. Os problemas têm a sua importância mas cabe sempre a nós conseguir relativizá-los e saber sim, dar importância aos momentos bons, às pessoas que nos são queridas e a nós próprios.