segunda-feira, 30 de junho de 2014

O casamento deste fim-de-semana

Este fim-de-semana fui até Coimbra para assistir à união de uma prima com o seu namorado. 
Foi um cerimónia muito bonita, muito calma, no qual juntou pessoas de outros países, nomeadamente da Finlândia, já que o casal vive e trabalha lá. Para também dar a conhecer a cultura de Coimbra, a meio da tarde ouvimos uns fados de Coimbra. Para mais tarde animar a malta, houve momento de disco night.

Quanto ao modelito, não tive muito paciência nem muitos meios financeiros para ir comprar um vestido e acessórios, de modo que a única coisa que me pertencia era apenas os sapatos.



No final da cerimónia houve o lançamento do buquê da noiva e a quem calhou?...
... A mim!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A minha nova aquisição

Com um casamento aí à porta, a compra de uns sapatos é uma coisa a fazer com urgência. Eu sem grande jeito para andar de sapato alto (já que a moda deste ano é salto alto finíssimo) e com algum azar nas minhas escolhas, pois os sapatos que gostava nunca havia o meu número, só à terceira ronda de buscas e bate pé é que consegui encontrar alguma coisa. Encontrei um sapato não muito alto, confortável, bonito e que vai dar para usar em saídas à noite. 
Com todas estas exigências, resultou neste modelito:

Engano atrás de engano

É estranho se eu disser que, durante aproximadamente 6 meses de contrato, fui enganada num valor aproximado de 125 euros?
Ainda o ano passado, em Castelo Branco, fiz contrato com a Vodafone (TV+Voz+Net) na qual pagaria 24.99 euros mais a box. Sabia, à partida que, na primeira factura iria pagar duas mensalidades e que no segundo mês apenas iria pagar a box. Preferi a modalidade de Débito Directo e Factura Electrónica para me facilitar a vida. Logo na primeira factura, em vez de duas, resolveram cobrar-me três mensalidades. Achei estranho aos valores e fui à loja. Como se tratava de um agente, tive, por conta própria, imprimir a minha factura para poder apresenta-la ao agente. Começou mal.
Comunicaram-me na loja que iria receber um telefone para saber como iria receber aquele dinheiro. Não recebi telefonema nenhum e foram-me à conta buscar a totalidade do dinheiro cobrado na factura. Continuou mal
Como mudei de casa, tive que mudar de morado do serviço logo, tive que pagar 40 euros pela mudança e fazer novo contrato.
Fui à loja central no Parque das Nações.
Mudei de morada, pedi que me tirassem o Débito Directo e que as facturas deixariam de ser electrónicas para passarem a ser enviadas por carta para a nova morada. Lembrei a senhora da Vodafone que tinha um Débito equivalente a uma mensalidade. Com alguma hesitação e um outro engano por parte da Vodafone, lá me disse que realmente era o valor de uma mensalidade. Com todos estes enganos a senhora resolveu oferecer-me durante os dois anos de fidelização o valor da box. Nada mal.
Com o decorrer dos meses, deparei-me que não recebia as facturas, nem por carta nem por mail. Por volta do mês de Março, desloquei-me a uma loja a perguntar do paradeiro das facturas. Disseram-me que estavam a ir por carta para a minha antiga morada de Castelo Branco e que estavam a cobrar-me o valor por Débito Directo. Continuou mal e eu passei-me.
Mas por que motivo foram buscar a minha antiga morada, se neste contrato está a morada de Lisboa? Por que raio estão a ir à minha conta se nem o NIB eu dei para efeitos do novo contrato?
Há uns dias atrás mandaram-me novamente uma factura electrónica e de seguida recebi cinco envelopes no qual constavam em cada um as facturas em falta (pois pedi que me enviassem as facturas todas uma vez que não tive acesso a elas).
Ao observar todas as facturas, para além de não perceber os valores cobrados, observei que em todas elas tinham, tanto o número de telefone de Lisboa, como de Castelo Branco. Como não percebi lá muito bem aquele esquema, voltei a ir a uma loja Vodafone para me explicarem aqueles valores. 
Depois do responsável de loja ver os valores que me estavam a ser cobrados informou-me que estavam a ser cobrados dois serviços, ou seja, o de Castelo Branco e o de Lisboa, pois a senhora que me fez o contrato esqueceu-se de desactivar uma função. Lindo serviço! Sendo assim,  e perante tal engano, iriam fazer-me um crédito de 99 euros, ou seja, vou estar perto de dois meses sem pagar o serviço. No decorrer da normalização dos dados, o senhor que me estava a atender teve a infeliz ideia de me perguntar se tinha feito um telefonema para a Vodafone. Tinha pois! E acrescentei ainda que tinha sido enganada por um colega que me informou que naquela chamada apenas pagava pagava o primeiro minuto. A meio do telefonema a chamada foi abaixo. Como achei estranho fui ver o meu saldo e, qual não é o meu espanto quando vi que era 0 euros. Afinal a chamada estava a ser cobrada em todos os minutos. Terminou mal!
Depois de todas estas peripécias, o que é que a empresa Vodafone merecia?

terça-feira, 17 de junho de 2014

sábado, 14 de junho de 2014

Atrás do balcão


Porque é que as pessoas insistem em trazer-me, às 8h da manhã, 20 euros para pagar 0.55 euros de café? Será que ainda não fui clara em dizer que as notas de 5 euros para mim são um problema, nunca ficam na caixa durante muito tempo? 
Será que ainda não fui clara em dizer que não tenho possibilidade de ir ao banco, porque por um lado não posso abandonar a loja a meio, por outro, porque entro na loja às 6:40h da manhã?
Será que ainda não fui clara em dizer que os trocos às 8h são limitados?
Isto porque,
Há pessoas que é raro virem com moedas às 8h.
Há pessoas que me dão 20 euros tendo notas mais baixas ou trocos (simplesmente querem ter moedas).
E o mais estranho de tudo isto está no pormenor de estar a falar de pessoas reformadas que não têm mais nada que fazer e que, quando pergunto se não tem nenhuma moedinha, ainda me dizem para ir à loja do Chinês que lá há sempre trocos. 
Agora pergunto, qual é a parte do "não posso deixar a loja" que o cliente não percebeu?
Isto sim, irrita!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A praia


A praia.
Não vejo a hora de sentir a areia nos meus pés, o sol a aquecer as minhas costas, o cheiro da brisa marinha, o som das ondas do mar a entrarem nos meus ouvidos.
Não vejo a hora de ouvir a senhora das Bolas de Berlim a divulgar o seu negócio, e claro, eu a correr atrás dela. 
E a juntar a este desejo, não vejo a hora de deixar de ouvir os clientes dizerem que tenho que ir à praia.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uma visão



Desde a abertura do café que as pessoas com quem falo, na sua maioria, são reformados e desempregados. Esta realidade acontece, muito devido ao pouco comércio local neste zona que pouco atraí, ou impossibilita, os trabalhadores activos dirigirem-se e estarem por estes lados. 
Com o passar das horas e dos dias, vejo que, muitos deles passam os seus momentos, ou aqui a falarem de futebol, do vizinho, dos cães, da crise, dos cortes, etc, ou estão em casa a dormir e a ver televisão. Dias vazios, sem objectivos, sem motivação. Muitos deles sem as mulheres, porque entre aumento da idade para a reforma e a diferença de idades entre os pares, a mulher ainda tem quase mais 10 anos de trabalho, ao passo que, o homem já se encontra na reforma. 
Ele vai levá-la ao trabalho (quando isso acontece), e vai buscá-la. Este ritual é o único compromisso que estes homens têm o dia todo. 
Isto porquê? Porque em muitos destes casos, é ela quem, depois de um dia de trabalho, vai fazer o jantar, preocupar-se com o almoço para o dia seguinte, tem que se preocupar com as compras e cuidar da casa.
Obviamente que não tenho que me meter, mas tenho opinião sobre isso e não deixo de me perguntar o que aquelas mulheres têm na cabeça, aliás, que visão têm do dia dos seus maridos em comparação ao dia delas.
Dá-me gozo e prazer ver aqueles casais que partilham afazeres, se um trabalha, o outro limpa a casa, faz o almoço e vai buscar a mulher, não havendo qualquer problema em admitir isso.

domingo, 1 de junho de 2014

Dia da criança



"Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo"
É simples ser criança, é tão bom ser criança.
A vida é descomplicada, é brincadeira toda a hora, o mundo está para servir as brincadeiras.

Não sei se é da carga horária, se é da responsabilidade, o que é certo é que, quando saiu do meu posto de trabalho só me apetece brincar, pular, sentir-me como uma criança que corre pela natureza à procura de algo diferente. 
É assim que me sinto naquela hora, que nem todos os dias acontece, na qual me abstraiu da lavor e refugiu-me na despreocupação, nos sorrisos ingénuos e nas gargalhadas que surgem só porque sim.
Ao fim ao cabo, toda a gente tem uma criança dentro de si. Simplesmente eu ando a despertá-la mais que nunca.

Feliz dia da CRIANÇA.