terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Retrospectiva de 2015


O ano de 2015 está a chegar ao fim. Está a queimar os seus últimos cartuchos, como se costuma dizer. Com ele vão coisas boas, outras menos boas, mas de tudo o que aconteceu posso dizer que o balanço é positivo.
De 2015 ficou a continuação do projecto do café, no qual ainda continuei a ver crescer, e que depois de quase dois anos à frente da sua gerência, dei-lhe asas para que voasse para as mãos de outros donos. Durante estas semanas, segundo me tenho apercebido continua a dar frutos estando os mais recentes proprietários muito felizes (e eu também). Namorei e desnamorei. Conheci bem de perto o que a insegurança e a desconfiança podem trazer à vida de quem convive com estas características. E aquilo que posso dizer é que é sufocante. Voltei com grande entusiasmo ao desporto, ao ginásio e às corridas. Há tanto tempo que ansiava por este momento e foi, em 2015, que isso se deu. Com este regresso, corri os meus primeiros 10 km seguidos e, no dia 30, vou participar na minha primeira corrida São Silvestre.
O ano que está a terminar fez-me crescer como pessoa e como profissional. Deu-me a conhecer coisas que não conhecia e com elas tornou-me mais forte.

Para 2016 espera-se trabalho, amor, saúde e independência. Será que consigo? Daqui a um ano voltaremos a falar sobre o assunto.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

Sustentabilidade e a verdadeira prioridade de um povo

Não existem temas que menos interessam aos portugueses do que as alterações climáticas,  a sustentabilidade do planeta e a ecologia. Pertencendo a um país que se dedicou com afinco a destruir a paisagem e a construir monos com impunidade, esfarelando as falésias algarvias, criando PIN nas zonas protegidas, aumentando os veículos em circulação, construindo estradas e autoestradas inúteis  destruindo a rede ferroviária e mantendo um aeroporto internacional dentro de uma zona habitacional, não espanta que as conversações de Paris nos passem ao lado e sejam muito menos importantes do que o despedimento de Mourinho. As nossas prioridades têm a vista curta.


Excerto do texto de Clara Ferreira Alves para o Jornal Expresso. 

Mais corridas e mais uma nova aquisição

Corridas e mais corridas.
Com esta história das corridas a tomar um rumo mais sério, tive que fazer algum investimento inicial. Entre leggings, camisolas, bolsa, meias, inpermeavel e corta vento, hoje foi a vez dos ténis. 
Até agora, tinha uns da Nike que, tanto davam para correr, como para ir ao ginásio. Estes ténis, apesar de ainda estarem bons, já  tinham (e têm) algum desgaste para continuar a correr com eles. Desta feita, resolvi reserva-los para o ginásio e utilizar uns somente para as corridas. Dizem os mais sabidos que para esta actividade, os ténis devem ter atingido, no máximo, os 700 km. Como os pés é o único elemento do nosso corpo que toca no chão e o que sofre o primeiro impacto, devemos ter em especial atenção ao calçado que utilizamos quando vamos correr. Desta feita, foi hoje informar-me melhor sobre esse acessório tão importante.
Hoje fui à loja Pro Runner, no Parque das Nações. É uma loja dedicada à corrida e no qual somos atendidos por profissionais que entendem do assunto e que examinam cada caso de uma forma singular. Para escolher uns ténis perguntaram-me o peso, fizeram o teste da passada e depois de calçados os ténis novos (um de cada marca), mandaram-me correr pela loja para sentir a diferença dos dois. Para além de notar a diferença, fui logo alertada para a minha postura corporal, pois não era a mais indicada. 
Ensinaram-me algumas coisas a ter em conta nesta modalidade e no final, trouxe este ténis da Asics:


Sem dúvida que recomendo às pessoas que estão na corrida, uma visita à esta loja.
Como não resisti, fui experimentá-los numa corrida ao final do dia.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mais uma corrida


Quando comecei a corrida de ontem, apenas uma coisa tinha em mente, chegar aos 10 km de distância. Estava muito frio e a primeira coisa que me veio à cabeça foi "vou congelar antes dos 2 km". Não parei e continuei. À medida que o corpo ia marcando o seu ritmo, o esforço por cada passada era menor e, por sua vez, a minha velocidade ia aumentando sem qualquer problema. Claro que o quilómetro mais difícil foi o último, sem dúvidas. Mas, se por um lado ainda me sabia bem a corrida, por outro os músculos já pediam descanso.  
Fiz os 11 km e parei.
É boa a sensação de sermos surpreendidos pelo nosso próprio corpo. Pelo rendimento que elé é capaz de dar depois da preparação. Nesta corrida consegui duas metas: chegar aos 11 km com um ritmo de 5.36/km, e fazer os 10 km em menos de uma hora (57 minutos). 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Vamos lá a uma corridinha antes que acabe o ano


Desde que (re)iniciei as corridas, a vontade de fazer uma prova começou a ganhar peso nos meus planos. Como tal, decidi inscrever-me numa, ainda este ano. 
Será dia 30 de Dezembro às 21h. 
Bora lá dar asas às sapatilhas!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A moda também passa pelo Fitness


Roupa, roupa e mais roupa. Quem pensa em roupa, pensa em moda. 
Não há dúvidas que, durante os últimos anos, a prática de exercício físico tem vindo a ganhar terreno nos hábitos diários das pessoas, nos temas de televisão, nas publicidades, nas lojas, enfim... 
Não é de agora que sabemos que a actividade física faz bem ao corpo e à mente. Mas penso que seja de agora que se tornou mais relevante, mais falado e mais feito. 
Os ginásios abrem em cada esquina (e isso é revelador da procura da própria sociedade), as pessoas começam a calçar uma sapatilhas com mais facilidade, há mais programas para a prática de exercício físico ao ar livre, sejam elas em grupos particulares ou a partir de empresas de eventos organizadas para esse efeito. 
Por outro lado, está provado que grande parte da motivação para a prática de actividade física está em dois grandes focos: a playlist utilizada (pois com uma boa selecção de músicas os movimentos fluem sem darmos conta do tempo passar) e a preocupação da roupa. Seja uma actividade no ginásio, seja na rua, há sempre pessoas, e nós, a sermos vistos. E que tal sentimo-no bonitos mesmo transpirados? Penso que este ramo tem vindo a crescer em Portugal. Aquela ideia de ir para o ginásio com uma T-shirt velha e umas calças com um tamanho acima do nosso está, felizmente, arrumada no armário (ou no lixo mesmo). Julgo que, hoje em dia, as pessoas têm mais preocupação de se sentirem bem consigo próprias (isto implica, bonitas e confortáveis) quando vão a uma simples ida ao ginásio ou até para uma caminhada. E isso, este movimento, esta mudança de atitude em relação ao exercício físico faz a moda girar, mesmo em torno do desporto.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Porque por mais anos que passem...


... Esta é sempre aquela música de Natal.

FELIZ NATAL!! :)

sábado, 19 de dezembro de 2015

Corrida e aplicações


Ontem foi dia de acelerar, alargar a passada e acrescentar mais ritmo. Queria e consegui.
Pela primeira vez, desde que iniciei este plano de corrida, que cheguei ao intervalo de 5.00 min/km de ritmo. Isto indica que os 8.70 km de distância foram feitos em 48.01 minutos. 
E por falar em plano. Plano. Plano. Não ando a ser muito rigorosa em relação a isso. Tenho noção que não posso, de um dia para o outro, fazer 10 km. Não posso pedir ao meu corpo coisas que eu sei que ele me poderá dar, mas não o deve fazer, porque poderá dar mau resultado. Para me orientar nesse sentido, instalei a aplicação my asics onde me permite fazer o meu plano e ter uma noção de, quando correr, a que distância e a que ritmo correr. Sou sincera,  não sou  muito rigorosa nas distâncias e no ritmo (por exemplo, a distância que deveria ter feito ontem era 8 km e não 8.7 km), mas em compensação, tento sempre ir correr nos dias estipulados por esse mesmo plano. Já experimentei outras aplicações,  mas esta,  por ser simples, foi a que eu gostei mais até agora. Isto falando na orientação que optei por ter em relação à forma como encarar os tempos de corrida. Para as contabilizar, de uma forma mais precisa, utilizo a aplicação Strava. Esta aplicação permite-me saber a duração da corrida, o ritmo, a distância, a minha prestação em cada quilómetro, consigo ter acesso às pessoas que utilizam esta aplicação e fazem o mesmo percurso que eu.... Entre outras coisa. É uma aplicação completa e que, até agora, estou a gostar.
A próxima corrida será Terça-feira. Até lá, o ginásio é o meu complemento aos treinos de rua.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Ai esta emigração, ai esta emigração


Nos últimos anos foi grande o fluxo dos jovens, e não só, que decidiram deixar o seu país e emigrar, na esperança de encontrar um futuro mais risonho. Infelizmente é uma realidade que ainda nos assiste o que trás ao país graves problemas de sustentabilidade (mas isso é outra história).
Quanto trabalhava em Castelo Branco e atendia ao público, houve uma cliente em particular que me chamou a atenção. Não por ser particularmente feia ou bonita, alta ou baixa, bem ou mal constituída. Era uma cliente habitual (segundo a minha colega de trabalho) e devia ter de idade os seus cinquenta e poucos anos. Chegou à loja e queria levar tudo em embalagens pequeninas. Shampoo, amaciador, gel de duche, laca para o cabelo... Tudo em embalagens pequenas. Ora, é do nosso quotidiano que temos conhecimento que as embalagens mais pequenas são, na sua maioria, mais caras que as de grande formato. Perante esta aquisição, a minha colega de trabalho, que tinha mais confiança com a senhora, perguntou-lhe porque não optava pelos produtos grandes. Sem grandes rodeios e com alguma tristeza na voz, informou-nos que iria emigrar, que em Portugal não arranjava trabalho. E eu que pensava (e ainda continuo a achar) que, uma pessoa quando chega à casa dos cinquenta anos, começa a querer e a desejar-se por "sopas e descanso" do que propriamente andar em aventuras e mudanças de casas e de vida. Com aquela idade, já se quer brincar com os netos e cuidar do lar. 
Jovem que eu sou, e com tantos jovens a emigrar, claro que tenho amigos meus longe do seu país. E uns para bem longe. 
Penso que esta questão da emigração é algo extremamente violento para o ser humano. Para quem vai, está a ir para um país desconhecido, com uma cultura que não os identifica, sentir outro cheiro, ver outros hábitos e, para juntar a esta soma, falta ainda acrescentar que, mesmo indo com algumas condições, não deixam de ser estrangeiros. Para quem fica, fica o espaço vazio, os cafés por tomar, as recordações dos lugares. 
As músicas ouvidas, sendo em alguns momentos as mesmas de outrora, dão aquele aperto no coração, aumentando a saudade de forma repentina. Essas mesmas músicas, transportam-nos para uma realidade que deixou de existir neste momento. Transportam-nos para os momentos vividos, para a cumplicidade, para o sorriso, para algo que foi bom e que neste momento está longe.
Para além das saudades que apertam, é sempre bom saber que, quem está fora, dentro do possível, está bem. Isso, para mim, é o mais importante. Quanto às saudades, tentam-se esmagar dia após dia, e aniquilar quando houver um vinda, ou uma ida. :)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mais uma corrida


Está a melhorar!! :)

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Terrinha, a minha terrinha tem mais uma história

Este fim-de-semana foi dedicado à ida até terrinha. Não houve tempo para muita coisa, mas do pouco que houve ainda deu para gozar um pouco. 
Fui até Toulões, uma aldeia no concelho de Idanha-a-Nova, festejar os 88 anos de uma velhota. Uma velhota que vi envelhecer a olhos vistos. Ainda me lembro quando ela se sentava à beira da sua porta para ver as vistas, para dizer "boa tarde", ou então porque simplesmente gostava de sentir a brisa. Gostava de a ver sentada  com o seu lenço na cabeça e com o seu ar de menina, embora fosse velhota.




Dona Ermelinda, é o nome dela.
Também é o nome do vinho que bebemos a si.
Mas, naquela tarde, cantamos os Parabéns à Senhora Ermelinda, à senhora que vimos envelhecer. 
Não mede mais que 1,45 m de altura e calça o número 34. E esse conjunto faz dela uma velhinha fofinha por si. Tem um feitio tramado, e muitas vezes temos que aguentar os olhos abertos dela,  mas isso não a faz má, não a faz perder a fofura da sua altura e pequenez.

Para além do anos da Senhora Ermelinda, aconteceu o feito tão desejado por mim. A conquista dos 10 km a correr. Esta distância foi feita em  1 hora e 2 minutos. Claro que quando me apercebi que os ia conseguir, pulei, pulei tanto que quase me esqueci do cansaço do corpo. 
Agora é só continuar porque o primeiro objectivo foi conquistado mas depois de um há sempre outro, e outro, e outro..... 



sábado, 12 de dezembro de 2015

Correr... Um bem maior.


Por aqui continua-se com a vontade e com a convicção do primeiro quilometro, atingir os 10 km. Penso que é aquela barreira mental que se cria na cabeça sai lá porquê. O que é certo é que aos poucos e poucos vou traçando objectivos diário que me fazem chegar àquela distância de forma equilibrada e saudável. 
Entre idas ao ginásio e corridas ao ar livre sinto que aos poucos o meu corpo tem respondido de forma positiva. 
Gosto desta responsabilidade que este objectivo me cria. Porque, para mim, não é só um objectivo, são momentos que eu criei que me fazem estar comigo própria e não pensar naquilo que me rodeia. Estou focada no passo que vou dar a seguir, sem pensar no que me atormenta a cabeça. Penso somente naquilo que, naquele momento, estou a fazer. Depois da corrida é como se voltasse à minha realidade, mas, enquanto estou ali estou, única e exclusivamente para a corrida. E isso é muito bom.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Palavras para um novo ano


Pega no teu caderninho "dos milagres diários". Regista todas as vezes que disseste não e todas em que o devias ter feito. Soma todas as lufadas de ar fresco que sentiste quando arriscaste sair do sofá, do conforto, da tua rotina. Multiplica as vezes que voltaste a sentir as rédeas da tua vida nas tuas mãos e ainda todas as que sentiste o gozo incomparável de seguir a voz do teu coração.
Não importa se correu bem, ou menos bem. Importa que foste em frente. Confiaste, acreditaste, arriscaste. Fizeste.
Nesta aritmética dos teus 365 dias, subtrai as vezes que tropeçaste. E as que caíste. As que tiveste ajuda para te levantares, as que quiseste reerguer-te sozinha, as que ficaste no chão, sem chão. Sente gratidão pelo que tens hoje. Sente orgulho pelo que és hoje. 
Nessa lista bonita, sublinha uma certeza: não tens a ilusão de ser feliz todos os dias, a todas as horas, permanentemente. Mas logo a seguir, cola um post-it bem colorido na vontade e na força de quereres tornar os teus dias um bocadinho mais solarengos, luminosos, serenos. Nem sempre vais conseguir, mas só o saberás se tentares.
Quando está prestes a chegar um novo ano, um novo recomeço, há nessa tua agenda (nova) uma pequena lista de resoluções que vais querer ter por perto em cada "viagem" que fizeres. Põe como prioridade as que definem a tua constância (é essa a tua palavra para 2016), e arrisca, com toda a coragem que trazes dentro de ti, nas que vão fazer a diferença nos 365 dias deste ano de luz que se aproxima.

Palavras que podiam ser minhas mas foram tiradas daqui.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Outono


Nunca escondi que entre as quatro estações do ano, aquela que gosto mais é o Verão. 
Porque está calor, e eu, pessoa friorenta que sou, isso é um factor importante.
Porque as pessoas sentem-se mais bonitas, mais leves.
Porque há praia, passeios, piscina e bikini.
Porque há noites quentes com cheiro a Verão. 
Porque há festas e bailaricos.
Mas, embora não tenha mudado de opinião, o que é certo é que também o Outono tem a sua beleza.
Não é uma estação fria, embora tenha que puxar o casaco e as mangas compridas para fora do armário, mas ao mesmo tempo é uma altura do ano onde as temperaturas são agradáveis para dar uns bons passeios. Já se começa a ver as pessoas com a euforia do Natal e onde, aos poucos, se vê a sua decoração a surgir.
Mas, efectivamente, aquilo que mais me agrada nesta estação são as suas cores. As cores principalmente das árvores. Passa-se do verde para os amarelos, castanhos e vermelhos, as chamadas cores quentes (para contrastar com as temperaturas a descer). 
Ontem fui à capital. Já há algum tempo que não ia lá. E, sentada numa esplanada tenho a imagem posta em cima. Linda. Vi pessoas prontas para agarrar o frio que aí vem ao mesmo tempo que as árvores se despem para abraçarem, à sua maneira, o Inverno que por dias está aí.
É bonito de se ver esta mudança natural, tanto pelo homem, como pela natureza!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Estes dias

Entre arrumações, idas ao ginásio e um ou outro curso, estes dias tenho aproveitado para estar comigo e com os meus.

Mudei a disposição do meu quarto. Não sei se ficou mais espaçoso. O que eu queria mesmo fazer era mudar, mudar alguma coisa, pois espaço pouco ou nada posso fazer em relação a isso. Sendo assim mudei a cama, sim, a cama foi o algo chave da mudança. Só esta alteração deu para dar um novo ar de graça ao quarto.

Tenho ido ao ginásio. Sempre senti a grande necessidade de fazer exercício, e o facto de não o poder fazer agoniava-me. Desta feita, estou a aproveitar estes dias para matar saudades desta prática. Inscrevi-me num ginásio e meti-me a fazer um plano de corrida. O objectivo é chegar aos 10 km numa hora. Assim, aproveito o bom tempo que se faz para correr mais livremente na rua e, quando isso não é possível, aproveito as idas aos ginásio para dar uma corridinha na passadeira. 
E por falar em passadeiras de ginásio, estou deveras surpresa com a evolução que estas tiveram ao longo dos tempos. Ontem fui fazer o meu treino e eis que vi no ecrã touch que aqueles aparelhos agora têm, e vi "vistas ao ar livre". Uou (é o que estou a pensar?). Quando carreguei na área, começa-me a aparecer as paisagens que eu gostaria de ver enquanto corro (era o que estava a pensar!). Maravilhoso. A partir daquele momento, a seca que passo a correr nas passadeiras de ginásio reduziu para metade. Isto porque, não há nada melhor que umas boas corridas ao ar livre. 
Para além desta "brincadeira" das passadeiras, ando a experimentar as aulas que este ginásio tem, e claro, a experimentar o resto das máquinas.
Hoje aproveitei para dar o ar da minha graça pelo passadiço aqui do bairro e, apesar das dores musculares, penso que o treino não foi mau de todo.


Quanto aos cursos, tenho estado atenta às novidades do site Odisseias, no qual tenho adquirido algumas coisinhas com um preço bastante simpático. Desta vez foram dois cursos, um para aperfeiçoar o meu inglês e outro para entender um pouco mais sobre fotografia digital. Penso que, para além dos cursos, este site tem muitas experiências interessantes com descontos bastante aliciantes. Eu, pessoalmente, já usufrui de uma ida ao Sushi e amanhã vou experimentar as massagens.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O fim e um começo

Foi no Sábado à noite que tirei os meus pertences e entreguei a chave do café. Devido a toda a adrenalina sentida, não tive grande apego na despedida. Apenas a sensação de entregar a pasta a outra gente. Ao vê-los caminhar rumo às suas vidas, senti que eu, naquele momento, já não fazia parte daquele puzzle. Apenas construí algo para que um dia tivesse pernas e que seguisse o seu caminho. Naquele momento estava a escrever o fim e um começo. 

Hoje é Quarta-feira. Ainda não tive um momento livre mas já se nota resultados, para melhor claro. Tive tempo de ir ao Honorato Sushi, e aproveitar o tempo com quem me veio visitar, e o mais importante, sem estar preocupada que no dia tinha que ir abrir as portas do café às 6:40h.


Muito era o desejo de querer voltar às corridas, ao ginásio, e a uma toda vida activa. Depois de ser alertada para o facto de estar a correr muito tempo de seguida para a preparação física que tinha, optei por correr menos, e mais devagar, indo progredindo aos pouco.
Desta maneira, recuei um pouco nos treinos e instalei uma aplicação no telemóvel (a my asics) paea me dar uma noção do modo como devo voltar às corridas. Assim, comecei o ataque (embora eu ache que desrespeito um pouco o plano dado pela aplicação). 
Desta forma, Segunda-feira foi assim...


E Terça-feira assim  foi...


Claro que entretanto inscrevi-me num ginásio e neste momento toda eu sou um desafio. Entre corridas, aulas de grupo e máquinas, lá me vou exercitando aproveitando o tempo de folga, aproveitando a minha inspiração, a minha vontade e necessidade do exercício físico. 
Tenho feito exercício com regularidade e estou a adorar. Sinto-me melhor, no momento em que treino não penso nos "bichinhos" que por vezes me atormentam a cabeça e fico bem, com o mundo é comigo mesma.

sábado, 28 de novembro de 2015

Café Girassol... check!


O anúncio

Definitivamente o melhor anúncio de Natal. Simples, lindo e tocante. 



Hoje acordei a pensar "é a última manhã, desta temporada, a levantar-me a esta hora". Já desliguei o despertador da aparelhagem e já desactivei o despertador do telemóvel. Maravilhoso. 
Vou poder usar as roupas normais e pôr-me bonita, pois durante quase dois anos e durante seis dias por semana dividia-me entre duas ou três calças e algumas sweats, nao me maquilhava e usava sempre o cabelo atado. A partir de hoje vai ser diferente.

Agora seguem outras batalhas. Bora lá :)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Perto do fim.


Hoje é o penúltimo dia à frente do Café Girassol.
Abri a 18 de Janeiro de 2014 e vou passar a "pasta" a 28 de Novembro de 2015. Foram quase 2 anos de crescimento e aprendizagem. A conhecer a vida de bairro, a ser mais tolerante com as pessoas e com o próprio tempo, conheci a vida de um patrão, a ser crítica em relação a negócios, aprendi a gerir um negócio e, neste momento, vou aprender a saber largá-lo. 
Neste momento estou com um duplo sentimento. O sentimento de nostalgia, pois vi este café a ganhar forma. Cuidei dele, escolhi o seu ar e os seus acessórios, vi este café a crescer, e neste momento vou entregar a chave a outras pessoas que vão fazer dele aquilo que bem entenderem. Por outro, estou ansiosa por o fazer voar, para o fazer crescer ainda mais (pelo menos espero eu). Estou ansiosa de ter novamente a minha vida de volta é deixar de viver exclusivamente para o café. 
Como balanço final, posso dizer que foi bastante positivo. 
Agora só me resta ir para outras paragens. Ter um trabalho com um horário minimamente normal, ter a minha casinha e as minhas corridas e as minhas idas ao ginásio. 
EhEhEh 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Música que me encanta #19


Porque me anda nos ouvidos e na cabeça.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015

As redes sociais... dito por outras palavras


Por vezes dou por mim a pensar em algumas situações ridículas que se passam em algumas redes sociais. E o pior, é que eu estou no meio, porque simplesmente faço parte delas.
Achei piada a esta compilação.

Imagem.

As sufragistas


Um filme que toda a gente devia ver. Para que todos tivessem a noção que, para que as mulheres pudessem ter um lugar na sociedade, muitas perderam as suas vidas, a sua família e houve até quem perdesse a vida. É graças a essas mulheres que hoje podemos ficar com os nosso filhos, temos um trabalho digno, podemos dizer não quando o homem diz sim, podemos estar dentro dos assuntos políticos, e estar dentro daqueles que regem o futuro da sociedade. 
Fazia bem que, aquelas pessoas que não votam só porque não vêem futuro nos políticos (por mil e quinhentas razões), vissem este filme porque, por mais razões que achem que não o devam fazer, houve mulheres que deram as suas vidas para que as mulheres pudessem votar, pudessem ter esse lugar na sociedade. Por elas, por cada uma de nós, devemos ter uma vida activa no voto e na sociedade. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Crianças com país homossexuais - já é possível


Até que enfim que sai um boa notícia do parlamento português! Saiu esta manhã deste local a aprovação da adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Com a maioria de esquerda, finalmente, esta proposta foi aprovada.
Há tantas crianças para adoptar que por vezes questionava-me porque é que esta medida ainda não tinha entrado em vigor. Tantas crianças para adoptar e estes casais com tanto amor para dar. Para mim, não fazia sentido. Com esta medida a sociedade vai entrar num novo rumo, pois se antigamente era rara a criança com os pais divorciados, hoje em dia esse é um tema banal. Hoje irá ser a questão dos pais homossexuais. Mas é como tudo na vida, a sociedade também tem que evoluir. Obviamente que há riscos, os mesmos riscos da adopção de crianças por casais heterossexuais. Mas pelo menos, com a aprovação desta medida, muitas crianças vão poder ter a possibilidade de viver num lar com amor, coisa que até então não tinham. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Arrábida, ficas para a próxima

Vamos à Arrábida?
Levantar cedo a um Domingo é aquilo que mais me custa. Não porque não goste, mas porque este é o único dia que posso cancelar o despertador e ser comandada pela minha própria necessidade de descanso. Mas, tendo em conta que, só assim é que o aproveitamos bem, lá me levantei. 
A Arrábida.
A Arrábida é muito bonita. Tem muito verde e pareceu ter caminhos muito interessantes para percorrer. Sim, pareceu, porque na verdade não chegamos mesmo a entrar na Serra. Muitos avisos nos foram chegando à medida que nos íamos aproximando do lugar desejado. Ora era a quantidade anormal de javalis, ora eram os buracos que podíamos encontrar, ora era o perigo de nos perdermos... tudo isto fez com que andassemos um quilómetro e voltassemos para trás. 
Desta feita mudamos de planos. Almoçamos no Portinho da Arrábida e fomos até ao Cabo Espichel, em Sesimbra, ver o pôr do Sol. A mudança valeu bem a pena.







segunda-feira, 16 de novembro de 2015

sábado, 14 de novembro de 2015

Dezembro, nunca desejei tanto por ti :)


Estou naquela fase que não sei se é para rir ou chorar.
Estou a 15 dias de deixar o projecto do café.
Vou para o desconhecido, deixo o certo por o incerto.
Deixo a super carga horária por carga nenhuma.
Em contrapartida, vou bem. Vou ansiosa, até.
Vou resentir, vou, provavelmente, sentir falta, mas vou na mesma ansiosa, porque quero mesmo arranjar alguma coisa que não seja tão exigente a nível de horário.
Vou ter tempo de fazer as minhas coisas, vou ter tempo para mim e para os meus.
Que chegue depressa Dezembro!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Perto de partir


Estou a menos de um mês de pôr um ponto final à minha relação com o Café Girassol.
Ainda não pensei muito sobre o impacto que isso vai trazer aos meus pensamentos futuros e à minha vida. Aquilo que digo neste momento é que a minha necessidade de ter a minha vida de volta é tão grande que me faz relativizar tudo o resto. 
Já comecei a dizer aos clientes. Uns reagem bem, outros nem por isso. Ficam tristes, pois não deixo de ser a rapariga nova, com garra, que fez erguer um café fechado. Consegui trazer bom ambiente à casa, as pessoas aprenderam a desabafar ali e a ter aquilo como um lugar familiar. Todos me chamam pelo nome e a ideia de café de bairro ficou bem vincado ali. 
Mas chegou o momento de mudar de página. 
Gostei destes quase dois anos. Não foi tudo um mar de rosas, mas deu para ganhar sabedoria, deu para perceber a ciência de como gerir um negócio e mantê-lo a trabalhar. Deixo-o com tristeza, mas deixo-o em paz e feliz. 

Correr... por necessidade


Nunca fui menina de grandes corridas. Aliás, não gosto de correr. Corro porque gosto da sensação do depois de correr. Por isso corro. Para (re)descobrir essa sensação. 
Sensação de cansaço.
Sensação de ter chegado a determinado objectivo.
Sensação de liberdade.
Ter um momento entre o meu eu e o meu corpo.
É na corrida que conheço os meus limites, que me encontro, que paro a rotina da minha vida, que deixo as preocupações do dia-a-dia para trás e me foco em algo que até àquele momento está fora dos meus pensamentos, eu.
Ultimamente a necessidade de correr tem sido maior. Não sei se está relacionado com o stress do café, ou da necessidade que o meu corpo tem em fazer exercício. Não estou inscrita em ginásio desde Maio e durante as férias, pouco ou nada fiz. Dado a estes aspectos, e estando eu habituada a fazer exercício físico, é completamente compreensível que o meu corpo e a minha mente implorem por desporto.
Desta feita, quando posso, vou dar um esticam às pernas, refugio-me num lugar e corro. Corro sem destino definido, corro até onde as minhas pernas me deixarem. Não desisto e sigo.
Há tempos fiz 4 km, a semana passada fiz 6 km e este Domingo fiz 9 km. Não sei se no próximo Domingo vou poder correr mas numa próxima oportunidade, não quero ficar abaixo deste valor. 
Como referi, não gosto de correr, mas adoro a sensação do depois do correr. E quanto mais o fizermos, melhor nos sentimos, melhor nos conhecemos e melhor é o nosso bem estar.

sábado, 7 de novembro de 2015

...


Medo e insatisfação


É verdade que o medo nos move?
Ouvi esta ideia numa entrevista a Tiago Bettencourt e, por mais estranho que me pareceu no início, penso que esta ideia está certa.
O medo e a insatisfação.
Quando sentimentos medo por alguma coisa, a nossa atitude é mexer-nos, é mudar para algo que nos é mais confortável. 
Quando sentimos que conseguimos dar mais que aquilo que fazemos, mexemo-nos, batalhamos para nos satisfazer mais e mais.
Por vezes é bom sentir medo, medo do desconhecido, medo do conhecido. O medo pode ser, mesmo, algo positivo para nós próprios.

É como estou neste momento. 
Por ter medo deixei de gostar, deixei de me dar. 
Por ter medo da minha estagnação, estou de mudança.

Música que me encanta #18

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Mês de Novembro


Entrei no mês das decisões. De encontrar um rumo para mim.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Flipbelt - a minha mais recente aquisição

Tenho a bolsa para pôr o telemóvel quando vou correr rota. Desde que troquei de telemóvel, e este é maior que o anterior, que essa bolsa parece que se degrada a olhos vistos. Desta feita, procurei na Internet algo que fosse eficaz na corrida de exterior e que me permiti-se, no ginasio, ter o telemóvel sempre perto de mim. Dei de caras com o Flipbelt. Um cinto onde poderei pôr tudo aquilo que acho necessário para uma corrida.
Não é um acessório barato, mas é um bom produto.
Corri este fim-de-semana com ele e adorei. Acho muito bem empregue o dinheiro gasto. Os objectos não se mexem, quando quero tirar o telemóvel tiro sem depois ver-me aflita para o voltar a pôr no sítio, as chaves ficam em segurança e, apesar de ser um cinto, não é incomodo, esquecemo-nos mesmo que o estamos a usar.




Este post é uma partilha, pois gostei deste produto. Não porque me pagaram para o fazer.

Mais um Domingo

Já há algum tempo que sentia o atrofio nas minhas pernas a pedir ardentemente uma corrida. Depois de alguns meses parada, há 15 dias voltei a correr e percorri 4 km's. 
Ontem acordei cheia de pica para uma valente corrida. Quando abri a janela encontro o céu sem Sol, coberto de nuvens e a chover. A vontade de correr permaneceu, mas para o fazer tinha que tomar uma atitude. Decidi equipar-me e ir comprar um impremiável. Mesmo com o tempo assim, dei uso às minhas sapatilhas.



Foram 6 km's sem interrupção. 
Aos poucos e poucos vou recuperando a minha velocidade e os km's que em tempos fazia. Ontem fiz uma distância maior e hoje sinto-me bem melhor que há 15 dias atrás. Ou seja, numa próxima oportunidade a distância mais aumentar. 

À noite, foi o grande momento da minha folga, fui ao Sushi. 
Bom... O Sushi não é novidade na minha vida, mas aquele sushi, com aquela qualidade é novidade. Fui conhecer o SushiFashion, na linha do Estoril e adorei. Este restaurante tem refeições com o tema "All you can eat" e, por um preço mais acessível, comemos o que conseguirmos (como o próprio tema indica). Nunca tinha comido um peixe fresco que, ao colocarmos na boca, ele próprio se desfazia, não precisando de trincar. Essa sensação provei ontem e adorei, mesmo.



Para além da excelente refeição. a vista sobre o mar é algo que também vale a pena neste restaurante. Para quem aprecia um bom sushi, este restaurante vale a pena.