segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

É assim...


Não quero desfasar-me de um passado que poderia ter sido melhor.
Quero aprender com ele. Quero revive-lo no meu pensamento, nem que seja para me castigar.
Passou! Um dia a viver orientando a minha cabeça para algo distante, algo que não está ao meu alcance.
Hoje, esqueço e... adiante. Há mais coisas a serem feitas para não voltar a cair na mesma tentação.
Agarro-me ao que sinto e sigo, sigo um caminho que só a mim me pertence e é só com ele que neste momento quero estar...


Abandono -----> Recordo -----> Aprendo


(Foto de F. Monteiro)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Sr. Neruda



"Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um só mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio."
Pablo Neruda

(Foto: Ricardo Fernando Silva)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Um novo Pai Natal

Este ano, pela primeira vez, tive na pele do Pai Natal.
Mal a família viu a minha presença, só se ouvia a voz das crianças a gritarem: "Olha o Pai Natal!!", com ar muito admiradas.
Antes de suar o "oh oh oh", a vontade de rir era tanta que no primeiro instante da minha boca não saiu nada!
Ver a cara de espanto daquelas crianças, dava-me vontade de rir, por outro lado, transmitia-me um sentimento de satisfação tão forte que esqueci logo o nervosismo.
Muitas perguntas fiz e só obtive uma única resposta: "Siiiimmmm..."
Com a presença do Pai Natal uma nova alegria pairou no ar, muitas fotos com as crianças tirei, muitos abraços e beijos recebi, muitas prendas dei, um sorriso nos lábios ofereci a cada membro da família.
Momentos lindos para serem repetidos... Quem sabe...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Amote



"Não percebo porque é que "amo-te" se escreve desta forma: amo-te! Quando deveria ser desta: amote. Amo-te não deveria ter hífen ou travinho, como se costuma dizer. O amote de que falo, este, não deveria ter espaço, para que nenhuma letra respirasse, para que ficasse ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma. Porque a verdade é que, quando se ama alguém, não cabe mais ninguém ali. Porque não há espaço. Porque as letras estão ligeiramente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote." - Fernando Alvim.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Vidas duras...


Caminhando nas ruas de Lisboa, muitas pessoas se cruzam, se tocam, indo cada uma à sua vida, aos seus afazeres.
Muitas lojas estão abertas, muitos efeitos nos rodeiam e muita luz paira no ar.
Tudo anda para a frente, indo encontrar o futuro. Não um futuro longínquo ou impossível, é um futuro que se encontra ao virar da esquina. Viramos, e lá está ele.
Muitas são aquelas pessoas que não tencionam encontrá-lo, apenas querem viver o presente, somente o presente, sem querem pensar ou imaginar o futuro.
Pessoas novas, pessoas velhas, homens ou mulheres, muitas são afectadas por essa incapacidade de planear algo para as suas vidas.
Não é por não gostarem, ou por não querem, ou ainda, por não lhes apetecer. A razão é apenas este: Não podem, não conseguem, têm medo.
Pessoas que vêm a vida a passar-lhes mesmo em frente dos olhos e não podendo fazer nada, limitam-se a baixar a cabeça e deixá-la ir.

Viver, que sacrifício tão grande...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Este texto é para ti

Hoje os meus olhos estão em ti
Hoje quero proteger-te

Não te vou sufocar
Não te vou beijar

Precisas do meu carinho
Precisas do meu apoio
Precisas do meu abraço

Conta comigo
Conta com todas as minhas palavras
Conta com todo o meu carinho
SEMPRE!!!

Amo-te muito muito...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Um simples abraço


Hoje quero um abraço
Não daqueles banais
Não daqueles frios
Quero um abraço...!

Que sinta o peso dos teus braços sobre os meus ombros
Que sinta o teu cheiro a invadir a minha alma
Que sinta os teus dedos a cravarem a minha carne
Que sinta mais o teu corpo que o meu

Um abraço que me faça sentir única
Um abraço que me aqueça o coração
Um abraço que me faça sentir segura
Um abraço amigo

domingo, 14 de dezembro de 2008

Uma árvore de Natal

Ontem recordei um dos momentos que marcaram a minha infância.
Desde que vim para Évora, umas das coisas que nunca mais fiz foi a árvore de Natal. Normalmente é porque nesta altura só vou a casa lá para vintes de Dezembro.
Mas ontem ocorreu o que nunca me tinha passado pela cabeça acontecer: FAZER uma árvore de Natal.
Estava eu em casa da Licas com mais quatro raparigas, quando começámos a encher caixotes com livros e a colocá-los uns em cima dos outros de modo a representar uma pirâmide. De seguida pintámos os caixotes de verde, colocámos uma estrela amarela feita de cartão e colorimos a árvore com lacinhos e pintinhas de várias cores.
Eis uma obra de arte pronta – A NOSSA ÁRVORE DE NATAL!
E assim (re) vivi momentos de há três anos não vivia!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pó-de-arroz

Quando olho para o meu estojo de maquilhagem lembro-me logo desta música. Para além de não o usar muito, falta-lhe o pó-de-arroz.

Não sei se usaria esta ferramenta de beleza, provavelmente não, mas não deixo de ficar intrigada pela sua falta!

Tenho que pensar em adquiri-lo para ver se fico ainda mais bela!!

LoL

sábado, 6 de dezembro de 2008

Uma tarde escura


Hoje é dia de ficar em casa!
Tomo banho para me manter em casa?
Olho através da janela do meu quarto e vejo cinzento.
Não vejo o Sol, não vejo os pássaros, não vejo o calor de uma tarde de Sábado...
Olho para os pormenores da paisagem que se reflecte.
Árvores que já começam a demonstrar a cor da estação de Outono, a pintura aberrante da pista de skates, pouco movimento, escuro...
Olho um pouco mais para o lado e vejo desenhos.
Esborratados mas lindos, que demonstram jardins privados do século XIV.
Não os apago.
Passo-os a caneta e ficam salpicados de tinta.
Deixo estar!

Levanto-me...
Oiço um pouco de música... Manuel Cruz.
São 17h e já está quase, quase de noite.
Mantenho a janela aberta para poder ver o que se passa lá fora e não o que está cá dentro.

E assim permaneço até me fartar!!


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma pausa...


Sentada e sem ninguém à minha volta, penso nos momentos percorridos, nas pessoas que neste planeta vivem, recordo os comportamentos que tenho, que tens, que nós todos temos. Marcam um tempo, ficam em nós e são fatais. Comportamentos esses que mostram o nosso estado de espírito, mostram a nossa pessoa, mostram a nossa envolvência.
Não julgo ninguém, quem sou para o fazer. Não aponto ninguém porque cada um é como cada qual.
Como diz Maria Keil: “Todos somos um mundo à nossa maneira.”

Coloco-me num café, observo o que me rodeia: pessoas nos seus mundos, no seu quotidiano, acompanhadas, sozinhas… enfim… todas em diferentes situações.
Adoro ver as suas atitudes, gosto de ver as suas reacções, os seus gestos, as suas caretas. São elas mesmas. Estão a ser observadas, “vigiadas”, sem o saberem.
Não julgo! Limito-me a mirar, a deixar fluir a minha imaginação para junto das suas vidas, a tentar perceber o porquê de cada gesto e, a partir daí, idealizar as suas vidas.
Feio? Bisbilhotice?
Não!
Chamemos-lhe antes… Ter um visão recreativa sobre as tudo o que observamos!

Hoje em dia, faz falta olhar para as pessoas, deixarmos de parte o que somos e passarmos a voar para junto das outras pessoas. Nem que seja apenas em pensamentos.
Por vezes sabe bem passar assim um momento.


(Foto de Ângelo)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Frio... Quente!


Está frio…
A lareira está acesa…
A cor é viva…
O quente invade os meus pés e a minha cara…
A minha alma descongela e flui...

Flui para um mundo distante, longínquo e abstracto
Sem nexo, sem começo nem fim.
Aqui sinto-me bem.
Aqui estou num momento de descontracção, sem justificação e sem responsabilidade.

Não quero abandonar este mundo
Mas algo me puxa!
Olho para o lado,
Vejo o computador e livros
Não quero ir até eles
Quero ficar!!
(foto de Victor Neto)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Eu e as minhas afilhadas Rita e Rita.

Um dos momentos de grande gargalhada, a pega ao touro!

Um dos nossos touros...


Bem... para termos estas actividades todas temos que nos alimentar..Momentos felizes aos som das nossas melodiosos vozes...



Chegou o momento da preparação da aula de praxe. Capacetes postos e aqui vamos nós!! Vamos fazer ovelhinhas, pastor, porquinhos, poias, moscas, fantasminha... Enfim.. Tudo só para os nossos bixinhos!!!

Como eles ficaram bonitos e contentes com estas vestes!!


E nós aqui, a tremer de nervos pois tinha chegado o momento de os bixinhos escolherem os seus padrinhos!!



MOCHE!!!!



Aqui estão os pés dos bixinhos, chegou o ultimo dia, dia 1 de Novembro....