domingo, 26 de setembro de 2010

Praia da Ericeira




Ontem ao final da tarde dei um polinho à Praia da Ericeira.
Não estava Sol, estava um pouco de vento e frio, mas deu para perceber a bela praia e tudo o que a envolvia.
É um praia semi-abrigada pelos monte onde num dos seus lados corre um rio que desagua no mar. Este cenário tem como vantagem a possibilidade de haver maior área próximo da água.
Os passadiços são vários aqueles que oferecem o acesso sendo estes altos para assim poder existir plantas autóctones servindo de protecção às dunas que devido às instalações feitas, são protegidas.
Tem uma serie de cafés a acompanhar a praia, como não podia deixar de ser. 
Uma das coisas que mais me encantou foi mesmo o parque de estacionamento que, para além de acompanhar o declive do próprio terreno, houve a preocupação de colocar vegetação em toda a zona de modo a diminuir o compras-te da paisagem.
Agora, tenho que esperar um ano para a voltar a ver, desta vez em época alta...

Eu e os cães

Quando eu era pequenina a minha vizinha de baixo tinha um cão. Este era feio, pequeno e muito mau humorado. Não lidava com ele mas quando se metia no meu caminho a coisa piorava pois tinha que ir devagarinho para não o irritar e assim conseguir passar. 
 Aproximadamente há 14 anos atrás, os meus vizinhos do lado apareceram com um cachorro que na altura cabia numa só mão.
A delícia dos nossos dias. Eu e os meus vizinhos brincávamos com a cadela, de nome Nika, passávamos dias a rir-nos das suas figuras, íamos passear, dávamos-lhe comida... 
Dizíamos para sentar ela sentava, dizíamos para deitar e ela fazia-o. Adorava-nos e nós a ela.
Dois anos mais tarde apareceu a Dara, a outra cadela que, ao contrário da primeira fazia pouca coisa que prestasse. Ruía as roupas e mobílias, comia tudo o que lhe parecia à frente... era uma cadela que devia um pouco à inteligência.
Os tempos foram passando, de vez em quando lá as via a vir da rua, abria-lhe a porta para entrar, outras vezes simplesmente andavam por ali, sempre eram uma recepção a casa feita de alegria.
Entretanto mudei de casa e com isso a separação foi uma realidade.
Hoje, voltei a vê-las. A Dara está ainda uma jovem cadela, a Nika não podemos dizer o mesmo.
Mal chegámos reconheceu-nos, ladrou esperando que fossemos dar uma festa. De uma cadela com vida e de muita agitação, fomos encontrar um animal com falta de vista, surda, com metade de uma orelha que, devido a uma infecção lhe foi cortada, e onde a sua capacidade para se levantar depois de se sentar é nula. Anda, mas com alguma descoordenação.
A cadela que me fez deixar de ter medo de cães, encontrei-a hoje no seu pleno estado de velhice.
Dara
Nika

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

...

Um mail


Hoje recebi um mail que gostei. Não sei se é por estes dias estar mais sensível a este tipo de mensagens, o que é certo é que quero partilha-lo:

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de mayonese e esvazia-o...tirou a mayonese e encheu-o com bolas de golf. 

A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim. 
Então o professor pega numa caixa cheia de Caricas e mete-as no frasco de mayonese. As Caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf. 
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim. 
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de mayonese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime  "Sim !". 
De seguida o professor acrescentou 2 taças de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes: 
'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA 
A VIDA'. 
As bolas de golf são as coisas Importantes: 
como a familia, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona. 
São coisas, que mesmo que se perdesemos tudo o resto, nossas vidas continuariam cheias. 

As caricas são as outras coisas 
que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc. 
A areia é tudo o demais, 
as pequenas coisas. 
'Se pomos  1º a areia no frasco, não haveria espaço para as caricas nem para as bolas de golf. 
O mesmo acontece com a vida'. 
Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes. 
Presta atenção às coisas que são cruciais para a tua Felicidade. 
Brinca ensinando  os teus filhos, 
Arranja tempo para ires ao medico, 
Namora e vai com a tua/teu namorado/marido/mulher jantar fora, 
Pratica o teu desporto ou hobbie favorito. 
Haverá sempre tempo para limpar a casa e reparar as canalizações   
Ocupa-te das bolas de golf 1º, das coisas que realmente importam. 
Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia... 
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café. 
O professor sorriu e disse: 
 "...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto  a vossa vida esteja ocupada,sempre haverá espaço para um café com um amigo. " 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mais um dia


Hoje acordei rouca quase afónica.
Por momentos percebi que não iria comunicar com o mundo de uma forma clara. Para sair algum som, por mais pequeno que fosse, tinha que gritar como quem chama um nome a alguém.
Para além de estes dias não estar com a saúde no seu melhor, tinha que estragar com este complemento. 
Claro que hoje o que me obrigou a sair de casa foi a farmácia. 
Quando será que voltam os dias de Sol?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quatro anos... Um regresso


Sinto-me com vontade de voltar a ser criança de quadro anos. Idade onde não existe preocupações, onde cuidam de nós, onde tudo o que é complicado não é transmitido.
O sentimento é só coisas de adultos, onde apenas o brincar é a vida.
Onde brincar aos pais e às mães, à escondidas, à apanhada e a inocência de um sorriso valem por si só.
Quatro anos e não cinco, onde a expectativa e os nervos do primeiro dia de aulas ainda não se avista ou mesmo, não se sabe da sua existência.
Quatro anos é uma bela idade para ter saudades. Saudades das pequenas mãos sem calos e ainda sem história.
Por vezes sinto tanta vontade de voltar aos quatro anos que nem parece que tenho 23.

domingo, 19 de setembro de 2010

Castelo de areia


Construir um Castelo como se constrói uma vida.
Cada canto e recanto, cada abertura, cada muralha e cada espaço é feito com dedicação, é feito com atenção, é feito com motivação.
Irá suportar ventos e tempestades, irá guardar primaveras e luares, e talvez algo mais...
Um Castelo que feito à beira mar corre riscos de ruir. Estará à mercê da sorte, da boa vontade das marés.
Será que este Castelo foi construído com fortes alicerces?
Será que poderá enfrentar mais uma tempestade? Ou ainda... um Tsunami?
Isso só o tempo das marés o podem ditar. Talvez escape, talvez não. Talvez fique com marcas, marcas como quem enfrenta uma guerra.


sábado, 18 de setembro de 2010

Noites longas


As noites passam devagar, demasiado devagar para mim.
Saudades de noites quentes, queridas, que ansiava e desejava.
Saudades da alegria nelas vividas, da partilha nelas sentidas e da agitação que em mim causavam.

Não vou ter saudades destas noites. Gostaria até que nunca mais as tivesse.
Para lá da noite vem o dia. Dias sem Sol, sem pássaros a deliciarem-me com as suas músicas. Agora, até o dia parece noite.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Lá vou eu para Évora


Mais um ano que começa.
Parece que foi ontem que estava a arrumar as coisas pensando que só daí a alguns meses é que voltaria a tocar nas malas e nas roupas de Inverno.
Parece que foi ontem que o Verão estava a começar, feliz por estar em Lisboa e com muitos dias de praia pela frente.
Hoje voltei a tocar em tudo o que estava arrumado.
Hoje voltei a fazer as muitas malas que todos os anos levo para Évora.
Amanhã vou com a família para o Portugal profundo com a bagagem bem abastecida.
Amanhã já vou dormir no quarto que me atura há 5 anos.
Amanhã vou dormir num quarto que não sei se irá estar arrumado ou por arrumar.
O que sei, é que o ano está a começar e é nesta altura que sinto que o tempo realmente passa a correr.

Mais um jantar



Já tinha saudades destes jantares com muita conversa, muita música e muita parvoíce à mistura.
Claro que Ana Carolina e Seu Jorge tinham que estar presentes apesar de haver alguns a manifestarem-se contra.
Uma noite agradável que espero que se volte a repetir.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Portagens


Há já algum tempo que as portagens têm a opção de se poder pagar pela máquina sem necessitar da presença do homem para receber o dinheiro. Desde que se ouviu falar desta alteração na cabine de cobrança que gerou uma certa confusão na minha cabeça.
Já passei em várias portagens em que o condutor pode optar pela dita máquina ou pelo homem. No meu caso, sempre escolhi o senhor porque, para além de ser mais rápido, porque é que hei de ter eu o trabalho se já sou eu quem paga?
Sinceramente este assunto dá-me a volta à cabeça pois, se se fala tanto no desemprego, que é um assunto que deve ser levado com grande seriedade por parte do governo, como é possível aprovarem máquinas deste tipo dizendo ainda que, apesar de fazerem o mesmo que o homem da portagem, este tem sempre o seu emprego assegurado?
Esta justificação não será contraditória?
Quando vinha do Casino na noite em que fui ver Rui Veloso, vim pela A5 na qual a cobrança foi algo que se colocou no meu caminho.
Dei uma vista de olhos para os símbolos e, para espanto meu, só havia as malditas máquinas ao nosso dispor. Então e os homens que outrora estavam aqui à noite, onde estão?
Eu não os vi!
Este momento fez-me (re)pensar neste assunto, fez-me olhar com ainda mais revolta para as decisões tomadas das quais vejo apenas o interesse por parte daqueles que têm o poder, que têm o dinheiro, não se importando com os outros que não o têm e que convivem constantemente com esse problema, que vivem realmente com a sua vida contada.
Nesse momento senti-me como se estivessem a atirar-me areia para os olhos.

Eles vêm aí


Hoje a lista das candidaturas foi tema de conversa a nível nacional. Embora 80% dos candidatos tenham ficado colocados na escolha pretendida, admito que fiquei chocada com as médias de cada curso. Não fazia ideia que tinham descido tanto! Posso dar o exemplo no meu curso: entrar em Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora em 2006 correspondia ter uma média acima de 14, ao passo que este ano bastaria ter acima de 11. Assustador é ainda aqueles cursos em que a média é negativa. Não sei onde esta realidade vergonhosa vai parar. Talvez quando as universidades privadas ameaçarem fechar portas por falta de alunos.

Bom... Voltando à primeira frase: hoje soube-se os resultados da primeira fase ao ensino superior. Se por um lado acabou o stress da dúvida e da incerteza de ficar colocado logo na primeira opção, por outro, é agora que o trabalho começa a dar os primeiros passos.
Boa sorte para este grande desafio!

sábado, 11 de setembro de 2010

Um dia...


Porque sim...

Porque não?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estudantes denunciam senhorios ao fisco


Li a seguinte notícia no Público de hoje:

A Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) denunciou ontem que "a maioria dos senhorios" dos estudantes da academia não passa recibo de renda e alertou para a "falta de condições" de algumas habitações, arrendadas a "preços exorbitantes", quando comparados com outras cidades universitárias.

Será que após esta denuncia haverá mudanças?

Rui Veloso no Casino


Ontem à noite convenci a malta cá de casa a ir ver Rui Veloso ao Casino do Estoril.
Próximo de lá, muita gente na rua, muitos carros andavam de um lado para o outro a tentar encontrar algum sítio onde serem deixados.
Com algumas tentativas e alguma paciência, lá deixámos o nosso numa rua desconhecida e onde estava, naquela altura, a ser preenchida por automóveis.
Bom, depois de estacionado, como vamos até ao Casino? Seguindo as pessoas. Começámos a ver que iam todas por um atalho o que quis dizer que, nós também nos aventurámos. Inicialmente tudo era fácil, apesar da ausência da luz, foi escadas que começámos a descer. A meio já estava agarrada a alguém desconhecido pois aquilo era pedras e mais pedras misturadas com água. Enfim... Quando por fim salva, pus-me a olhar em volta e quando não é o meu espanto quando olho e vejo pessoas todas pipis, de vestido e salto alto.
Chegado ao Casino, muita gente se encontrava naquela sala. Gente nova, gente de certa idade, gente pipi, gente banal, tudo com um único objectivo: ver Rui Veloso e o seu espectáculo.
E foi aqui que a coisa desiludiu-me. Como é possível, um espectáculo que por si só começava às 23h numa Quinta-feira, começar quase com uma hora de atraso? Para além de ser uma falta de respeito para quem vai assistir, é também uma falta de consideração para quem tem de trabalhar no dia seguinte!
O espectáculo foi agradável, houve poucas falas e muita música. O cantor sóbrio cantava alguns dos seus êxitos espalhados por 30 anos de carreira, enquanto jovens e graúdos cantavam ao som das suas notas.
Não consegui ver o espectáculo até ao fim pois estava a ficar tarde para dois membros da minha família que iriam trabalhar no dia seguinte.

Para quem quiser ver um filme daquilo que estou a falar dirija-se ao youtube e procure por rekyless.
Esta conta será temporária, pelo menos espero eu, e terá como objectivo colocar vídeos da realidade vivida em Portugal para que aqueles que estão fora poderem sentir um pouco mais de perto aquilo que se passa cá dentro.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sol


Sol que alimenta, que dá e não recebe
Sol da vida.

Sol que nos oferece montes e vales
Sol que faz girar o mundo.

Sol que anuncia a novidade de um novo dia
Sol de esperança.

Sol que nos dá o amanhã (in)desejado
Sol que nos conforta.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pós e Contras - A sentença


Ontem aproveitei que estava em casa sem sono e com pouco para fazer, e vi o programa Pós e Contras que abordou o tema mais falado ultimamente: o processo Casa Pia.
Esteve presente António Marinho Pinto, Bastonário Ordem dos Advogados; Rui Rangel, Juiz Desembargador; José Manuel Fernandes, Jornalista; e Daniel Oliveira, também ele Jornalista. Estavam na plateia personalidades tais como um dos alunos da Casa Pia vítima de abusos, um Psiquiatra, um Advogado e Carlos Cruz.
Achei um programa interessante na medida que conseguiu ter ali pessoas de todos os lados que demonstraram o seu ponto de vista e que, em algumas matérias, tentaram expor ao público aquilo que lhes passa pela cabeça, as suas opiniões, aquilo que não entendiam, aquilo que pensavam sobre esse processo que para todos, demorara tempo demais.
Para mim, um dos dois pontos altos do programa foi quando o aluno da Casa Pia se levantou para falar. Este processo foi algo que o marcou, foi algo que começou com os seus 15 anos e terminou quando completara 23, tendo, por isso, carimbado a sua adolescência. Apesar desta vida de sofrimento e recordações cureis não deixou de ter um discurso leve e sereno, sem demonstrar rancor ou ódio.
O outro momento foi quando se levantou Carlos Cruz. Um olhar que espalhava tristeza e desilusão. Ali ficou um desabafo de sofrimento de quem é julgado e culpado sem no fundo ter culpa de nada. Será ele mesmo inocente? Ou terá ele a fazer um grande teatro?
Para mim, já ficou mais longe a certeza de que Carlos Cruz é culpado!

Part-time


Ando novamente à procura de um part-time para preencher os dias que não terei aulas, ou seja, de domingo a quinta-feira. Se alguém souber de algo é favor comunicar.
I want it and I need it.

domingo, 5 de setembro de 2010

Uma tarde entre a Publica e as recordações


Estive hoje no jardim, o tempo passou, a animação depois do calor começou a surgir e o cheiro intensificou-se.
Estava junto ao lago, um som permanente de frescura não deixou de ser sentido.
A revista foi o factor de tempo. Ora passava rápido, ora mais devagar.
À minha frente, entretanto, juntou-se um grupo de jovens que se animavam em dar toques numa bolinha de anti-stress. Estava a vê-los e lá estavam eles todos contentes.
Entre folhas lidas, os patos tímidos entraram dentro de água. Como é calma a sua vida! Será que, apesar de estarem limitados a um pequeno lago onde existe um repuxo, comida e uma casota, são felizes? Acredito que sim.
Estava sentada num banco estratégico: atrás tinha o dito lago, no meu lado esquerdo tinha a visão de um lugar onde outrora te vi a escrever fitas, no lado direito via, ao longe, o lugar onde as tardes eram passadas no meio de jeito e fitas.
Entre linhas paro, olho e recordo cada gesto, cada olhar, cada palavra.
Que falta que me fazes... Que falta sinto das conversas que me acalmavam, das palavras que me encontravam no turbilhão que era/é a minha vida...
De vez em quando um pavão lá aparecia, na sua vida pacata lá se chegavam a mim. Não sei o que queriam ,o que é certo é que lá estavam ao meu lado com algum receio mas sem hesitarem.
Fiquei mais calma, não tanto como os patos ou os pavões mas do meu jeito, calma como consigo, como tento estar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

De novo em Évora



Amanhã vou até Évora!
Vou para ficar, vou para me preparar para o novo ano de trabalho.
Está a chegar a nova etapa: o mestrado vem aí, a ideia de que o mundo do trabalho está aí já se encontra na cabeça e por fim, é um ano onde os dias serão diferentes!
Vou aguardar as pessoas, vou conhecer outras e vou lembrar aquelas que não estão!

Estação de St Apolónia

Ontem relembrei a nossa partida.
A partida que nos levou a percorrer a Europa a comboio.
Aquela que sempre sonhamos mas nunca pensamos em fazê-la.
Lembram-se deste local? Lembram-se deste letreiro?