sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Rui Veloso no Casino


Ontem à noite convenci a malta cá de casa a ir ver Rui Veloso ao Casino do Estoril.
Próximo de lá, muita gente na rua, muitos carros andavam de um lado para o outro a tentar encontrar algum sítio onde serem deixados.
Com algumas tentativas e alguma paciência, lá deixámos o nosso numa rua desconhecida e onde estava, naquela altura, a ser preenchida por automóveis.
Bom, depois de estacionado, como vamos até ao Casino? Seguindo as pessoas. Começámos a ver que iam todas por um atalho o que quis dizer que, nós também nos aventurámos. Inicialmente tudo era fácil, apesar da ausência da luz, foi escadas que começámos a descer. A meio já estava agarrada a alguém desconhecido pois aquilo era pedras e mais pedras misturadas com água. Enfim... Quando por fim salva, pus-me a olhar em volta e quando não é o meu espanto quando olho e vejo pessoas todas pipis, de vestido e salto alto.
Chegado ao Casino, muita gente se encontrava naquela sala. Gente nova, gente de certa idade, gente pipi, gente banal, tudo com um único objectivo: ver Rui Veloso e o seu espectáculo.
E foi aqui que a coisa desiludiu-me. Como é possível, um espectáculo que por si só começava às 23h numa Quinta-feira, começar quase com uma hora de atraso? Para além de ser uma falta de respeito para quem vai assistir, é também uma falta de consideração para quem tem de trabalhar no dia seguinte!
O espectáculo foi agradável, houve poucas falas e muita música. O cantor sóbrio cantava alguns dos seus êxitos espalhados por 30 anos de carreira, enquanto jovens e graúdos cantavam ao som das suas notas.
Não consegui ver o espectáculo até ao fim pois estava a ficar tarde para dois membros da minha família que iriam trabalhar no dia seguinte.

Para quem quiser ver um filme daquilo que estou a falar dirija-se ao youtube e procure por rekyless.
Esta conta será temporária, pelo menos espero eu, e terá como objectivo colocar vídeos da realidade vivida em Portugal para que aqueles que estão fora poderem sentir um pouco mais de perto aquilo que se passa cá dentro.

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