terça-feira, 30 de junho de 2009

A música que ultimamente tenho ouvido

Não sei se é por estar em pulgas de me ir embora, se é porque não vejo a novela da noite há muito tempo. A única coisa que sei é que tenho andado a ouvir esta música muitas vezes ultimamente.
Não é que eu queira fugir com alguém para qualquer sítio do mundo, mas esta música faz-me lembrar o Verão, o amor, a liberdade… enfim... coisas boas da vida...


Bem... Não é para fazer publicidade mas já a fazendo, estes meninos vêm cá para o Festival Delta Tejo.

sábado, 27 de junho de 2009

A liberdade existe realmente?


Presa...
... num corpo
... numa sociedade
... na responsabilidade
... a pessoas
... num sentimento
...
...

Sinto-me presa, amarrada necessitando de ar.Preciso de novo contexto, de nova vida, de nova maré.
Pressionada me sinto, uma máquina me transformaram… vêem-me com tal...
Alcançar a meta sem folgo não se trata de um destino a evitar, trata-se sim, de um destino a conseguir.
Arranca o momento de dar tudo... arrancam-nos o poder de termos uma vida social, de sermos pessoas de sorriso pronto a dar.
É o desespero de acertar, de entregar, de saber.

Sou livre? Neste momento não me sinto capaz de me afirmar livre!


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Já está quase para o final


O sol já está lá em cima, as estrelas já desapareceram e mais um dia se ergueu tão rápido e tão veloz.
Vi cada raio seu a aparecer como que numa correria contra o tempo desejando que eles não viessem, que eles permanecessem durante algumas horas escondidos. Assim teria dormido um pouco... Assim não o pude fazer!
Pois é... Acabei projectos. Se tudo correr bem não hei-de voltar a aturar os professores desta disciplina. Depois desta noite segue-se as pinturas e a desejada entrega.

Estado actual: Semi-aliviada!

terça-feira, 23 de junho de 2009

É nestas alturas que só me vem esta música à cabeça...

Alguém partiu sem aviso prévio, sem ainda ter destino definido.
Outro alguém ficou entre o nublado da vida.
Momentos que ficam marcados com uma cicatriz profunda, onde graças ao tempo, se vai desvanecendo, permanecendo no entanto, sempre a sua marca.


TEMPO, palavra tão ambígua
Tão boa
Tão má
O tempo da cura
O tempo da saudade


Força meus amigos!!

domingo, 21 de junho de 2009

Uma fase complicada de escrever


Oiço bater as 5 horas no sino da Sé. A rua está calma, pouco se ouve, raro o movimento que se sente. De vez em quando lá a porta da rua bate e entra alguém vindo da Feira de S. João.
A minha posição pouco muda, ora sentada correctamente, ora com um pé em cima da cadeira, ora com a perna em cima da mesa tentando encontrar uma posição diferente do habitual... Mas sempre ali, é ali que as pessoas me vêem estes dias.
Quero sair, quero ver-me livre daquele lugar.
Tudo à minha volta em permanente movimento observo nas entrelinhas do meu estudo cada passagem: a empregada a ralhar por a sala estar muito desarrumada e suja, às aulas de mestrado de arquitectura que uma rapariga está a ter de vez em quando cá em casa, pessoas alegres, tristes, bêbedas aqui já presenciei. Agora fascina-me a constante mutação de um quadro que está a ser "fabricado" por uma moça que de vez em quando se lembra que tem uma tarefa à sua espera nesta sala.
Têm sido assim os meus dias, naquela mesa, a tentar sobreviver ao calor que chega aos 40graus com uma ventoinha por perto e a sonhar com a hora de arrumar as minhas coisinhas e ir de férias.

Por este motivo não tenho vindo aqui com o objectivo de escrever, mas apesar disso, nunca me distancio por muito tempo.


terça-feira, 16 de junho de 2009

Depois de um dia cheio de emoção aqui fica o pensamento com que o acabo!


Não quero estar só
Muito menos sentir a vossa partida.
Permaneçam comigo, junto a mim...

...Para sempre!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Uma música para reflectir...


Ontem enquanto estava a trabalhar, ouvia música para tentar não ser um tempo muito monótono, pois estou na fase de passar a minha proposta de projecto em autocad, como tal, tenho que ouvir qualquer coisa para ver se não enlouqueço.

Mas no meio de tanto ritmo diferente houve uma que me fez parar e pensar.
Afinal, aquilo que é cantado nesta música é algo que já aconteceu a muita gente e que ocorre mais do que nós próprios imaginamos:

"Mas nem sempre vale esse tal de amor, que tanto se fala
Nem sempre cabe no peito o espaço que falta
Porque o amor nem sempre existe
Nem sempre subsiste
Apesar de por vezes julgarmos que o vimos passar bem perto de nós, bem juntinho a nós
Mas a ilusão também existe e também nos faz acreditar, confiar, sonhar
Que o fogo arde no mar
E que a maré não pode matar
Para a seguir apagar, anular, desaparecer
Como o ar que nos escapa de uma respiração
Até não sermos nada
Nem sim nem um simples não"

(Música de Donna Maria)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Descobrir as diferenças...



É verdade…, poucas diferenças existem nestas duas fotografias, pois as figuras são as mesmas e, quer as suas posições, quer as suas expressões não fogem muito uma da outra. As figuras estão uma ao lado da outra, onde uma se encontra a rir e a outra com um copo de plástico na boca.
Mas há realmente uma grande diferença entre elas, uma diferença que pouca a gente a vê. Essa desigualdade está na essência do contexto em que ambas as fotografias foram tiradas.
A primeira que se vê foi a meio da queima deste ano no intuito de imitar a fotografia que se encontra a baixo desta tendo sido tirada na queima do primeiro ano de universidade.
Muita coisa aconteceu neste intervalo de tempo, muitos olhares tivemos, muitas experiências boas e más vivemos e muitos dias passamos... Crescemos!
Mas também muitas coisas que ao olharmos para estas duas fotografias deparamos que não modificaram.


O momento permaneceu
A intenção permaneceu
O gosto de viver permaneceu
A vontade permaneceu
O carinho permaneceu
A amizade permaneceu
....
E tudo isto permanece!!!

domingo, 7 de junho de 2009

Ai as saudades...


Lembro-me como se fosse ontem quando se tirou esta fotografia. Ao recordar este momento e ao ver esta imagem apercebo-me que apesar dos sorrisos, apesar do apoio, a dúvida e o receio da partida era um sentimento que ambas as partes sentiam.
Da certeza instalou-se a dúvida, o não querer enfrentar o desconhecido longe da família, longe das pessoas que tiveram sempre junto a mim.
Foi um sonho conquistado e nele permaneço.
Entrei sem conhecer ninguém na busca de novas experiências, de novas realidades, de novas descobertas.
Após três anos, hoje percorro o maior tempo longe de casa. Com os trabalhos a apertarem, com as frequências aí a surgirem, é hora de pôr mãos à obra.
Não posso ir a casa, lá tudo corre e neste momento não quero sentir o tempo a ir sem controlo. Há muito a fazer para ver tudo à minha volta correr.
Fico pelo Alentejo, aqui pelo menos anda tudo um pouco mais lentamente!
E por passar devagar que as saudades apertam.
Sinto falta, já sinto a falta...
Do cheiro da casa, de vocês, da comida da mamã, dos amigos que aí existem, da rotina que aí vive, dessa confusão... Enfim.
Falta um mês de intenso trabalho e de intensa ansiedade para poder sentir novamente o abraço do meu lar.

sábado, 6 de junho de 2009

Por elas caminho...


Há pessoas que nos espantam com as suas histórias de vida e que nos fazem sentir sortudas por ter a vida que temos.
Há pessoas que nos fazem sentir especiais porque o dizem.
Há pessoas que nos elogiam por sermos como somos.
Há pessoas que nos querem ver sorrir porque dizem que o nosso sorriso é lindo.
Há pessoas que nos dizem que somos uma luz que apareceu nas suas vidas.
Há pessoas que nos enchem de espanto por nos dizerem estas coisas...


terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais uma noite a trabalhar


Mais uma noite a passar, mais um momento que se foi...
Os minutos passam sem deixarem rasto, sem anunciarem...
Os olhos caem, a cabeça pesa e os membros gritam...
Mais um dia que passou e ergue-se o amanhã com todo o seu fervor, com toda a sua vida que nos enche o espírito e nos dá ânimo para continuar esta batalha contra o tempo!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia do regresso da criança!!


Não uso fraldas
Não uso chupeta
Não ando toda esmurrada das quedas
Não ando com o dedo no nariz
Não ando com a roupa toda suja

Mas considero este dia meu.
Hoje é o dia da criança e festejo-o, não com copos, não com noitada mas sim com um belo regresso à realidade de um estudante universitário. Voltei ao trabalho, voltei às preocupações, voltei às noitadas de projecto.