segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Alguns pensamentos que me têm chegado


Ultimamente tem chegado até mim alguns pensamentos nos quais têm dado, cada vez mais razão, à minha escolha amorosa.
O primeiro foi dado por uma amiga minha que dizia que "a vida é irónica no sentido em que, quanto mais livres deixamos os que amamos, mais chances temos de eles não nos deixem, e ao contrário acontece o mesmo, quanto mais tentamos prender os que amamos mais fácil é afastá-los."
O outro pensamento ouviu na televisão em que uma psicóloga dizia que, quando escolhemos alguém para seguir connosco a vida, escolhemos aquele pacote, e dentro dele vem os defeitos e as virtudes que essa pessoa tem. Cabe a nós decidirmos qual é o pacote que queremos para nós.
São pensamentos muito diferentes  mas que trazem consigo alguma verdade.

sábado, 26 de setembro de 2015

Mais duas encomendas

Esta semana foi daquelas que gosto.
Sou daquelas pessoas que gosta de encomendar livros pela Internet pelo simples prazer de os receber em casa. A Fnac tem essa opção, e melhor, é um serviço gratuito com o cartão Fnac. Gosto de comprar livros, por comprar mais uma história, sentir o cheiro de livro novo e de ter a possibilidade de ter um conhecimento maior. 
Desta vez escolhi o novo livro de Carolina Patrocinio, Stay Active, e o livro de Paula Hawkins, A rapariga no comboio.



Li o livro de Carolina em dois dias. É um livro com uma leitura fácil, com uma escrita não muito elaborada, que nos fala dos hábitos que esta apresentadora televisiva adoptou para a sua vida. É um livro inspirador que nos transmite uma imensa vontade de voltar ao exercício físico, tanto no ginásio como ao ar livre. Gostei de ler o livro porque nos permite ter uma ideia de como Carolina vê a prática do exercício, pois tudo serve de pretexto para nos mexermos, e de como ela encarou a gravidez e a transportou para o seu estilo de vida.
O segundo livro, vou começar a ler hoje.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Reflexão do dia


Avaliando, neste preciso momento a minha vida, posso concluir que está em processo de transformação.  
Entrei no ano de 2015 na certeza que o café, no qual sou proprietária, iria seguir comigo durante um par de anos. Embora sempre tivesse a certeza que era uma fase curta na minha vida, nunca tive a noção e a certeza que, realmente queria que fosse mesmo curta. Estou neste momento a querer e a desejar trespassar o café. Já publiquei e já tornei público aos meus fornecedores. Vou trespassar o café e, caso não apareça algo de interessante até lá, vou fechar a porta no final deste ano. Esta decisão tem vindo a galopar de uma forma cada vez mais forte ao ponto de, neste momento, não ver a hora de ter a minha vida de volta.
Com o final das férias, e por sinal, com o final de um namoro bastante atribulado, dou por mim a caminhar desejosa que esta fase seja decidida rapidamente. Quero voltar a caminhar sentindo que o meu rumo tem fervor, energia e sentido, já que neste momento sinto que a minha vida está numa espécie de "stand by". 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Uma música. Um filme. Uma história.

Estive durante muito tempo com esta música, este vídeo e este filme na minha cabeça e no meu coração. É a música do filme Francês A Familia Bélier. Adorei o filme, embora saiba que a história em si está bastante explorada. Mesmo assim, conseguiu fazer com que me emocionasse  no filme e quando estava,  apenas,  a ver este vídeo. 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Será que ontem...

... Foi o último dia de praia?
Torço para que não. :)


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

terça-feira, 15 de setembro de 2015

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Palavras que poderiam ser minhas


O sonho está à minha frente. Aparentemente sem pressa, espera que eu lhe diga: "não saias de mim", "fica", "agarra as minhas mãos com força", "farei qualquer coisa por ti".
Enquanto espera, pergunto-lhe: "Ficas comigo?". Num tom doce e cordial, devolve-me a pergunta: "Ao que estás disposta para que isso aconteça?" E deixa-me a pensar. E eu reflicto. 
O sonho não fica só porque sim. Só porque lho peço. Quer mais do que isso. Quer que eu seja determinada,  que não tenha dúvidas, que perceba o caminho - por mim própria. Quer que eu não me distraia com mais nada e que, assim, lhe dê a importância e o protagonismo que ele acha que merece. E com justa causa. Porque é isso que ele, efectivamente,  merece.
Nisto, enquanto reflicto,  já distraída com os meus pensamentos,  embrulhada por suposições,  perco a noção dos minutos. E oiço um "a-hum" abrupto, rouco e impaciente que me puxa, de novo, ao lugar onde estou. E é ele. Continua à minha frente. À espera. Mudo. Impaciente. De braços cruzados, a olhar para mim. A contar os segundos. 
E, sem me dar qualquer oportunidade para pronunciar o que quer que seja, atira-me violentamente a pergunta: "Demoras muito a decidir? É que eu já estou atrasado e a começar a ficar impaciente. E aquela rapariga ali ao lado, que tem um sonho igual ao teu, parece-me mais decidida do que tu..."

Palavras deste sonho.

Mais um Domingo

Cada Domingo é diferente.
Desta vez aceitei um convite para ir até Sines. Aceitei de imediato e bem dita a hora que o fiz.
Foi um Domingo passado em boa companhia, entre vinho e pizzas sempre a chegarem. Pizzas caseiras, feitas por quem sabe e em forno a lenha. 
Tão bom sentir o carinho de quem gostamos e gosta de nós. Uma mesa cheia, cheia de alegria, histórias,  gerações e sabedoria.
Obrigada por tudo! :)

sábado, 12 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Lugares


Há lugares que nos acolhem, que se descobrem, que nos conquistam. 
Há lugares que nos ficam no coração,  por nos encherem a alma e nos cativarem no primeiro instante.
Há lugares que nos ficam na cabeça e nos deixam saudades.
Há lugares que por si só valem a pena ir (novamente).
Assim foi com Mondim de Basto com a sua envolvência, com as suas Piocas.
Há lugares que se tivessem mais perto iria só porque sim, só porque o refúgio num lugar secreto ganha força, ganha vida. 
Por mim, neste preciso momento, estava lá.

A evolução da secretária


Lembro-me tão bem quando os computadores eram uns autênticos bichos provenientes de uma gruta assostadora. De quando tudo era enorme e mesmo sendo assustador,  pouco faziam.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

...


E o Outono está à porta


Desde que vim de férias noto os dias mais pequenos. 
Quando saiu de casa noto as manhãs mais escuras e mais frias.
Quando saiu do café noto os fins de tarde mais escuros e mais frios.
Ou seja, o Outono está a bater à porta. Gosto desta estação, não porque as rotinas voltam ao seu lugar, mas porque as cores da paisagem que me rodeia enchem-me a alma. Gosto da junção do verde com o vermelho e amarelo. Gosto das folhas velhas a caírem para darem lugar a outras novas.
A única coisa que eu não gosto desta fase do ano é sentir que o Verão já acabou, que, à medida que o tempo vai passando, vai estando cada vez mais frio. Ai.... Como eu dou-me tão mal com o frio...!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A paz de um lugar....


As férias que já passaram

As férias já foram e já acabaram.
Duas semanas inteiras, não de descanso, mas de saídas e em busca de locais lindos, tranquilos e longe, muito longe, da realidade que me aborda todos os dias do ano.
Entre campo, praia e estrangeiro as férias foram muito bem passadas.
Comecei por ir acampar no parque de campismo de Penacova. Como foi a primeira vez que montavamos a tenda muita coisa nos faltou, uma delas, o martelo. Como havia muitos velhotes "efectivos" a acampar, logo se mostraram disponíveis para nos ajudar.
Infelizmente não apanhamos muito bom tempo parar viver a praia fluvial que lá existe, mas aproveitamos as paisagens, os trilhos que neste sítio existem e as pessoas, pois dentro do parque havia muita gente simpática. 



Após a aventura de Penacova, fomos até ao Norte de Portugal, mais precisamente a Mondim de Basto, perto de Vila Real. Mais uma vez ficamos num parque de campismo junto a uma praia fluvial e mais um vez o tempo não teve próprio para banhos. Tive especialmente pena de a previsão dar chuva e obrigar-nos a ir embora deste local mais cedo do que o previsto porque é uma zona de Portugal bastante bonita e digna de uma visitar mais perlongada. Tem vários percursos no meio da natureza onde podemos ter o contacto com os animais, a vegetação autóctone e observar a actividade humana inserida e bem vincada na própria natureza. Quanto à Vila de Mondim de Basto é bastante bonita, com o seu comércio local a transmitir-nos a harmonia entre edificado e vegetação. 
Também fomos conhecer as famosas Piocas, em Fisgas de Ermelo. As Piocas são lagoas de água cristalina cavadas ba rocha onde as pedras, no Verão,  servem para estender a toalha e de prancha para os mergulhos.


Para termos direito a um mergulho, jogámos pelo seguro e fomos até Valhelhas, uma localidade perto de Manteigas, Serra da Estrela. Aí deu para mais um trilho pequeno e uns valentes mergulhos na praia fluvial.

Para uns merecidos dias de praia, fui até a uma das minhas praias favoritas, Odeceixe, onde tive o privilégio de assistir a um dos pôr do Sol mais bonitos que vi na vida.



Para terminar esta aventura fui até Munique.
Uma cidade bastante bonita, com uma rede de transportes fantástica mas, mas, embora sejam muito festivaleiros, os alemães são tão antipáticos!
São grandes bebedores de cerveja embora ache que a cerveja deles, a nível alcoólico, seja mais fraca do que a nossa portuguesa. Talvez seja por isso que as canecas deles são, na sua maioria, de 0,5l para cima. 
Durante o dia, muitos dos alemães vestem-se com o seu traje típico. Penso que por aí dá para sentir o seu orgulho pela sua tradição, pelo seu país. Vestem-no para ir trabalhar ou ir para a festa, não há regras em relação à vontade de o vestir. Simplesmente gostam e por isso o têm consigo.
Visitei o Museu de Deutsches na esperança de encontrar a Enigma Machine mas, devido à dimensão do Museu e à ausência de funcionário dentro do Museu para me orientarem na sua localização, não a vi. Fui até ao estádio do Bayern de Munique e sinceramente vale a sua visita. O estádio é bonito muito devido à originalidade da sua arquitectura. 
A visita que mais me impressionou foi ao campo de concentração de Dachau. Dentro do campo, nota-se a concentração dos barracões onde alojavam os milhares de prisioneiros e vê-se o primeiro forno construído num campo de concentração. Sentimo-nos impotentes e tristes com tanta crueldade que ali se passou. 
Embora este tenha sido o primeiro campo de concentração e que tenha servido de exemplo para os restantes, já visitei o campo de concentração de Auschwitz e esse fez-me mais impressão, deixou-me mais horrorizada.  Para além de ser bem maior, as condições são ainda mais humilhantes. O facto de em Auschwitz não ter réplicas dos barracões e das camas, faz com que tenhamos mais consciência da barbaridade que ali se passou.
Quanto à cidade em si, gostei de a ter conhecido, já tinha saudades da agitação originada pelas bicicletas sempre em movimento e a chamarem-nos a atenção da sua passagem, do café em andamento e de andar numa cidade plana, com a natureza perto de nós. Valeu pela visita.