sábado, 30 de novembro de 2013

Mais uma mudança

Mudança: Uma mudança ou transformação pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futuros, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planeadas e premeditadas. Perceber a dinâmica da mudança é uma necessidade. Viver actualizado é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar melhor o futuro, já que os novos tempos exigem uma nova postura de pensamento. Existe um mundo que está a acabar e outro que está a começar e as pessoas, naturalmente, costumam lidar com isso de maneira defensiva, com temor ou rejeição. Mesmo as pessoas mais esclarecidas e actualizadas revelam-se surpresas com as mudanças sociais, políticas, económicas, tecnológicas, culturais, ecológicas, etc., que acontecem ao longo da vida. Essas transformações fazem com que a vida não seja um caminho linear em que as pessoas percorram livres e desimpedidas.

Tirado daqui.


Mudar nunca tinha sido um problema para mim até à data.
Em 2006 fiz as malas para ir conhecer o mundo académico em Évora. 
Em 2008 fiz uma mala para percorrer a Europa em 22 dias. 
Em 2011 voltei a fazer uma grande mala para ir 4 meses para a Suécia. 
No início de 2012 fiz várias malas para passar uma temporada, na altura eu diria a vida, em Castelo Branco.
No final de 2013 volto a fazer as malas. De todas as vezes que fiz as malas, esta está a ser, sem dúvida, aquela que me está a custar mais. 
Ao contrário das outras vezes que fiz e desfiz (na minha opinião, no momento certo), as malas que estou agora a arranjar, não as faço por achar que seja o momento certo ou porque deseje.
Sempre tive Castelo Branco como A minha cidade, a cidade na qual gostava de viver. É pequena, o comércio é acolhedor, tudo fica próximo e é uma cidade bonita, tranquila. Para mim a cidade ideal para fazer a vida. 
Com a crise em que vivemos, e num estado onde o povo não tem dinheiro, quem paga são as cidades pequenas, que tentam sobreviver com o comércio local cada vez mais enfraquecido. 
De trabalho para trabalho fui-me mantendo. Não posso dizer que tenha gostado de todos, não posso dizer que por vezes não me senti escravizada. Mas a vontade de ficar, a vontade de construir a minha vida lá era grande, era maior, e por isso, fiquei. 
Mas a crise persiste, ela não vai embora, pelo menos por enquanto, e eu, infelizmente, tive que fazer escolhas. E a minha escolha foi voltar a fazer as malas!

Há tempos, alguém que me disse que, há alturas na vida que, para dar dois passos em frente, temos que recuar um. Estou neste momento a recuar. Estou aos poucos a desfazer a casa que construí, para voltar a habitar a casa da mãe. A bagagem é muita, as recordações são maiores. Vou deixar a casa, a cidades, os lugares mas principalmente, vou deixar os amigos que fiz. Vou deixar a história que em Castelo Branco construí.
Mas preciso de dar os dois passos, e para os dar, neste momento, é preciso voltar a fazer as malas.

Estou de volta a Lisboa! Venho com um projecto em mãos, venho com um projecto meu. No meio da crise vou arriscar e construir um negócio meu.
Obviamente que estou entusiasmada e ansiosa. Mas também estou com medo. Os tempos não são para brincadeira e mesmo que o negócio seja pequeno, acarreta sempre investimentos, preocupações e incertezas, principalmente montando numa zona na qual há sete anos não habito (a Póvoa de Santa Iria).
Será um cafezito com bolos e biscoitos caseiros, confeccionados por mim. Será um espaço de convívio, acolhedor dentro dos seus 21 m2 e mais alguns ao seu redor. Será um espaço de ficar ou de passagem. Será um espaço versátil que irá girar em torno daquilo que o alimenta e o faz sentir bem (a satisfação de quem o visita).
No que diz respeito à abertura do espaço, a única coisa que sei é que será para meados de Janeiro de 2014.

domingo, 24 de novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

Passo a passo a vida segue

Recomeçar
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres, 
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, como lucidez, te reconheças...

 Escrito por Miguel Torga

Aquela música



Há músicas que nos identificam, que nos identificamos e que por mais tempo que passe, nunca nos fartamos de as ouvir. Para mim, esta é uma delas. É "aquela" música que sempre irei gostar de ouvir. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

...

Gira, gira, gira... até aos 180º.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Natal está a aproximar-se


As promoções de Natal já andam aí. As luzes estão aptas a funcionar nas ruas da cidade. O frio já chegou em grande e as prendas ainda não estão compradas nem pensadas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mais uma mudança

Desde que saí da casa da mãe que as coisas têm evoluído. Isto em todos os níveis. Eu tenho crescido, tenho amadurecido e a ter noção que tudo aquilo que faço, ao final do mês tem um preço. E por vezes não é lá muito agradável.
Quando saí da casa da mãe fui para uma residência de estudantes no qual partilhava quarto com mais duas raparigas e dividia uma prateleira do frigorífico com elas. A casa-de-banho era a dividir com mais umas 10 raparigas e a cozinha, sala de estudo e televisão eram a dividir por 50.
Com o passar dos tempos o meu quarto teve uma melhoria, uma televisão que apenas apanhava SIC. Mal, mas apanhava. Na altura foi uma festa, pois já dava para ver as notícias, estar acompanhada enquanto as restantes meninas não estavam.
Quando vim para Castelo Branco vim para partilhar uma casa, não o quarto. Tinha um quarto só para mim. Isto significava poder deixar a cama por fazer, desarrumado, ou seja, à minha particular maneira. No frigorífico tinha uma prateleira inteira só para mim, a casa de banho era a dividir por duas e a cozinha e a sala era por 4. Nessa altura, a televisão apanhava os quatro canais nacionais.
Passado 9 meses de ir para essa casa, devido a circunstâncias da vida, mudei para uma casa sozinha, um T0. Passei a ter tudo só para mim. Podia ter toda a casa desarrumada (o que é certo é que nunca teve), o frigorífico passou a ser apenas para mim, o que significou que nos primeiros tempos teve quase sempre vazio, pois não estava habituada a ter tanto espaço por minha conta.
Quando vim para esta casa não tive internet nem televisão. A televisão veio passado aproximadamente 6 meses depois. Quando veio tive os 4 canais que a antena do prédio me ofereciam.
Neste momento, e passado 5 dias, posso dizer que é bom fazer zapping. Instalei um pack TV+NET+FIXO e o que é certo é que estou a adorar isto. Não estar limitada aos canais pobres nacionais é mesmo, mesmo bom. Posso vaguear por outras culturas, outros programas, outras pessoas... enfim. Estou a adorar. 
Agora só falta saber qual é o próximo passo. :)  

sábado, 9 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

E não é que é mesmo verdade!!

Os amigos cada vez se vêem menos. Parece que só quando éramos novos, trabalhávamos e bebíamos juntos é que nos víamos as vezes que queríamos, sempre diariamente. E no maior luxo de todos, há muito perdido: porque não tínhamos mais nada para fazer.
Nesta semana, tenho almoçado com grandes amigos meus, que, pela primeira vez nas nossas vidas, não vejo há muitos anos. Cada um começa a falar comigo como se não tivéssemos passado um único dia sem nos vermos.
Nada falha. Tudo dispara como se nos estivesse - e está - na massa do sangue: a excitação de contar coisas e a alegria de partilhar ninharias; as risotas por piadas de há muito repetidas; as promessas de esperanças que estão há décadas por realizar.
Há grandes amigos que tenho a sorte de o serem que insistem na importância da Presença com letra grande. Até agora nunca concordei, achando que a saudade faz pouco do tempo e que o coração é mais sensível à lembrança do que à repetição.
Enganei-me. O melhor que os amigos e as amigas têm a fazer é verem-se sempre que podem. É verdade que, mesmo tendo passado dez anos, é como se nos tivéssemos visto ontem. Mas, mesmo assim, sente-se o prazer inencontrável de reencontrar quem se pensava nunca mais encontrar.
O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo. É preciso segurá-la enquanto ela existe.
Somos amigos para sempre, mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida.

De Miguel Esteves Cardoso, tirado daqui

Estou de volta


Depois de umas mini férias merecidas, estou de volta.
Chego.
Não tenho internet em casa. Ups!
Estou de volta ao ginásio depois de 2 semanas sem pôr lá os pés.
Estou de volta e de carro em grande estilo!