Ontem fui finalmente ver um filme a 3D no cinema. Não fui ver o "Avatar" arrependendo-me depois. Por isso não iria deixar escapar esta oportunidade e, pegando na minha amiga Sara, lá fomos nós ver "Alice, no país das maravilhas".
Típico filme de Tim Burton, sombrio, com as suas personagens fora de série, com grande imaginação mantendo, no entanto, a base animada envolvida no seu próprio estilo. Fiquei surpreendida e até gostei do pequeno intervalo que outrora se perdeu e que ali foi conquistado.
Fiquei, no entanto, decepcionada porque a interacção que um filme a 3D nos oferece ali não houve. As personagens, apesar de sairem do ecrã não vêm até nós. Ainda continuam longe.
Que fique ali anunciado: este filme está recomendado!
À noite fui ver o grande, o magnífico e o génio Manuel Cruz na Aula Magna.
Com um palco onde o cenário eram os próprios instrumentos e onde ali se produziam sons com variadíssimos objectos e onde víamos os 5 elementos a correrem de um lado para o outro para chegar a tempo de tocarem aquele ou o outro instrumento.
Gostei do à-vontade dos músicos, gostei das mudanças das músicas que num próprio concerto apreciamos ver, gostei daquelas duas horas a ouvir a expontaneidade daquelas ideias.
"A chuva molha a minha roupa
Os carros não param de gritar
Convidando-me para morrer e eu procuro não olhar
Desse eu brilho à minha estrela
Não teria de me esconder
Mas a chuva nas minhas mão
Lembra-me que eu vou morrer.
Meu amor está perto
Vejo-o correndo para mim
Só que eu não vou certo
Vejo-me correndo para o fim."
Sem comentários:
Enviar um comentário