quarta-feira, 30 de abril de 2014

É uma triste realidade

Se dissesse que as coisas neste país estão boa e recomendáveis estaria a mentir, ou a fugir muito da realidade em que vivemos. As coisas não estão bem para os jovens, para os menos jovens, ou para famílias que até há bem pouco tempo estavam economicamente estáveis. 
Pessoas formadas não têm trabalho, pessoas com menos qualificações também não têm trabalho e o futuro não parece ser de melhorias. Há um futuro hipotecado em Portugal. 
Tudo isto é um facto real e triste.
Neste momento, felizmente, tenho trabalho. Batalhei, arrisquei, e neste momento posso dizer que estou a ter sucesso no negócio que montei. 
Antes deste arranque, posso dizer que procurei, e procurei, e voltei a procurar trabalho que não encontrei. Ora porque tinha um part-time, ora porque não havia mesmo. O que é certo é que já passei por "jovem que quer trabalhar mas não tem trabalho". Obviamente que quando digo que procurei, não houve muita selecção, tudo o que viesse era bem-vindo.
Desde que estou no café, oiço muitas histórias. Mas há histórias que realmente não entendo no qual, por vezes, me pergunto "será que sou eu que não estou a ver bem as coisas? será que sou um animal fora de série?" Jovens desempregados que me respondem quando lhes digo para enviarem currículo para Call Centers, "Não tenho feitio para isso".
Bom, pensando nesta resposta... E olhando para mim... Eu também não tenho feitio para isso, mas o que é certo é que já trabalhei num Call Center e, quando a experiência terminou, concluí que de facto não tenho feitio mesmo. Mas o que é certo é que tentei. Durante os 5 meses que trabalhei em Call Center tive em vendas e fui despedida por fazer poucas vendas, mas ao menos, fui e tentei. Durante 5 meses recebi um ordenado que me deu para pagar despesas e juntar mais algum. Foi um tempo, difícil a nível psicológico mas, em contrapartida, minimamente confortável a nível financeiro. E por isso valeu a pena. Agora jovens que me respondem "não tenho feitio" sem nunca tentarem, desculpem lá meus amigos, mas é porque não precisam mesmo. Porque se precisassem iam lá luta como eu fui, aguentavam qualquer coisa como eu aguentei. 
É por estas e por outras que tenho que dar a mão à palmatória e dizer que há pessoas que, mesmo estando desempregadas, mesmos estando a viver numa realidade difícil, pura e simplesmente, não querem trabalhar.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Não é com o intuito de fazer publicidade à marca...

... Mas há publicidades tão originais e tão fofinhas!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sem dúvida um grande artista

Há certos artistas ou álbuns que faço questão de comprar o CD. Já comprei mais CD's do que compro actualmente, mas também já comprei menos. O tempo não me permite comprar mais, ou simplesmente o tempo não me deixa ouvir mais. 
Sem dúvida que o artista que faço questão de o seguir dessa forma é mesmo o menino Miguel Araújo. Porque gosto das suas músicas, das suas letras e gosto da forma como ele vê a realidade e as coloca em canção. Comprei o primeiro CD dele, em 2012, (Cinco dias e meio) no qual ouvi, ouvi, ouvi e não me canso de o ouvir. Este ano, este mesmo artista volta a "atacar", desta vez com o álbum Crónicas da cidade grande no qual contém esta música:



Acho-a muito ingénua. Encantou-me.
Está cá a parecer-me que será o próximo miminho, de mim, para mim.

sexta-feira, 18 de abril de 2014



Tenho saudades tuas.
Fazes parte da minha história de vida.
Fazes parte do meu pensamento diário.
Porque gosto de ti.
Porque tenho orgulho de ser tua prima.

Faz hoje três anos que partiste e parece foi ontem que recebi a notícia.
Numa noite de chuva. Triste.

Até um dia, primo!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O início de uma história

Na árvore junto à varanda, um pássaro começou a chilrear ruidosamente, como se soubesse que eu não deveria estar ali. Concentrei-me no som, tentando acalmar os nervos. Há dois dias apenas não me poderia ter imaginado a pensar naquilo sequer, mas de repente, ali estava, ouvindo-me a proferir as palavras mágicas.
- Bem, gostarias de ir ao baile comigo?
Percebi que tinha ficado surpreendida. Penso que ela julgara a pequena conversa que conduzira à pergunta um preâmbulo para o convite de outra pessoa. Por vezes, os adolescentes mandam os amigos "estudar o terreno", por assim dizer, para não terem de encarar uma possível rejeição. Apesar de Jamie não ser muito parecida com os outros adolescentes, tenho a certeza de que estava familiarizada com o conceito, pelo menos em teoria.
Em vez de responder imediatamente, todavia, Jamie virou a cara durante um longo momento. Senti uma sensação de vazio no estômago, porque presumi que ela iria dizer que não. Visões da minha mãe (no baile de começo das aulas do secundário), vomitado e Carey inundaram-me a mente e, de súbito, arrependi-me da maneira como me havia comportado em relação a ela durante todos aqueles anos. Lembrei-me de todas as vezes que tinha zombado dela, ou chamado fornicador ao pai, ou simplesmente ter feito pouco dela atrás das costas. No preciso momento em que me estava a sentir pessimamente com tudo aquilo e a imaginar como é que iria conseguir evitar Carey durante cinco horas, ela voltou-se e olhou de novo para mim. Tinha um ligeiro sorriso nos lábios.
- Adoraria - disse ela, por fim. - Com uma condição.
Eu preparei-me, esperando não ser alguma coisa demasiado horrível.
- Sim?
- Tens de prometer que não te vais apaixonar por mim.
Sabia que estava a brincar pela maneira como se riu, e não pude deixar de suspirar de alívio. às vezes, tinha de admitir, Jamie revelava bastante sentido de humor.
Sorri e dei-lhe a minha palavra.

Palavras retiradas do livro Um momento inesquecível de Nicholas Sparks.

Mas cá para mim ele vai-se mesmo apaixonar por ela. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Jogos, mais jogos


Há coisas que não entendo. Porque é que o jogo Benfica-Olhanense é realizado no Domingo de Páscoa? Porque é que o Benfica joga dois Domingos seguidos? Os senhores que decidem isso não entendem que há muitos cafés que fecham ao Domingo e que só por causa do Benfica são obrigados a abrir no seu único dia de folga? Um Domingo tudo bem. Agora dois Domingos seguidos? Epaaaa

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Estar atrás de um balcão de café

Antes de abrir portas deste Café já tinha no meu currículo alguma experiência de cafés e restaurante. Uns com mais horas em serviço, mas nos vários locais onde tive, deu para ter uma noção de como as coisas funcionavam e de saber o que era trabalhar atrás de um balcão. 
Para além destas experiências ainda tive a sorte de trabalhar num restaurante conceituado na cidade de Castelo Branco no qual tive contacto com a parte administrativa desse mesmo negócio. 
Apesar das várias experiências nunca passaram de trabalhos temporários, em part-time e sem grande vinculo.
Com a abertura deste negócio e estando várias e intensas horas atrás do balcão, noto várias diferenças daquilo que estava habituada com a actual realidade.
Vivo muitos momentos diferentes, pois cada cliente é um cliente. Existe clientes alegres, extrovertidos, tímidos, tagarelas. Outros mais para a pinga, para a paródia, para a diversão.
Mas nem tudo são bons momentos. Mas esses momentos são largamente compensados e abolidos por aqueles que sinto que me querem bem, que sinto pelas atitudes de outros clientes que a abertura deste café foi uma mais valia para eles e para as suas vidas. Cada vez que não estou tenho sempre a informação "onde está a menina?"
Eu oiço desabafos, oiço os dilemas da vida das pessoas, oiço as queixas dos vizinhos e namoradas. Por outro lado discuto futebol, trabalho, política... Há sempre tema para falar, nem que não seja, que se fale do tempo. Tu isto serve para que as pessoas gostem de cá vir, porque sabem que aqui existe uma pessoa que os ouve sem os criticar, sem mandar vir e sem levar a mal. 
Talvez seja por isso que quando preciso de ajuda há sempre alguém que me dá um braço, quando há convívio vêm dar-me o almoço, quando não estou, perguntam por mim, quando me vêm menos sorridente perguntam o porquê. Tudo isto assim vale a pena.   

sábado, 12 de abril de 2014

A música que passa todos os dias por mim



Há dias que esta música não me sai da cabeça.
Há dias que me faz pensar.
Há dias que me faz sonhar.
Há dias que me inerva.
Mas... Por mais sentimentos que me provoque, não há um dia que não a oiça.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Hoje é assim, amanhã logo se vê


Acredito que as coisas vão correr bem.
Acredito que, tanto eu como o negócio, estão a crescer.
Acredito que isto é apenas o primeiro passo, das grandes passada que no futuro vou dar.

A loja ganha forma.
A loja ganha outra cor.
A loja ganha clientes habituais.

Os investimentos não param. 
As encomendas crescem.
Os clientes vão aparecendo com mais frequência. 

A única coisa que me falta aprender é dar tempo ao tempo. Saber ter calma. Saber que a mudança é para um futuro a médio prazo.
Neste momento tenho que aprender a desfrutar do presente e dar valor às pequenas conquistas de hoje.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Tudo o que o amor é

A Capacidade de apagar um dia mau no conforto único de um abraço forte. Conhecer-nos apenas pelo olhar que trazemos naquele dia e saber tudo o que se passa no redutor mais íntimo de nós. Saber tudo da pessoa que somos, da massa e fibra que compõe a nossa essência, do ritmo a que bate o nosso coração, do melhor e do pior. Mesmo assim, ainda assim e sempre assim.
Saber e afirmar, com a mesma certeza das estações que chegam a cada três meses e trazem consigo o impulso da mudança e da renovação, aquilo de que somos capazes para mudar o (nosso) mundo e ir connosco até ao fim em busca da mesma paz, da mesma serenidade, da mesma alegria cúmplice. Admirar, gostar, adorar, amar. Respeitar.
Estar por perto sempre. Não largar a mão nunca.
Conjugar com uma fé inabalável a maior certeza que nos une:
a segunda prioridade de toda a vida é conquistar um grande amor. A primeira, nunca o perder.

Palavras tiradas daqui.