segunda-feira, 4 de maio de 2015

Realmente tudo vem e vai com a idade

Durante a minha adolescência entre as minhas loucuras e devaneios, os brincos e piercings fizeram parte do meu imaginário e da minha realidade. Furos nas orelhas, só custou a convencer a minha mãe a fazer o terceiro (penso que  o tempo que demorou a convencer a minha mãe a fazê-lo tenha sido um ano), os restantes furos foram feitos em saídas. No caso dos piercings, ou no umbigo, ou no lábio, ou noutro lugar qualquer... esses nunca foram autorizados. Olhando para trás, penso que quando tiver filhos ou filhas, a minha posição perante estes devaneios juvenis vai ser idêntica à da minha mãe. Este tipo de coisas fazem parte da idade, e o facto de fazer estas coisas, principalmente na cara, pode comprometer a nossa imagem e até fazer com que nos faça arrepender no futuro.
Com 20 anos já tinha sete furos distribuídos nas duas orelhas. Sempre me orgulhei de todos eles, sempre tive muito cuidado com eles. 
Há uma semana atrás, sem perceber muito bem as razões que me levaram a fazê-lo, retirei dois deles ficando com 5. 
Não sei se está relacionado com o facto de estar mais velha e tantos brincos não ficarem bem ou se já não me revejo com tantos brincos, o que é certo é que senti essa necessidade de retirar estes dois.
Ficaram as marcas, não sei se para sempre ou não, mas a marca dos meus devaneios de adolescente ficaram presentes nas duas orelhas.


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