.... Porque o filme está aí!
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Reflexos da meia maratona
Primeiros 10 km.
Primeiros 21 km.
Primeiros 30 km.
Primeiros 42 km.
Os primeiros 10 km foi um sacrifício, foi uma vitória, foi uma alegria. Fiquei eufórica com a conquista. Só pensava nos dois números que tinha acabado de conquistar. Fiz num percurso onde de bicicleta já o sabia de cor.
Hoje faço 10 km num qualquer treino diário.
Há dias passei a barreira dos 21 km. Custou, posso dizer que não foi fácil, houve uma altura em que só me apetecia andar, simplesmente caminhar. Mas continuei pois a meta estava perto, e desistir de correr, não seria, de todo, a melhor opção. No entanto, e mesmo assim, após cruzar a meta, acabo com um sorriso como se tivesse feito a coisa mais fácil do mundo. Não foi a mais fácil, mas deu-me uma felicidade imensa por a ter conquistado. O recorde foi batido, o objectivo foi alcançado, e isso sabe tãooo bem!
A adrenalina continua nos dias seguintes, inscrevo-me em mais uma meia maratona, programo uma futura maratona e com isso volto-me a inscrever no ginásio.
Nunca pensei ter nos meus planos fazer uma maratona, sempre achei que isso é para os fortes (e é, de facto), mas o que eu também acho é que, para ir para uma maratona não posso basear os meus treinos só na corrida, o ginásio é algo de igual importância, pois é lá que vou fortalecer o corpo para aguentar tal distância.
Hoje fui à minha estreia no ginásio, fiz uma aula, já que para ter o meu plano de treinos, primeiro tenho que ser avaliada. Foi uma aula dedicada aos glúteos e pernas. Com as pernas ainda meio doridas da prova, não me fiz de fraca e levei a aula até ao fim, pois espírito de sacrifício, disse a instrutora, os corredores têm, e muito.
Em modo "espera"
Será que passamos grande parte da nossa vida à espera de algo?
No tempo de Universidade era à espera da nota temida que ditava o chumbo, o caminho directo para o exame, o sucesso...
No mundo profissional, esperamos pelo fim do mês para termos novamente dinheiro na conta, esperamos por um tempo de mais certezas, esperamos pela próxima oportunidade de trabalho, esperamos para ter certeza do próximo horário...
No mundo pessoal, esperamos pelo grande amor, esperamos para ter certeza se é menino ou menina, esperamos para poder ter uma casa melhor, esperamos por decisões que teimam em chegar...
Aquilo que me fui lembrar numa altura em que só me resta esperar, aguardar e aprender com essa espera. Eu, que sempre quis tudo para ontem, hoje vejo-me a aguardar.
Paciência
Sorrir
Aguardar
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
domingo, 2 de outubro de 2016
A minha estreia na meia maratona
Às 7:10 o despertador toca. De tão cansada que estava, nem deu espaço para ter uma noite mal dormida devida a nervos. À medida que hoje o tempo ia passando, o nervoso miudinho e a ansiedade iam, aos poucos, ocupando o seu lugar. Nada de mais, nada que a adrenalina deste dia não desse conta do recado.
10:30 e a corrida começa. Tive sorte com o tempo, pois não choveu e a temperatura não era extremamente quente.
Durante a corrida... Soube bem cada garrafa despejada em cima de mim e os bombeiros a refrescarem a malta; soube bem o povo a aplaudir; soube bem ir ter com uns turistas para bater mão com mão; soube bem o estrangeiro a acompanhar-me durante uns bons km's; soube bem sentir o espírito de uma meia maratona; soube bem cada palco montado com música ao vivo...
Óbvio que nem tudo foi bom, perto do km 18 quebrei, doíam-me os pés, os joelhos, as pernas... Mas nesse momento, ali, não podia parar, quebrar o ritmo. Abrandei e segui, pois a meta estava perto e parar não era, de todo, a melhor opção. No final, a poucos metros da meta, tudo valeu a pena. Veio de dentro uma satisfação pessoal, um alívio de dever cumprido, uma felicidade que, só nos faz pensar na próxima.
Soube tão bem que eu, sem dúvida, não vou ficar por aqui!
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