terça-feira, 4 de outubro de 2016

Reflexos da meia maratona


Primeiros 10 km.
Primeiros 21 km.
Primeiros 30 km.
Primeiros 42 km.
Os primeiros 10 km foi um sacrifício, foi uma vitória, foi uma alegria. Fiquei eufórica com a conquista. Só pensava nos dois números que tinha acabado de conquistar. Fiz num percurso onde de bicicleta já o sabia de cor.
Hoje faço 10 km num qualquer treino diário.
Há dias passei a barreira dos 21 km. Custou, posso dizer que não foi fácil, houve uma altura em que só me apetecia andar, simplesmente caminhar. Mas continuei pois a meta estava perto, e desistir de correr, não seria, de todo, a melhor opção. No entanto, e mesmo assim, após cruzar a meta, acabo com um sorriso como se tivesse feito a coisa mais fácil do mundo. Não foi a mais fácil, mas deu-me uma felicidade imensa por a ter conquistado. O recorde foi batido, o objectivo foi alcançado, e isso sabe tãooo bem! 
A adrenalina continua nos dias seguintes, inscrevo-me em mais uma meia maratona, programo uma futura maratona e com isso volto-me a inscrever no ginásio. 
Nunca pensei ter nos meus planos fazer uma maratona, sempre achei que isso é para os fortes (e é, de facto), mas o que eu também acho é que, para ir para uma maratona não posso basear os meus treinos só na corrida, o ginásio é algo de igual importância, pois é lá que vou fortalecer o corpo para aguentar tal distância. 
Hoje fui à minha estreia no ginásio, fiz uma aula, já que para ter o meu plano de treinos, primeiro tenho que ser avaliada. Foi uma aula dedicada aos glúteos e pernas. Com as pernas ainda meio doridas da prova, não me fiz de fraca e levei a aula até ao fim, pois espírito de sacrifício, disse a instrutora, os corredores têm, e muito.

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