domingo, 7 de junho de 2009

Ai as saudades...


Lembro-me como se fosse ontem quando se tirou esta fotografia. Ao recordar este momento e ao ver esta imagem apercebo-me que apesar dos sorrisos, apesar do apoio, a dúvida e o receio da partida era um sentimento que ambas as partes sentiam.
Da certeza instalou-se a dúvida, o não querer enfrentar o desconhecido longe da família, longe das pessoas que tiveram sempre junto a mim.
Foi um sonho conquistado e nele permaneço.
Entrei sem conhecer ninguém na busca de novas experiências, de novas realidades, de novas descobertas.
Após três anos, hoje percorro o maior tempo longe de casa. Com os trabalhos a apertarem, com as frequências aí a surgirem, é hora de pôr mãos à obra.
Não posso ir a casa, lá tudo corre e neste momento não quero sentir o tempo a ir sem controlo. Há muito a fazer para ver tudo à minha volta correr.
Fico pelo Alentejo, aqui pelo menos anda tudo um pouco mais lentamente!
E por passar devagar que as saudades apertam.
Sinto falta, já sinto a falta...
Do cheiro da casa, de vocês, da comida da mamã, dos amigos que aí existem, da rotina que aí vive, dessa confusão... Enfim.
Falta um mês de intenso trabalho e de intensa ansiedade para poder sentir novamente o abraço do meu lar.

1 comentário:

Sara Almeida disse...

"as saudades apertam...mas nao desespero"
=)
temo-nos uns aos outros no mesmo caminho para suportar estas malditas saudades que teimam em estar sempre presenter...e evidenciadas nas nossas alturas mais frageis como e' o caso destas...epocas de exame...
mas havemos de acabar isto =D