sábado, 31 de março de 2012

Eu vou!

Ainda não eram 10 horas já eu estava em frente à Fnac à espera que as portas se abrissem.
Aos poucos as pessoas foram chegando e em mim a ansiedade chegava junto com elas.
Quando, por fim, as horas passaram, de forma quase em fila indiana passamos o corredor dos telemóveis, o dos portáteis, subimos as escadas e colocámo-nos em frente ao balcão tão desejado. 
Era a segunda da fila.
Ouvi o primeiro pedido: "dois bilhetes para os Ornatos Violeta".
Esperei, esperei, esperei, isto porque a máquina ainda estava a ligar.
Esperei.
Depois de olhar para trás de mim e começar a ver a fila a ganhar forma, comece a ficar ainda mais nervosa. 
Finalmente chegou a minha vez: "Quatro bilhetes para os Ornatos Violeta."

Eu já o tenho!

quinta-feira, 29 de março de 2012

A questão da construção das barragens

São poucos os dias que vejo o telejornal mas quando vejo a minha alma fica parva com as coisas que naquele programa oiço. Na penúltima vez que vi, Passos Coelho dizia que em termos económicos Portugal estava melhor de quando começou o ano de 2012. Enquanto ele defendia esta afirmação questionava-me com o aumento do desemprego, aumento da desconfiança política, do aperto financeiro de cada família portuguesa, cada vez mais pessoas pobres, cada vez menos emprego, menos estabilidade financeira e os jovens com cada vez menos oportunidades de trabalho. Perante esta realidade cada vez mais aguda, pergunto-me, onde estão as melhoras de Portugal?
Ontem voltei a ver o bem dito telejornal e eis que não quando oiço um produtor de arroz em Coimbra a dizer que este ano a produção de arroz não fica comprometida por falta de água, mas que não poderá haver um ano igual a este, de seca. Até aqui muito bem. Mas de repente, começa com um discurso que defende que não podemos olhar para os mortos, não podemos olhar para o passado, temos que olhar para o presente e o que se deve fazer são barragens, muitas barragens, para assim poder continuar a produzir sem problemas de água. E para culminar só faltava fazer um grito de guerra: que se façam barragens pelos nossos rios a fora!
Quando acabou esta parte do telejornal estava completamente escandalizada com esta intervenção de um produtor que literalmente não olha a meios para atingir os seus fins. 
A sorte dele é que não me lembro o seu nome porque este passou no início e no início o seu discurso tinha sentido.
Mas meu caro produtor de arroz, sabe quais as vantagens e desvantagens das construções das barragens? Diz que não podemos olhar para o passado temos é que olhar para as necessidades de agora. Mas sabe que as construções das barragens comprometem o ambiente, compromete o nosso futuro? Posso dar-lhe agora daquilo que a construção de barragens produz:
Aumenta o Dióxido de Carbono; 
A reprodução de alguns peixes fica comprometida, pois não encontram estabilidade para desovar;
Deixa de haver a continuidade dos rios provocando a sua seca;
Deixa de haver as galerias ripícolas com as sua fauna e flora característica;
Origina a instabilidade litoral que por sua vez origina as cheias nas praias que tão bem conhecemos;
O transporte dos sedimentos que alimentam os animais ao longo da linha de água fica comprometido;
Promove-se a erosão do solo;
Promove a contaminação das águas;
...
Senhor produtor de arroz, da próxima vez que tiver algum tempo de antena e resolver dizer alguma afirmação do género, estude melhor a lição, inclusive os pós e contras daquilo que decide defender. Não olhe apenas para o seu umbigo e em vez de pensar apenas no presente e nas SUAS necessidades, tenha uma visão a longo prazo, pois para além de vivermos inerentes a um passado, temos que cultivar o nosso futuro, temos que preservar o ambiente para assim podermos oferecer um futuro digno às gerações vindouras! A isto chama-se lutar por um futuro sustentável. Já ouviu falar? 

quarta-feira, 28 de março de 2012

E hoje


Hoje acordei e doía-me o corpo todo!

terça-feira, 27 de março de 2012

Hoje talvez tente gostar de body combat


Hoje, talvez tente novamente gostar da aula de body combat. Assim, se o mundo à minha volta começar aos murros eu estarei preparada para me defender!

domingo, 25 de março de 2012

Pérola #9

Ontem o jantar foi assim...

Depois de vários dias à espera, finalmente chega o tão desejado jantar entre os cotas.
Um requintado jantar preparado por um jovem que tem jeito para este tipo de arte.
As duas primeiras fotografias demonstram as entradas e a última é o prato preparadíssimo para ir para a mesa.
Segundo tem-se vindo a registar, o próximo jantar chega daqui a 3 meses. E que o tempo passe rápido para voltar a saborear estes contraste de sabores.




sexta-feira, 23 de março de 2012

Para descontrair e desejar um bom fim-de-semana

Mais parece sexta-feira 13


Hoje se fosse sexta-feira, dia 13, acreditaria sem duvidar.
Comecei no mundo infantil a medir um parque infantil de uma ponta à outra. Não me importo com este tipo de começo, até pelo contrário, ir medir um parque dá para sair um pouco do sítio onde estou a trabalhar e ir até ao mundo da criança. Ver, observar, analisar se está tudo em ordem. As pessoas olham, pois ando com o papel, máquina fotográfica e fita métrica de um lado para o outro, mas isso não tem importância.
Mal cheguei ao local de trabalho e comecei a ver aquilo que já tinha feito reparei que alguns desses documentos estavam apagados ou alterados.
Pensei naquilo que estava a acontecer e tentar encontrar o porquê. 
Achei a justificação: todas as semanas transfiro todo o meu trabalho para o disco externo para salvaguardar o trabalho realizado. Na passada terça-feira fiz isso mas, em vez de transferir do computador para o disco externo, transferi para o computador aquilo que estava no disco externo.
O que isto deu?
  • Algumas plantas dos parques infantis não poderei mexer porque não existe o desenho feito em autocad, apenas os seus PDF's;
  • Tive que andar a ver dossier a dossier o que tinha sido alterado e modificar aquilo que estava diferente;
  • O que tinha escrito para o relatório de estágio perdeu-se.
E com esta vistoria passei mais de metade do meu dia.
Para além deste episódio, ainda durante a tarde tive que aturar um ataque de histerismo proveniente de uma das raparigas que mora na mesma casa que eu.
Por fim, e por porque o dia ainda não tinha acabado, hoje a aula do ginásio começou mais cedo, ou seja, entrei a correr, tive que interromper um dos senhores que lá andava e no final, achei a aula curta!
Que o dia acabe rápido!

A pensar....

Num dos melhores episódios de sempre da série televisiva americana "The Twilight Zone", emitido em 1986, Brad Davis e Mare Winningham representam um jovem casal a atravessar um período de enorme aperto financeiro. Uma noite, bate à sua porta um estranho, com uma caixa de madeira na mão, que lhes faz uma proposta inesperada. A pequena caixa tem lá dentro um botão. Se eles carregarem no botão, explica o homem, alguém morrerá, "alguém que eles não conhecem", e eles receberão 200 000 dólares. A proposta é apenas isto e o enredo desenrola-se em torno do dilema moral do casal - um dilema moral mesclado com algum cepticismo."






Pergunto-me muitas vezes qual seria a opção de um dos esforçados membros do nosso Governo se lhes batesse à porta, numa noite, um estranho de longo sobretudo negro e a mesma caixa na mão, e lhe fizesse a seguinte proposta: "Se carregar neste botão, 20 por centro da população portuguesa morrerá. Mas não serão mortes ao acaso. Os vinte por centro apenas incluirão doentes crónicos, desempregados de longa duração, beneficiários do rendimento social de inserção, idosos pobres, pensionistas, analfabetos, deficientes e indigentes. O que significa que serão apenas pessoas que você não conhece."

Que dilema moral! Por um lado, a responsabilidade da morte de milhões de pessoas. Por outro lado, a possibilidade de oferecer à Pátria um renascimento, uma nova fundação. Que saltos nas estatísticas! Que país poderia ser este, habitado por jovens saudáveis, por dinâmicos empreendedores e profissionais competentes, um país enfim sem gorduras e superavitário.
(...) 


Texto de José Vítor Malheiros

quinta-feira, 22 de março de 2012

O que se vê da greve geral

Na cidade de Castelo Branco onde se nota a greve geral é na presença dos jovens nas ruas devido à falta dos seus professores.
Na Câmara a paralisação é nula.

quarta-feira, 21 de março de 2012

O dia da latada em Castelo Branco

Não tinha noção que vivia numa rua onde moram, na sua maioria, estudantes.
Hoje tive a prova disso.
Hoje foi a latada em Castelo Branco, uns largos meses atrasada devido aos desacatos de alguns estudantes no passado. Apesar de ter sido adiada não foi cancelada e os estudantes, saíram à rua.
Para mim foi um dia normal à excepção do barulho que se ouvia na cidade e no maior número de pessoas trajadas.
Quando saí de casa para fazer a segunda parte do meu dia de trabalho, o prédio encontrava-se assim:

Cheio de cartazes e panos com dizeres, muita música e muitos berros provenientes dos estudantes que estavam nas varandas. Muita algazarra, muita animação para celebrar o grande dia. Com esta visão notava-se que a tarde iria prometer. 
No regresso, muito lixo estava nesta mesma rua. Garrafas de vidro e de plástico perdidas no chão, muitos copos de cerveja e latas caídas, foi este o cenário que encontrei de regresso a casa. 
Hoje gostei de trabalhar debaixo de terra para não ver, para não ouvir, para não sentir o quanto os tempos de universidade deixam saudades.
Ao ver este cenário não senti vontade de andar lá no meio mas senti a falta daqueles com quem partilhava este tipo de momentos e senti saudades do meu tempo de Universidade.
Hoje vejo outros a vive-la com a mesma intensidade com que eu vivi em tempos. O juntar, o trajar, o ir ter com os amigos, os jantares, o beber, o nervoso miudinho quando se está próximo de uma grande tarde de alegria ou apenas o comemorar o facto de sermos estudantes. Tudo isto veio hoje ao de cima. Foi bom enquanto passou, a alegria que senti e os amigos que lá fiz! Hoje vejo e a nostalgia vem ao de cima. Ainda bem que vem, é sinal que vivi momentos tão bons quanto estes.

Agora vem a noite... Será que irá ser tranquila? 

domingo, 18 de março de 2012

Pérola #8

Passos na terra


Passo a passo percorro as ruas, irregulares, de pedra e de calor na terra que me viu crescer.
Em cada passo que dou sinto a história vivida, o movimento passado e o envelhecer da terra que me viu crescer.
Se antes vinha aqui passar as temporadas das férias e onde encontrava, com toda a certeza, muita gente da minha idade e muita animação, hoje, e por morar perto, venho com mais frequência nas épocas baixas onde, com toda a certamente, não irei encontrar ninguém, muito menos gente da minha idade. Encontro sim, um realidade que, apesar de ler e ver em entrevistas, desconhecia na verdade.
A aldeia que me viu crescer, onde passei a melhor fase da minha adolescência, está envelhecida, não tem pessoas jovens, apenas tem velhos. A minha aldeia, segundo o jornal Sol, é a freguesia mais envelhecida da Beira Baixa, e isso confirmei este fim-de-semana.
O movimento é pouco, a agitação que o povo faz apenas é sentida em alguns cafés e os jovens não se vêem.
É triste ver este cenário, um morrer a olhos vistos, ao qual sinto-me impotente para impedir que a minha aldeia caia no manto que cobre muitos outros lugares perdidos nas paisagens de Portugal.
As tradições perdem-se, as casas ficam vazias e tudo isso passa a ser história, passa a ser um lugar de passagem e não de permanência.
Vendo esta realidade, tenho medo do futuro, tenho medo daquilo que poderá vir a ser a terra que me viu crescer. 
Não me importava de viver na minha aldeia. Aquilo que me impede de o fazer é a solidão, nada mais!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pequenas delícias



Hoje vim para o trabalho com esta pequena delícia. A caixinha que habitualmente costuma estar na minha secretária mas que hoje veio com um bolo de laranja feito ontem à noite.
Há pequenas pausas que devem ser bem saboreadas e vividas com alguma tranquilidade. E a da manhã é uma delas.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Assim não há condições...


Chegar a casa depois de duas horas de exercício e deparar-me com uma pessoa a insistir, a insistir e a insistir, em dar-me uma bomboca.

terça-feira, 13 de março de 2012

Será só impressão minha?


Nos dias que estão aí, a situação climática é algo que está a preocupar o português, não só o citadino mas também aquele que depende da agricultura para sobreviver. 
Não chove como deveria chover nesta altura e o calor tem começado a dar de si.
Apesar disso, será normal que, cada coisa má que sentimos a culpa toda é do tempo? Acordas constipada. "Ah, a culpa é deste tempo". Estás com dor de cabeça, "Ah, este tempo mete as pessoas assim". Doí-te os o braço ou a perna. "Ah, isso é do tempo que anda assim meio esquisito". 
Mas será que tudo o que nos acontece de ruim é culpa do tempo? Será mesmo dele ou podemos ponderar que somos seres vivos e que por vezes não acordamos bem ou que por vezes o nosso corpo se recente?
Sou eu que estou a ver mal?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Eu hoje vi...


Pessoas vestidas das mais variadas maneiras. 
Botas, sapatinhos, sabrinas ou sandalias, calças e calções, saias e vestidos. Vi mangas compridas, golas altas, t-shirts e mangas cavas. Vi casacos, casaquinhos e casações, vi pernas e branços sem vestes. Vi sorrisos bem dispostos, vi a leveza das roupas contrastada com a marca do Inverno. Vi o mail mais fofinho, vi a criança a brincar com a sua pá na terra seca e vi as flores espalhadas no chão.
Senti o Verão, senti uma noite quente, senti o desejo de uma esplanada a beber uma cerveja fresquinha com o belo do caracol.

Ainda é Inverno, mas o que mais parece é que chegamos ao Verão sem passar pela Primavera!

domingo, 11 de março de 2012

Elogio ao Amor


Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio ao amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contractos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego,do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os dias de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal,. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

Um dia...

Um dia mostraram-me uma selecção deste tipo de vídeos. Adorei poder assistir e tentar imaginar a adrenalina que se poderia sentir se por acaso tivesse naquela situação. Poder percorrer a alta velocidade os atalhos numa montanha, fintar rasteiras, descer a altas velocidades, sentir o vento a raspar a minha cara, ver paisagens que poucos viram, ver a terra de cima, fintar o voo dos pássaros... 
Se um dia gostaria de sentir isto sem ser no ecrã do computador? 
Sim! 
Mas, uma coisa é crer, a outra, é a coragem de o fazer! E essa, não sei se a tenho!

O simples estender a roupa


Definitivamente viver em andares altos é algo que quando tiver a minha casa não irá acontecer. Só o simples acto de estender a roupa é um problema para mim. De duas cordas que tenho à disposição, apenas uso a corda que está mais perto da parede e nada de grandes peripécias ou movimentos bruscos. Toda a acção tem que ser feita muito lentamente, pensado nos passos a fazer antes de colocar a roupa fora da varanda. Com isto tudo, para além de demorar imenso tempo a estender meia dúzia de peças, tenho que ir arranjando posições corporais para evitar debruçar-me sobre o parapeito.

Bar Património




Fica na zona histórica da cidade de Castelo Branco, mais precisamente no Largo de Camões, e chama-se Património. Um bar com uma antiga arquitectura, muito acolhedor e onde podemos escolher três tipos de ambiências diferentes dentro dos três pisos que este bar tem. O que se encontra mais em cima podemos ouvir jazz, no intermédio encontra-se um bar com sofás onde se pode conversar não havendo música muito alta, por fim, o piso da cave destina-se à discoteca. Um bar onde o consumo mínino é baixo mas que o valor das bebidas é identico a um bar na capital. Desta forma não se encontra muitos adolescentes no seu interior.
Gostei do bar e claro,é para regressar!

sábado, 10 de março de 2012

Coisas curiosas


Há dois anos atrás comprei uma sandálias pretas e rasas. Elas são tão lindas e confortáveis que ainda hoje continuo a vê-las à venda!

Pérolas #7

sexta-feira, 9 de março de 2012

Um turbilhão de coisas

Hoje o dia aparentava ser calmo mas acabou com uma serie de acontecimentos negativos que se foram desenrolando uns atrás dos outros, literalmente. Se não tivesse vivido-os nem eu sabia que isso era possílvel.
Finalmente que amanhã é fim-de-semana!

quarta-feira, 7 de março de 2012

A vista para o campo


Hoje senti-me perto do campo. Da sua cor, do seu cheiro, do seu som e do seu tempo. Hoje senti e vi o fim de tarde como se estivesse no campo. Calmo, harmonioso, belo ao mesmo tempo que nostálgico.
Hoje senti-me um pouco mais próxima do campo e apercebi-me que o tenho mais perto do que eu pensava.
Da janela do meu quarto vejo carros anexados aos prédios. Vejo parte da cidade. Como pano de fundo, ao longe, vejo a montanha, vejo a vegetação que a compõe, observo de longe a realidade que existe para além dos prédios. Vivo na cidade mas cedo vejo o campo, em poucos metros estou dentro do campo.
Hoje, acordei, abri a janela e vi a cor da montanha.

Como as coisas são

Não sou muito adepta de telemoveis sem botões, não poder carregar em lado nenhum, não poder ouvir o som da teclado, não sentir firmeza no acto d escrever uma mensagem... Enfim, toda uma panóplia de caracteristica que vão a favor dos telemoveis com teclado.
Por via das necessidades do dia a dia tive que me render às novas tecnologias dos telemoveis com android onde pela facilidade de uso são na sua maioria sem o belo do botão.
Comprei o Sony Ericsson live walkman.
Com a sua aquisição a minha opinião em relação às novas tecnologias mudou. Estou com esta máquina há meros dias e estou fascinada com aquilo que se pode fazer com ela.
Neste momento, por exemplo, estou a escrever o meu primeiro post sem recorrer ao computador.
Estou a adorar este meu novo passo no mundo da tecnologia móvel!

segunda-feira, 5 de março de 2012

E não é que hoje vi uma senhora de sandálias!

Primeiro dia na praia




Quem disse que almoços de família são muito chatos?
O meu hoje foi passado assim, com uma ida até à praia da Costa da Caparica.
Estava um sol acolhedor com algum vento à mistura mas mesmo assim, muita gente andava por estas bandas, ora no seu desporto, ora somente a passear, que foi o nosso caso. Nós e os canitos claro, que ficaram todos contentes com os muitos banhos que tomaram e corridas que fizeram.
Escusado será dizer que as minhas lindas botas, levaram um banho de água salgada e areia enquanto andava a lavar conchas e conchinhas. Mas mesmo com esse contratempo adorei ter ido à praia, sentir o cheiro da água salgada que tanto tinha saudades, da areia e desta ambiência que pouco vivi o Verão passado.

quinta-feira, 1 de março de 2012

A captação de uma Primavera antecipada




Ignite Portugal

Ontem ao final da tarde fui a um evento que em Portugal já é o 17º vez que é realizado. O nome dele chama-se Ignite e ontem veio fazer uma visita a Castelo Branco onde teve lugar no Cine-teatro da mesma cidade.
A Ignite tem como conceito de partilha de ideias rápidas num ambiente informal. Por estarmos num teatro, o palco foi onde nos sentámos e as almofadas foram as nossas cadeiras.
Cada pessoas tinha uma apresentação com 20 slides, com a duração de 15 segundos cada um, e que no total completava 5 minutos de apresentação.
No intervalo do evento houve um lanche com produtos regionais e convívio.
Houve apresentações muito interessantes e muito variadas onde as pessoas partilharam as suas ideias, os seus pontos de vista e as suas experiências. 
Alguns dos títulos apresentados foram: 
"Cultura da (in) solidariedade"
"Um gesto por um mundo melhor"
"Bom ou mau por natureza"
"O vírus da sobrevivência"
"Futuro: tu!"
"2012: Odisseia showcial"
"A arte e o desenvolvimento local"
"13 luas até à Sarvinda"
"Com as sonhos inspiras-te, com as metas guias-te, com os objectivos fazes!"

Adorei participar neste evento e já sei que irá voltar a Castelo Branco antes do final deste ano. Não tenho a certeza mas provavelmente o próximo será na cidade de Lisboa. Aconselho vivamente a quem poder ir e a partilhar nem que seja um pensamento.