O fim-de-semana que passou foram dias de sair para fora mas, dentro de Portugal.
Já há algum tempo que andávamos para ir conhecer os passadiços do Paiva. Estávamos para ir no final do Verão mas, infelizmente, arderam. Como o cheiro a queimado poderia predominar durante alguns meses, esta visita aconteceu há uns dias atrás.
Tivemos sorte com o tempo porque, apesar de ser um fim-de-semana onde a previsão era de chuva, nos momentos em que saíamos de casa, normalmente não chovia, o que para as caminhadas é bestial, pois não está muito calor e não nos molhamos.
Os passadiços do Paiva, embora estejam classificados sendo um percurso difícil, na realidade são fácil de se fazer. Existe uma escadaria enorme num dos extremos do percurso mas, fora isso, são 7 km que se fazem lindamente.
Infelizmente, devido ao incêndio, nota-se perfeitamente na paisagem os danos que este fenómeno causou no território. É triste de ver o contraste entre o verde da vegetação saudável e o negro da paisagem sofrida do queimado das chamas. Fora isso, toda a paisagem é digna de uma visita. A vegetação que se vai alterando à medida que percorremos o rio, o som constante do movimento da água, os animais que se vão ouvindo... Para além disso, é um percurso onde se vê todo o tipo de idades, novos, idosos..., todos querem conhecer esta maravilha.
No final do percurso, existem autocarros que nos levam de, hora a hora, para o lugar onde começámos.
Estes autocarros têm um custo de dois euros e a entrada para os passadiços é de um euro e tem limite diário de entradas.
Já que estamos nesta zona do país, fomos ver as famosas Pedras Parideiras, que mais não são que um coberto rochoso com manchas provocadas pela erosão dos agentes erosivos, chuva e vento que, ao longo de vários anos, têm vindo a ajudar na libertação de pequenas pedrinhas. Por fim foi a vez da Cascata da Frecha da Mizarela.