quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um simples atravessar...

Há dias vi este filme:

Perante esta descoberta resolvi fazer um video onde comparasse duas cidades, uma no litoral e outra cidade no interior, em vez de comparar dois países completamente distintos. Assim, filmei uma das maiores avenidas da cidade de Castelo Branco, a Avenida 1º de Maio, e uma das grandes avenidas da cidade de Lisboa, a Avenida da República.


Não se nota uma grande diferença entre o tempo de atravessamento e o tempo de espera entre as duas ruas observadas. Nota-se que em Lisboa tem-se mais tempo de espera mas também há mais tempo para atravessar. A diferença de tempo no atravessamento entre Castelo Branco e Lisboa é de 10 segundos.

No que diz respeito à importância de andar a pé nestas duas cidades, em Castelo Branco não foi encontrado qualquer serviço ligado a esta via de comunicação bem como um plano para a rede de comunicação pedonal dentro da cidade. Apesar disso, pelo que vivido nesta cidade, nota-se um cuidado em que em qualquer rua haja uma adequada passagem para os peões.
Em Lisboa foi encontrado um Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa que diz que "não existindo nenhum levantamento actualizado e rigoroso das condições de acessibilidade em Lisboa, é um facto que a cidade é pouco acessível, sendo abundantes as barreiras nas suas ruas, parques e jardins, e edifícios abertos ao público." 
Num caso mais específico em Lisboa, na rua que faz a ligação entre Entrecampos e Sete Rios, José Victor Malheiros escreve que "É uma terra de ninguém, que exige atravessar vias rápidas sem passadeiras, caminhar ao longo de passeios inexistentes, aguentar os carros que passam a cem à hora a um metro de distância". 

E que tal agora comparar a ideia com que se fica das acessibilidades de Lisboa com a importância da rede de circulação pedonal que há em Copenhaga?

Sem comentários: