quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Que venha 2015
Olhando para o ano que está a acabar, posso dizer que foi bastante positivo embora tenha começado bastante tremido. Há um ano atrás estava a despedir-me da minha casa, a casa que decorei do zero e na qual tinha o meu cantinho, o meu eu, o meu pequeno refúgio, pois mesmo visitando a casa da mãe, sabia que havia um lugar que me esperava, um lugar meu. Há um ano atrás estava a despedir-me da cidade que sempre sonhei viver e despedia-me do único trabalho que tinha. Há um ano atrás tinha agarrado a aventura de montar um negócio próprio e no qual não tinha a mínima noção de como geri-lo.
Ao longo do ano de 2014 fui crescendo como profissional e como pessoa. Fui bastantes vezes abaixo, pois não é fácil para uma pessoa que está desde 2006 fora de casa e de um momento para o outro vê-se obrigada a voltar para a casa da mãe, houve alguns conflitos, outros momentos de aprendizagem e outros muito felizes. Por outro lado, vi o meu negócio a crescer de forma saudável e coesa, a criar clientes habituais nos quais foram surgindo brincadeiras, ajudas e afinidades. Profissionalmente não me posso queixar.
A nível pessoal tenho tentado aprender que a vida é feito de passos pequenos, que entre os passos dados é necessário tempo, tempo esse que por vezes custa a digerir.
Continuou a sentir que estou numa fase provisória, porque apesar de estar bem, não quero ficar por aqui, quero ir mais além.
Neste momento estou a aprender, a criar alicerces para passos futuros e é nisso que nesta altura da minha vida penso.
Desejo que este ano que se aproxima seja uma continuação positiva do ano que se está a ir embora.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Arrumação
Nesta fase da minha vida que ando a descobrir o grande mundo da maquilhagem, nada melhor que ter algumas dicas de arrumação, dos imensos instrumentos, acessórios e ferramentas. A Revista Seventeen, deixa-nos com algumas ideias:
Ofertas
Este Natal resolvi comprar dois livros diferentes do habitual. Dois livros que não contam um policial, uma aventura ou um romance. Desta fez tive curiosidade em pôr a vista em cima de páginas diferentes.
Comprei o Guia Prático de Maquilhagem de Inês Franco e a Dieta das Princesas de Catarina Beato.
O primeiro está relacionado com a vontade de conhecer melhor o mundo da maquilhagem, o que existe e o potencial de cada ferramenta.
O segundo livro comprei com a necessidade de conhecer o pensamento e a motivação de uma pessoa que perdeu mais de 10 kg. Não é que eu queira perder 10 kg (porque se o fizesse desaparecia), simplesmente tive curiosidade em saber os seus motivos, a sua vontade e a mentalidade que teve de ter para conseguir manter o peso já conseguido. Como já referi, não quero perder 10 kg. Quero simplesmente adoptar, ou pelo menos tentar adoptar, uma alimentação mais saudável e equilibrada, que me faça equilibrar o meu peso e a minha boa forma física e mental.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Natal 2014
Aos poucos a normalidade dos tempos e das coisas vai-se colocando nos eixos.
A época Natalícia já está aos poucos a deixar-nos, o computador vai voltando ao normal, os dias de férias já deixaram de ser desejados para pertencerem a um passado e o frio e a chuva da época já estão a fazer-se sentir.
O Natal foi em Castro Daire, com a família da parte da mãe e na casa do meu tio.
A casa estava quente, o mesmo não posso dizer da rua.
Fiz questão que os dias passassem lentamente ao mesmo tempo que os rentabilizava ao máximo. Entre almoços prolongados e conversas soltas deu para ir reviver a Vila de Castro Daire, e conhecer algumas terras em redor bem como ir à terra da minha mãe, Faifa.
Estas últimas fotografias transmitem um pouca daquilo que Faifa é nos dias que correm: tranquilidade, velhice, histórias, animais soltos e muita pasmaceira.
Nunca me identifiquei com esta aldeia, muito porque não foi terra que me tenha visto crescer mas, pelos piores motivos, sinto necessidade de aqui passar cada vez que estou aqui perto.
Foi aqui que a minha mãe deu os primeiros passos, mas décadas depois, foi aqui que o meu primo se identificou, foi esta aldeia que o puxava Verão após Verão e foi aqui que ele decidiu que fosse a sua última morada.
Apesar do frio gostei de estar perto dele, de ver como está o local onde ele está. Senti como se tivesse a carregar baterias, a tentar encontrar respostas para as minhas dúvidas. Naquele momento partilhei com ele os meus pensamentos. E senti-me bem perto dele.
A vida é confusa, as pessoas são como linhas que ora se afastam, ora se entrelaçam, ora andam em paralelo. E é nesta encruzilhada labiríntica que aos poucos me vou perdendo. Nunca lidei com tanta gente como este ano e isso proporciona-me lidar com vários caracteres (diferentes entre eles e diferentes dos meus). É neste último pouco que, após quase um ano de Café, me está a picar. Tenho algumas dificuldades em perceber atitudes nas quais a mim, não me passaria pela cabeça assumi-las. Lidar com princípios e valores que eu não entendo, por não corresponderem àqueles que me incutiram, fez-me ir para casa com pesos em cima dos ombros. Coisa que à partida não se entenderia.
Sei que o próximo ano será para aperfeiçoar esta barreira entre a minha pessoa e os meus valores, e os valores e as atitudes dos clientes.
sábado, 20 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Eléctrico 28
Para conhecer uma cidade, sem dúvida, que a melhor forma é fazê-lo a pé.
Conhece-se as pessoas, alguns costumes, o cheiro, o ambiente, degusta-se a comida de uma outra maneira (vai-se com mais apetite e curiosidade, talvez), enfim... conhece-se de forma mais intrínseca uma certa zona do nosso globo, caminhando.
No entanto, parece (e muito bem) que existe uma outra forma de conhecer a cidade de Lisboa. Segundo este site, o Eléctrico 28 é um dos melhores transportes do mundo para passear.Quem o informa é o jornal australiano The Daily Telegraph que sublinha que este Eléctrico é uma atracção para os turistas ao mesmo tempo que serve de meio de transporte (bastante prático) para os habitantes de Lisboa.
Segundo a jornalista deste jornal, Alana House, uma volta completa dura menos de duas horas e os visitantes podem comprar um passe de um dia e utilizá-lo para conhecer muitas das ruas estreitas de Lisboa.
É na volta do Eléctrico 28 que se pode passar por locais como, o Cemitério dos Prazeres, os mercados em segunda mão ou os vários miradouros que compõem a linda cidade de Lisboa.
Da vez que andei neste Eléctrico adorei. Serve para pretexto para um programa entre amigas, amigos, namorados ou até mesmo estar connosco próprios a conhecer a cidade.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Época do Natal
Estamos a uma semana do Natal mas a contagem decrescente para esse dia já começou a algum tempo. Não pelas prendas, não pelo aparecimento do Pai Natal proveniente da chaminé.
Por estes dias anseia-se pela viagem, pois vou até Viseu passar o Natal deste ano, pelo cheiro da lareira, pelas conversas entre familiares, por e somente, sair da rotina, sair da Póvoa.
Estou ansiosa por andar de pantufas pela casa, por sair de casa sem destino com o pretexto de ir conhecer. Estou ansiosa de ir à terra onde a minha mãe nasceu onde lá está a pessoa que eu tenho mais saudades.
Por cá, pela altura do Natal, o computador do café vai para arranjar e com isso voltarei a ter internet sem precisar do tablet do meu irmão.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
De mim, para mim
Queria pequeno.
Queria com muita memória interna.
Com estas duas exigências surgiu o Samsung Galaxy S4 Mini.
O meu novo brinquedo. O meu presente de Natal.
Natal a chegar
Já cheira a Natal.
O frio chegou, o Sol de Inverno também. Os jantares de Natal começaram a surgir e com eles o som do desembrulhar e a atmosfera de suspense e surpresa chegaram.
Eu gosto desta época natalícia, Gosto porque tudo muda, as ruas, as casa das pessoas, o espírito de cada um e até a disposição para encarar o dia-a-dia. Tudo muda!
Gosto desta época porque vejo quem não via há algum tempo.
Gosto desta época porque é nesta altura que sinto o frio da terra, aquele frio misturado com o cheiro da lareira, misturado com o cachecol e a música num final de tarde.
Gosto desta época por só acontecer uma vez por ano.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Há com cada coisa
Há alguém por aí que já tenha ido a um café de pantufas, pijama e robe?
Se há, pode-se acusar e explicar como se sentiu e o que o, ou a, levou a fazê-lo?
Com a chegada do Inverno tenho um cliente que insiste em, quase todos os dias, vir para o café exibir os seus chanatos, pijama e roupão. Lá por esta última peça ser aos quadrados pretos e brancos, parecendo um tabuleiro de Xadrez ambulante, não quer dizer que os outros sejam obrigados a ver aquela triste figura. Será que não há por casa umas calças de fato treino que possa utilizar para vir ao café como uma pessoa normal? Não há alguma lei que impressa este tipo de traje?
Adoraria que existisse para o fazer ver que, não pode sair da porta de casa da mesma forma que se enfia na sua cama.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Até já
Sabem aquela pessoa da família que sempre te lembras dela velhinha?
Aquela pessoa que está sempre com um sorriso nos lábios?
Aquela que mesmo longe sentes que se preocupa contigo?
Aquela pessoa que tem como foco a família e está sempre pronta a juntá-la?
Foi no passado dia 5 de Dezembro que a minha Tia Olívia partiu para um outro mundo. Foi de repente, sem avisar. Foi de ataque cardíaco. Como uma prima minha dizia "até na morte foi rápida".
Uma senhora que passou muito mas que no entanto a vida trouxe-lhe o melhor dela, ver crescer a família, os sobrinhos, os netos e até as tecnologias. Esta senhora que morreu aos 89 anos, aprendeu a mexer no computador e inclusive no Skype, para poder falar com o neto que há alguns aninhos foi para a China.
Pessoa de garra que soube viver cada momento, que vivia por antecipação e que, até há bem pouco tempo a sua mala teve sempre pronta para novas aventuras. Para todas, menos para esta.
Até já Tia Olívia!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
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