segunda-feira, 28 de março de 2016

A nossa Lisboa em modo tuk tuk

Coisa má dos tuk tuk: fazem muito barulho.
Coisas boas dos tuk tuk: vão a todo o lado, esperam por nós e explicam a história da nossa cidade.
Vale a pena ter um momento tuk tuk.





domingo, 27 de março de 2016

What?


Nunca pensei ter este pensamento, mas o que é certo é  que, de ontem para hoje tive-o, e levei-o a avante.
Com a chegada da Páscoa, a família está de fim-de-semana perlongado longo, vem fazer-nos uma visita. Uma vez que a mãe é a guia turística, a filha (eu) acompanha-a naquilo que pode, pois embora seja feriado, o meu "querido" patrão, não dá tréguas aos trabalhadores. Para tentar organizar-me, recebi a indicação que às 9h, tínhamos que estar a sair de casa. O meu cérebro começou logo a trabalhar e concluiu que iria levantar-me às 6:50 para ir correr. Não aprofundei este tipo de pensamento já que este foi automático. Mas passado uns momentos pensei "isto da corrida começa a ter uma dimensão em mim que eu não sabia vir a ser possível". Levantar-me às 6:50 para ir correr? Uou!!!
Como calculei, o meu corpo não tem o seu melhor rendimento logo pela manhã. Mas mesmo assim, valeu a pena calçar as sapatilhas e correr:
Distância: 8.30 km
Tempo: 00:51 minutos
Ritmo: 6.07/km

terça-feira, 22 de março de 2016

Só tralha


É assim que hoje o meu dia acaba e vai começar o de amanhã. 
Com dois trabalhos e não estando satisfeita com eles, tenho que me fazer à vida e tentar arrancar um melhor. Amanhã vou a mais uma entrevista, já que a última era mais para força de homem do que para de mulher. Vou com esperança mas sem grandes espectativas para não me desiludir. 
Amanhã será dia de ginásio, trabalho no Call Center, entrevista e trabalho na cafetaria. 
Espero que, quando chegar amanhã a casa, traga novidades positivas. :)

domingo, 20 de março de 2016

A Primavera chegou


A Primavera chegou!
E com ela as flores, os dias melhores e maiores, os pássaros a cantarem e os primeiros passeios do ano.
Que ela traga muitas novidades boas, bom tempo e muita alegria.

Treino de séries


É verdade, mais um treino de séries. 
A semana passa rápido, quando damos por isso, já estamos de volta ao relógio e ao tempo contado ao segundo. Desta vez, acrescentei uma série àquelas que tinha feito a semana passada:
Aquecimento: 10:40
Séries: 6x300m em 1:10
Recuperação: 3:30
Este treino fez com que corresse 8 km em 46:01, a um ritmo de 5:42/km.
As primeiras séries são fácil, as que se seguem, sabe-me bem o tempo de recuperação, as últimas sinto os pulmões e o coração a darem tudo de si. Aqui, sinto as perna a trabalharem, mas sem dúvida que aquilo que mais sinto, é a parte cardio. Tanto o coração, como os pulmões são postos à prova, levados ao limite, e isso não é fácil de aguentar. 
Não nego que a meio deste treino me pergunto porque não fiz eu uma corrida contínua em vez deste tipo de treino. Mas depois tento abstrair-me desse pensamento e deixo-me ir, atenta aos segundos a passarem... e quando dou por mim, já estou na corrida calma que me direcciona aos alongamentos.

quarta-feira, 16 de março de 2016

sábado, 12 de março de 2016

Treinos de séries


Isto das corridas, aos poucos e poucos tem vindo a ganhar dimensão na minha vida. Comecei rápido de mais, tive que parar, e agora estou de volta (espero que mais equilibrada na exigência para com o meu corpo).
Correr, no início era chegar aos 10 km e, sem me aperceber senti que chegar a essa distância em menos de 1h era ainda mais gratificante. 
A distância que, aos poucos vai sendo cada vez maior é, sem dúvida, uma grande motivação para continuar a correr mais e mais. Por seu lado, temos o tempo, que nos motiva sempre a que seja menos. Menos tempo é, por seu lado, baixar o nosso ritmo de corrida. E para que isso aconteça, temos que aumentar a nossa velocidade. Segundo o Professor Moniz Pereira, o pai dos métodos de treino do meio-fundo e fundo em Portugal, o treino de velocidade é uma sessão com intervalos onde a duração destes e a sua intensidade são as principais variáveis.
Para hoje reservei o treino que este Professor chama de intervalo curto. Para isso precisei de conhecer as distâncias onde ia treinar bem como ter um cronómetro para ter noção da duração de cada percurso.
Este treino deve ser feito em pistas ou com distâncias conhecidas e em piso regular; as distâncias devem ser entre os 200 e os 400 m e devem ser percorridas num tempo entre 1 minuto e 1 minuto e meio; deve-se começar com 4 a 6 séries e, com o tempo e ao longo de vários treinos, ir até às 12 ou mesmo 15 séries; a velocidade deve ser constante tanto nas várias séries como nos intervalos das mesmas; a intensidade é perto da frequência cardíaca máxima; a recuperação deve ser feita em trote lento.
No dia de hoje decidi ir para um descampado no qual já conheço e começar a pôr em prática esta técnica para assim melhorar os meus tempos.
Aqueci com 10 minutos de corrida a um ritmo confortável e, após este tempo dei-lhe gás.
Fiz 5 séries de 300 m em 1 minuto e 10 segundos e nos intervalos, para recuperar o fôlego, fiz 600 m em 3 minutos e 30 segundos. No final do treino fiz uma corrida a um ritmo confortável de 5 minutos.
Este tipo de treinos não deve ser feito perto das datas das provas mas, deve ser uma prática regular no treino semanal de cada corredor.

Trabalhar num Call Center


Há quem diga que os Call Center são o trabalho do futuro. Há mais empresas a recorrer a este tipo de serviços, a mão de obra não é cara e o trabalho aparece feito em grande escala, rápido e sem grandes chatices.
Trabalhar num Call Center significa, na sua grande maioria, estar constantemente a receber chamadas, escrever enquanto se ouve, ouvir o cliente enquanto temos o nosso chefe a falar atrás de nós, ter sempre o baralho de fundo das conversas alheias, ter sempre o tempo contado no intervalo, e por fim, e não menos importante, a exigência de cada chamada, ou seja, sermos educados mesmo que nos estejam a mandar para um sítio qualquer. 
Eu já estou na minha terceira experiência de Call Center.
A primeira foi em vendas, no qual éramos pressionados a vender, vender, vender. O lema era não mentir ao cliente mas poder omitir informação importante. Isso, para mim era o inferno. Impingir um produto com fidelização de dois anos a pessoas que mal tinham dinheiro para pôr comida na mesa era o inferno. Na altura fui transferida de campanha, pois num mês fiz o mesmo resultado que algumas pessoas faziam num dia. Nesse Call Center, quando me preparava para marcar as minhas primeiras férias foi despedida. 
Na segunda experiência foi para dar assistência às lojas.  Pareceu-me mais leve. Não percebendo o porquê, não passei na formação. Acho que nessa altura nem a própria formadora percebeu. Foi um mês de formação intensiva sem ver um cêntimo de remuneração. 
Na terceira experiência, a que estou actualmente, trabalho com empresas, fazendo agendamento de reuniões. Aqui tanto podemos levar com o bom humor dos patrões ou com a sua arrogância, há para todos os gostos. 
Aquilo que em todos os Call Center existe é a repetição do diálogo (se em quatro horas atendemos duzentas chamadas, significa que tivemos a mesma conversa duzentas vezes), a exigência do vocabulário e da informação que devemos transmitir ou omitir, e os minutos contados pelo sistema (quando chegamos, o tempo de intervalo e a hora de saida).
Para além disto tudo, temos que "aturar" as partidas do sistema, ou seja, quando nos chamam chatos por ser a quarta vez que ligamos naquela semana. E quem é que ouve por essa insistência ou esse engano do computador? Nós. 
Desde que conheço esta realidade tento ser mais simpática com as pessoas com quem falo. Quando me ligam duas e três vezes para a mesma coisa peço com calma para retirarem o meu número porque realmente aquela chamada não faz sentido. Tento sempre não ser rude ou antipática. Por vezes há pessoas que se esquecem que, aquela voz que está a fazer aquele trabalho de venda, questionário.... não é um computador. São pessoas como elas, que estão com uma pressão dos chefes em cima e que estão ali a tentar tirar o seu ordenado ao fim do mês.
Trabalhar num Call Center não é fácil, mas é melhor do que estar com o rabo no sofá sem fazer nada, há espera de dias melhores.

quarta-feira, 9 de março de 2016


Dia da Mulher


Vou tarde, mas é saudável termos a noção que nem tudo vem por acaso. Por vezes, aquilo que hoje felicitamos teve origem numa desgraça ou revolta que levou a várias perdas humanas.
Ontem celebrámos o Dia Internacional da Mulher. Muitos são os homens que se questionam porque é que existe o dia da mulher e não existe o dia do homem. Penso que a resposta está na própria origem deste dia.
Aconteceu em 1857 na fábrica Cotton em Nova Iorque onde teve origem um incêndio de origem criminosa que matou aproximadamente 130 mulheres por estas estarem em greve. A revolta deste acontecimento mundializou-se e a comemoração de um dia da Mulher trabalhadora generalizou-se pela quase totalidade dos países do Mundo. Com o passar dos tempos, ficou definido o dia 8 de Março a alargar-se a um dia pela igualdade dos direitos para as Mulheres. Em 1975 a ONU oficializou o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher.

domingo, 6 de março de 2016

Corrida das Lezírias 2016

Ora vai ora não vai. 
A ida para a Corrida das Lezírias esteve até à última hora para ser decidida. Depois da rasteira que o joelho me deu, na véspera da corrida, fico toda entupida. Olhos a lacrimejar e o nariz que só queria ver lenços de papel. Perante este cenário, tomei algo para estes sintomas, bebi um chá bem quente e enfiei-me na cama.
Hoje acordei bem melhor e pronta para os 15.5 km que tinha pela frente. Como não sabia se o meu joelho estava de todo em condições, preveni-me ao comprar umas caneleiras de compressão da Compressort. Já tinha ouvido falar das vantagens deste tipo de acessórios nas corridas e, perante o meu receio, resolvi experimentar. Estas caneleiras permitem um retorno venoso mais eficaz dos pés para o coração e a melhor oxigenação dos músculos, facilitando a recuperação durante o esforço. Por outro lado, reduz de forma significativa o movimento oscilatório dos músculos,  retardando a fadiga muscular, limitando por isso, o risco de ferimentos. 


Optei pelas caneleiras em vez das meias porque, segundo me explicaram, as meias são indicadas para a recuperação, ou seja, para depois da prova. Assim, com este apoio muscular, senti um pouco mais de confiança para encarar a distância prometida. 
Fui cedo, pois não conhecia o local da partida e também não sabia o espaço disponível para estacionar o carro. De facto,  o espaço perto da prova não é muito por isso, entre o haver lugar e o deixar de haver, demorou 15 minutos. 
A prova em si é bonita, sem grandes subidas ou dificuldades. Temos o contacto directo com a zona da lezíria e com toda a beleza inerente a ela. Ao longo da prova fomos vendo os cavaleiros, montados nos seus cavalos, vestidos com o traje típico desta zona (boina verde e o colete encarnado).


Fiz a prova calmamente, sem pressa de chegar. Não sei se foi devido às caneleiras, mas o certo é que pensei que iria ter mais dificuldades.
Distância: 15.7 km
Tempo: 1:36:18 s
Ritmo: 6.08 / km

sexta-feira, 4 de março de 2016

A prova está quase


Estive até esta semana a pensar se iria, ou não, à prova das Lezírias. São 15.50 km sem saber muito bem para que inclinação irei. 
Bom... Vou tentar não me entusiasmar com a prova e começar a acelerar o passo. Vou devagar, porque com toda a certeza, tempo, não me irá faltar.
'Bora lá!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Mudança no plural

Adoro esta publicidade:


Entre este e o último post publicado, muita coisa tem vindo a acontecer na minha vida. 
Este ano de 2016 arrancou calmo mas ao mesmo tempo cheio de pontos de interrogação. Sabia que iria ser um ano de mudança embora não tivesse noção que essa mudança iria estar escrita no plural tão rapidamente.
Comecei o ano com um objectivo a nível desportivo, 15.50 km para dia 6 de Março.  Entretanto detectei líquido no joelhos, que me obrigou a parar de correr e isso, por sua vez, levou a pôr em dúvida a corrida. 
Entre suplementos e reforço muscular, não parei de treinar. Ontem fui a uma especialista que teve uma hora de volta dos meus joelhos (e os pôs até hoje duridos). Disse que eu tinha um problema muito comum entre corredores, o chamado "pata de ganso". Esta designação consiste numa inflamação dos tendões na zona interna do joelho, que pode ser facilmente tratado com fortalecimento da parte interna da perna, gluteos e quadril. No entanto, não era nada de grave o que me permite ir à corrida do dia 6.
Entre as horas que passo no ginásio, a corrida apenas teve parada umas semanas, o que me fez reduzir, e muito, a frequência e as distâncias percorridas. 

Hoje foi a última corrida antes da prova.
Última corrida, não último treino.
Distância: 8.40 km
Tempo: 55:36 min
Ritmo: 6.36/km


Sinto-me com força para esta prova, embora tenha receios. Se a última que fiz, era a primeira de 10 km, esta é a primeira de 15.50 km. Sei que não vou fazer esta distância sem parar, mas quero dar o meu melhor e, acima de tudo, quero aproveitar e desfrutar da prova. Já ouvi dizer que é bonita, por isso vamos a ela.

No fim-de-semana passado fui conhecer um novo ambiente, novas coreografias, novas modalidades. Tive na apresentação das novas aulas dadas no Holmes Place. Foi um dia onde aproveitei para conhcer e fazer quatro aulas distintas.
Experimentei a aula Activate, com movimentos softs acompanhados de música. Logo de seguida veio a aula de Warrior, semelhante ao Bodycombat. Depois de almoço, conheci a aula de Mib, uma aula de 30 minutos onde se trabalha glúteos e pernas. Por fim, e para acabar cheia de energia, veio a aula de X-celerate, uma aula onde se reproduz os movimentos de corrida, logo, são 45 minutos cheios de dinâmica, tanto pelos movimentos, como pela interacção das pessoas que estão na sala.


Falta falar da alteração que, a nível profissional, houve na minha vida.
A 27 de Janeiro comecei a trabalhar, a part-time, numa cafetaria em Lisboa. Trabalho nocturno com folgas rotativas. Ao princípio foi complicado. Estar em contacto com pessoas frustradas com o trabalho que têm, não é fácil. Mas lá se foi levando. 
Ontem dei mais um passo, passei na formação para um call center, também a part-time, que me ocupa a parte da manhã, deixando-me livre os fins-de-semana. Com a grande possibilidade de me aumentarem a carga horária, os dias na cafetaria já estão contados. 
Entretanto, e porque a mudança está no plural, amanhã espera-me uma nova entrevista. 
Torçam os dedinhos por mim, porque esta, se conseguir, vai valer a pena!