Ora vai ora não vai.
A ida para a Corrida das Lezírias esteve até à última hora para ser decidida. Depois da rasteira que o joelho me deu, na véspera da corrida, fico toda entupida. Olhos a lacrimejar e o nariz que só queria ver lenços de papel. Perante este cenário, tomei algo para estes sintomas, bebi um chá bem quente e enfiei-me na cama.
Hoje acordei bem melhor e pronta para os 15.5 km que tinha pela frente. Como não sabia se o meu joelho estava de todo em condições, preveni-me ao comprar umas caneleiras de compressão da Compressort. Já tinha ouvido falar das vantagens deste tipo de acessórios nas corridas e, perante o meu receio, resolvi experimentar. Estas caneleiras permitem um retorno venoso mais eficaz dos pés para o coração e a melhor oxigenação dos músculos, facilitando a recuperação durante o esforço. Por outro lado, reduz de forma significativa o movimento oscilatório dos músculos, retardando a fadiga muscular, limitando por isso, o risco de ferimentos.
Optei pelas caneleiras em vez das meias porque, segundo me explicaram, as meias são indicadas para a recuperação, ou seja, para depois da prova. Assim, com este apoio muscular, senti um pouco mais de confiança para encarar a distância prometida.
Fui cedo, pois não conhecia o local da partida e também não sabia o espaço disponível para estacionar o carro. De facto, o espaço perto da prova não é muito por isso, entre o haver lugar e o deixar de haver, demorou 15 minutos.
A prova em si é bonita, sem grandes subidas ou dificuldades. Temos o contacto directo com a zona da lezíria e com toda a beleza inerente a ela. Ao longo da prova fomos vendo os cavaleiros, montados nos seus cavalos, vestidos com o traje típico desta zona (boina verde e o colete encarnado).
Fiz a prova calmamente, sem pressa de chegar. Não sei se foi devido às caneleiras, mas o certo é que pensei que iria ter mais dificuldades.
Distância: 15.7 km
Tempo: 1:36:18 s
Ritmo: 6.08 / km
1 comentário:
Para quem não gostava de correr...Tiro o meu chapéu.
Parabéns!
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