segunda-feira, 28 de novembro de 2016

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Um caminho, um conforto, um sinal.
Algo para aconchegar a mente e a alma.
Para dar o arranque feroz a algo que se aproxima.

Pérola #42


domingo, 27 de novembro de 2016

Aí vem a minha segunda meia maratona


De hoje a uma semana estarei em frente à partida de mais uma corrida, em Lisboa, mas desta vez, pronta para assinalar a minha segunda meia maratona. 
Os treinos até lá irão continuar, embora mais curtos. 
Bora lá treinar 😀

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Divórcio - porque te quero?

As palavras que se seguem não são da minha autoria, até porque não tenho conhecimento de causa para falar deste assunto. Mas mesmo assim, penso que esteja esta a causa do aumento, abusivo, dos divórcios em todo o mundo.
As palavras que se seguem são de Arnaldo Jabor:

Meus amigos separados não consam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas,ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue: Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar.  Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.o segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos,  é preciso renovar a relação.  De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que você não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a frequentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquilhagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge. Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você,  são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis,  novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado um fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par. Como vê, não existe mágica - existe compromisso, comprometimento e trabalho - é isso que salva casamentos e famílias. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

domingo, 20 de novembro de 2016

Record pessoal

Hoje foi um dia bom. 
Depois de ontem ter conhecido Monsanto, hoje fui fazer uma corrida de estrada. Não tinha grandes espectativas em relação a esta corrida, já que as minhas pernas estavam moídas de três dias seguidos de actividades física. Mas enganei-me. Mal comecei a dar os primeiros passos apercebi-me que o meu corpo estava a reagir bem às minhas ordens, como tal, continuei. 
No início da corrida passei o corredor-staff que marcava o ritmo 5:00 min/km. Na altura fiquei em dúvida se passaria ou não, pois podia estar a pôr a carroça à frente dos bois, ou seja,  podia estar a exigir demais do meu corpo. Mas a verdade é que, o facto de estar à sua frente dava-me segurança, pois sabia que, se acabasse à frente dele chegava aos 10 km com um tempo abaixo dos 50 minutos. E como na altura estava bem, continuei a minha corrida. 
A fase mais dura nesta prova foi nos últimos 3 km onde o vento ficou de frente e a chuva começou a dar de si em força. Nessa altura comecei a quebrar o ritmo. A minha sorte foi que nessa altura passou por mim um corredor que ia, mais ou menos ao mesmo ritmo que eu e, mal me apercebi disso "colei-me" a ele para evitar ficar para trás. 
Assim feito, cheguei à meta abaixo dos 50 minutos, batendo desta forma, o meu record pessoal.


sábado, 19 de novembro de 2016

Treino em Monsanto

Hoje resolvi experimentar um treino diferente, no qual não conhecia, nem o local, nem as pessoas.
Há algum tempo que queria ir conhecer Monsanto. Como tenho algum respeito por este lugar, tive que ficar à espera que surgisse a oportunidade. Esperei, aguardei, e finalmente chegou... Hoje foi o dia.
O treino foi organizado pelo grupo Correr na cidade e teve início às 9:00 em Monsanto. Entre corredores mais rápidos, outros maia lentos, o treino foi ao encontro de todos os ritmos.
No meu caso resultou em 14.60 km, feitos em 1:51:59 a um ritmo de 7:40 /km. 



Gostei bastante do treino, as pessoas são super simpáticas e atenciosas. De Monsanto vi só um pequeno pedaço do muito que ainda há para conhecer. Achei um lugar muito movimentado, tanto por grupos de corrida, como por pequenos grupos de bicicleta.
Será para voltar! 😀

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A minha primeira corrida em pista

A minha estreia em pista saiu de um desafio que circulou no facebook. Nele podia escolher fazer 3 km em 18 minutos, 15 minutos ou em 12 minutos. Pensando nos tempos que habitualmente faço achei que 18 era fácil demais e 12 seria impossível para mim. Os 15 minutos seriam o desafio, pois ora faço 3 km nesse tempo, ora não. 
Por inconsciência da minha parte, na véspera deste evento fui para o ginásio e não facilitei nos exercícios, ou seja, chegou o dia D e lá estava eu com dores musculares na parte traseira da perna. Perante isto, a única coisa que eu pensava era "são só 15 minutos onde vou ter que dar tudo". E assim fiz:
3,01 km
13:56 min
4:37 /km


Conclusão deste desafio, gostei do evento em si, mas quanto à corrida em pista, não fiquei fã. Correr às voltas e só ver bancadas ao meu redor não é, definitivamente, para mim. 

A carregar baterias


Enquanto o sol está para ficar, temos que aproveitar e deixar a nossa história na areia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Teste da passada

Se há coisa que eu não gosto de me desleixar na corrida é a questão das sapatilhas. Um mau calçado, ou um calçado já gasto, pode ser meio caminho andado para provocar lesões. Quando corremos, transferimos para os membros inferiores três vezes mais o nosso peso. Vejamos, eu peso 56 kg. Em corrida, em cada contacto que o meu pé faz com o solo, essa perna/pé recebe, à volta, de 168 kg. É através do nossos pés que o nosso corpo contacta com o chão, são eles que recebem a força do nosso corpo e o lançam para uma nova passada. Ora, se não tivermos uma boa base de apoio, tudo o resto fica em risco de "ruptura". Os joelhos sofrem muito mais com o impacto dando assim origem a lesões, principalmente nas articulações. 

É claro que, para além de um bom par de ténis, o fortalecimento muscular é fundamental para prevenir lesões. É através dos músculos trabalhados que protegemos o nosso esqueleto e as nossas articulações de todos estes impactos.

Como a última corrida que fiz nao correu muito bem para os meus pés, resolvi ir ver quantos km tinham feito os ténis - 850 km. Tendo em conta que o recomendado é 700 km, resolvi ir apostar nuns ténis novos. Para tal, fui à loja da Asics saber das suas novidades, bem como fazer o teste da passada. A primeira parte do teste deles consiste num scanner ao pé para termos uma ideia da fisionomia do nosso pé, a forma como o colocamos no chão bem como as suas medidas. Na segunda parte do teste fiz uma pequena corrida na passadeira onde fui filmada. Aqui consegui ver alguns erros que faço quando corro. Por exemplo, quando coloco o meu pé esquerdo no chão ele fica desviado um pouco para fora, coisa que eu não sabia. A partir deste teste conseguimos chegar ao tipo da passada e, juntamente com os meus objectivos, chegar à sapatilha ideial.


A minha escolha não fui muito original, felizmente, pois troquei os meus Asics Gel-cumulus 17, por uns Asics Gel-cumulus 18. A grande diferença foi no número de sapatos, passei de um 38 para um 39,5. Como explico a diferença? Para além de desconfiar que o meu pé tenha crescido um pouco, dou cada vez mais importância ao facto de o meu dedo não tocar na zona da frente dos ténis. Isso é super importante, tanto para a saúde do pé como para a saúde do próprio corpo. 


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Ai corrida, corrida

Acorda tarde, sai tarde, acorda de madrugada e tem o resto do dia.
Para quem me conhece sabe que estou inserida num trabalho sem rotina, sem horários fixos e com grande amplitude de horas de trabalho. Ora posso entrar às 4h da manhã, como sair às 24h. É bom? Como tudo na vida tem pós e contras. A grande vantagem de ter este tipo de trabalho é não entrar nem sair a hora de ponta. O grande senão é a nível pessoal estar toda desregulada e, a nível social não ser tarefa fácil. 
Para quem pratica uma actividade física de forma regular, é fundamental traçar um plano de treino semanal coerente, que respeite, não só o descanso que o corpo precisa, mas também o lado profissional que a vida assim o exige.
No meu caso, tento treinar duas vezes por semana no ginásio e fazer duas a três corridas semanas, dependendo do horário que tenha nessa semana e descansar os restantes dias. 
Como já estamos a caminhar para a recta final de 2016, resolvi ver a média de corridas que fiz durante este ano. Eis qual não foi o meu espanto quando vejo que, por semana dediquei 2 treinos, 2h25 min e percorri 25 km. O primeiro pensamento que tive quando vi estes resultados foi "passo mais tempo a pensar em corrida do que propriamente a pratica-la".
Com a minha aquisição do relógio pada correr tornou-se mais fácil ter a noção dos treinos que faço. Ele, para além de me dar a informação principal, consigo criar objectivos mensais/semanais. 
Inicialmente tracei fazer 40 km semanais. Devido à própria rotina esse objectivo era completamente impossível, não só devido aos horários para devido, essencialmente, à minha condição física. Sendo assim, baixei para 30 km semanais. Embora mais fácil de se realizar, por vezes há semanas que a distância fica um pouco abaixo. 
Eis aqui um bom objectivo para 2017 - fazer no mínimo 30 km semanais. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016


Quanto vale uma mesa rodeada de amigos, cheia de mimos e de muitas histórias para contar?
Para mim, vale a alegria de viver, o meu coração cheio de felicidade, e o pensamento de que assim, vida vale a pena.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O campo enche-me o coração


Quando estou muito tempo sem fazer aquilo que gosto, e num momento longínquo decido em voltar a fazê-lo, pergunto-me: "Porque é que tive tanto tempo ausente disto?" 
Esta reflexão foi tida a meio de uns 10 km, no monte, às 5:30 da manhã.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Piódão

Mais um fim-de-semana a sair do saco, mais uma descoberta, mais um partilha de momentos entre amigos. Adoro ir e por mim ficava. 
Desde que começámos a fazer estes fins-de-semana fora, cá dentro, que o meu coração explode de tanta alegria, de tanta paz. Aqui somos nós, apenas nós e a natureza.
Desta vez, o destino escolhido foi Piódão, um local onde reina o Xisto, a natureza e o aconchego das pessoas que aqui vivem.
Como sempre fazemos, alugámos uma moradia para que podermos estar à vontade, fazer a nossa comida e podermos ficar todos juntos, e apenas nós.
Quando chegámos ao destino, fomos recebidos com dois sorrisos e uma mesa recheada de comida boa, um mimo que nos aqueceu tanto o estômago como a alma.
No dia seguinte, a chuva dava o ar da sua graça. Mas nós, meninos e meninas da cidade e famintos por momentos no campo não ficámos em casa. Calçámos as botas, vestimos os impermeáveis e com um chapéu de chuva, fizemo-nos à estrada.
Um percurso de 7 km, circular, foi o que escolhemos para esse dia. Com início em Piódão e a passar por Foz d'Égua, o percurso foi bastante acessível. Inicialmente foi abençoado com chuva mas depois, o Sol deu o ar da sua graça e acabámos por fazer mais de metade do percurso debaixo de um Sol lindo.



Nesta aventura, e espero que nós futuras também, levámos dois novos membros, o Tibete e a Gaia. Dois animais maravilhosos, que se gostaram, que gostámos e que adoraram o fim-de-semana fora da confusão da cidade.


Quanto ao próximo fim-de-semana fora, a data está por definir, e o sítio mais ou menos escolhido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A melhorar tempos


Há dias em que o nosso espírito está o aposto do tempo que se encontra à nossa frente. Hoje foi um deles. 
Abri a janela nem se via um único vestígio de Sol, um ar quente ou um passarinho a cantar. Ao abrir a janela, vi um tempo triste sem cor e a ameaçar chover.
Perante este cenário, calcei as sapatilhas e lá fui eu correr.
10.05 km
50:40 min
5:02 min/km
Assim fiz o meu melhor tempo na distância de 10 km.