Há sorrisos que valem por uma vida
recordações que nos fazem rir e que nos lembram que a vida é boa
gargalhadas dadas sem saber se se ronca ou não
se são ou não estridentes
toques que nos agradam
cócegas que nos deixam quase de lágrimas nos olhos
histórias que nos interessam
outras que nem por isso
Há aquele chegar perto da mesa para falarmos baixinho
dos bigodes do outro e da história da princesa
e daí parte-se para uma outra qualquer história
a gargalhada conjunta
uma quase intimidade no meio de tanta parvoíce.
E depois dou por mim parada a olhar para os sorrisos
a observar
e a sentir um enorme carinho... amor mesmo, pelos meus amigos.
Porque há sorrisos que valem uma vida
e gosto mesmo de passar parte da minha vida a rir-me com vocês!
Há partes da vida que, de forma inexplicável, sentimos a falta de alguém. Mais falta ainda, porque a falta em si, sinto-a desde que apanhaste o avião. Hoje passei na tua primeira casa. Passei a correr, por isso não deu para aprofundar os pensamentos/sentimentos. Estava vento, muito vento (há coisas que não mudam), por isso acelerei o passo. Talvez para não pensar/sentir demais. Passei onde passeavas o cão, onde algumas vezes o passeaste cheia de frio, a correr, nas calmas, doente... enfim... Lá em cima ficaram os jantares que começavam com queijo e martini e acabavam com vinho tinto e dança, bem regados para não tropeçarmos.
Hoje estás longe, mas sei que estás bem. E isso aquece o coração.
Não vejo a hora de te poder abraçar e sentir o teu cheiro, ouvir as tuas gargalhadas e ver o teu sorriso.
Tenho saudades tuas!
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