Entre quatro paredes, uma criança encontra-se encolhida sobre os seus pensamentos, sobre as suas lembranças.
Olha as suas mãos vivas cheias de história para contar, tem uns lábios sempre prontos a esboçar um sorriso e uns olhos atentos a um sentimento.
Sonha.
Sente-se como se tivesse terminado a construção de uma casa mas que, naquele momento, algo lhe impede de a aperfeiçoar.
Será que lhe faltou o cimento?
Será que lhe faltou os tijolos?
Ou será que os fornecedores esqueceram o seu contacto?
Não quer pensar em nenhuma destas hipóteses. Quer pensar que os materiais estão guardados e que os fornecedores estão mesmo a chegar até si.
Procura, procura e procura. Não os encontra.
Desespera.
No meio deste turbilhão, abre-se uma porta.
Um momento que a faz reflectir de que nem tudo está perdido, pois sempre pode ser ela a ligar-lhes.
Mas não quer, acredita que eles voltem a contactá-la.
Afinal de contas ela sente que algo mudou, esta criança perdida entre quatro paredes e com uma porta aberta, ainda não percebeu, ainda não conseguiu entender o caminho para essa força que a liberta desta prisão.
Uma prisão que condiciona o seu pensamento, a sua confiança, o seu movimento, o seu sorriso.
Encolhe-se ainda mais, guarda as suas mãos na mira dos seus olhos e junto à sua face e, adormece...
Olha as suas mãos vivas cheias de história para contar, tem uns lábios sempre prontos a esboçar um sorriso e uns olhos atentos a um sentimento.
Sonha.
Sente-se como se tivesse terminado a construção de uma casa mas que, naquele momento, algo lhe impede de a aperfeiçoar.
Será que lhe faltou o cimento?
Será que lhe faltou os tijolos?
Ou será que os fornecedores esqueceram o seu contacto?
Não quer pensar em nenhuma destas hipóteses. Quer pensar que os materiais estão guardados e que os fornecedores estão mesmo a chegar até si.
Procura, procura e procura. Não os encontra.
Desespera.
No meio deste turbilhão, abre-se uma porta.
Um momento que a faz reflectir de que nem tudo está perdido, pois sempre pode ser ela a ligar-lhes.
Mas não quer, acredita que eles voltem a contactá-la.
Afinal de contas ela sente que algo mudou, esta criança perdida entre quatro paredes e com uma porta aberta, ainda não percebeu, ainda não conseguiu entender o caminho para essa força que a liberta desta prisão.
Uma prisão que condiciona o seu pensamento, a sua confiança, o seu movimento, o seu sorriso.
Encolhe-se ainda mais, guarda as suas mãos na mira dos seus olhos e junto à sua face e, adormece...
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