sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Já não se fabrica amor como antigamente


Pessoas que se conhecem, trocam olhares e sensações.
Vivem os primeiros momentos juntos e gostam. Repetem e voltam a repetir.
Sentimentos puros, intensos que nunca antes sentidos se envolvem.
Tudo isto vivido inesperadamente mas, com uma entrega e um alívio tal que ambos vivem cada minuto e cada segundo despidos.
O tempo passa, algo amadurece e cresce.
Filhos, família e o amor. Um amor não tão baseado na aparência mas sim no interior.
Apaixonados sempre por aquele indivíduo que decidimos passar todos os nossos dias. Uma paixão em mudança mas que se mantém sempre forte e segura.

Sós, recordam vivendo. Riem e olham-se como se fosse o primeiro olhar cruzado.
Uma vida em constante partilha que se celebra nas recordações e na família construída. A nossa família, fruto de um amor que vai para além da morte, um amor de respeito e humildade. Um amor com garra pronto a superar qualquer obstáculo.
Hoje não vejo esse sentimento que tanto inspira os compositores e poetas, que tanto sentido faz em existir, esse sentimento tão intensamente belo...
... Já não se fabrica amor como antigamente!
(Foto de Paulo Santos)

2 comentários:

Sandrine disse...

Então cabe-nos a nós reinventar o amor!!!! :D

Anónimo disse...

Tudo muda, até a forma de se amar.
Era bom que só mudassem as coisas que consideramos más, mas não, faz tudo parte do mesmo "pacote".
Mas acreditar que esse amor vai acontecer connosco, já é meio camunho andado para o conseguir.

gostei muito do texto!!!!
Beijokas
MM