quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Internet voltou a reinar aqui em casa

Depois de longas conversas entre uma rapariga da casa, Ave, com o seu namorado através da Internet por cabo, conseguimos voltar a ter Internet sem fios. Não sei como se entenderam, aliás, como ele entendeu o problema daqui visto que ninguém da casa sabia, nem sabe, qual o verdadeiro problema da Internet. O que é certo é que neste momento eu voltei a ter Internet no meu quarto e estou bastante contente.

PARABÉNS AFILHADA

Provavelmente será esta a imagem que hoje recordarei dos teus anos, tu, feliz e a comemorar o teu aniversário.
Hoje não estamos juntas, não estamos todos juntos fisicamente. Mas hoje, especialmente hoje, estamos contigo em pensamento, a recordar-te mentalmente, e a celebrar "contigo" o teu dia.
Hoje as nossas vidas não estão juntas como aconteceu neste dia, mas a vida é mesmo assim, parece que para ter umas coisas boas temos que sacrificar outras. Hoje não tou ao teu lado mas haverá outros dias em que isso irá acontecer, e aí irei dar-te muitos beijinhos e dizer que "GOSTO MUITO DE TI".
Espero que tenhas um bom dia, que te divirtas e que os alemães te cantei a sua música dos parabéns. (=
Beijos do tamanho do mundo.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

E a alegria de ter Internet foi embora da noite para o dia

Por tempo indeterminado a alegria de ter Internet no quarto estará suspensa. Não sei o que fiz, não sei o que aconteceu, a única coisa que tenho a certeza é que deixei de ter Internet sem fio.
Neste momento encontro-me entre a sala e a cozinha, sentada numa cadeira no meio do nada e com o computador nas pernas, pois só nesse sitio consigo pôr o cabo do modem no meu computador.
Se alguém entender alguma coisa disto de Internet é favor comunicar.
A minha pessoa ficaria novamente contente e muito grata pela ajuda.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Último trabalho realizado na Suécia


"A vinha e a paisagem dos muros negros - Caso da Ilha do Pico, Açores."

Será este o tema do meu último trabalho a realizar na Suécia.
Uma descoberta daquilo que Portugal tem. Uma paisagem protegida e motivo de orgulho por quem aqui vive.
Como em muitos casos portugueses, o cultivo da vinha já teve o seu momento de grande esplendor, onde possibilitou a exportação do seu produto para os mais variados cantos do mundo mas que hoje em dia não passa das pequenas centenas de pipas por ano, o que faz com que esse comércio seja muito limitado.
Apesar disso, muito esforços têm sido feitos para que esta cultura não se perca, já que esquecida esta nunca será.
Uma paisagem classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade em Julho de 2004 faz com que haja maior número de olhos curiosos por conhecer o esforço humano e a harmonia que aqui existe entre o trabalho do homem e as condições naturais.
Eu faço parte desses olhos curiosos que um dia querem ir visitar esta maravilhada. Estou a adorar dar forma a este trabalho mas ao mesmo tempo que cresce em mim a vontade de a ir visitar, conhecer de perto o povo que dá vida e continuidade a esta cultura, tangível e intangível, não deixando que esta se perca no tempo.


A noite passada

Caminhando estrada fora, era evidente os vestigios da noite passada. Ramos de grandes dimensões mostravam o seu verdadeiro tamanho estando estendidos na horizontal, os ramos pequeninos encontravam-se por todo o lado, e em alguns caminhos o caos era evidente.
Ontem foi noite de muita ventania e hoje foi reflexo dessa madrugada violenta.
Os estrondos das roseiras a baterem e a rasparem nos vidros, foi algo que também não faltou na minha noite.
Foi tão estranha a noite que hoje foi comentada pelas professoras na aula!

domingo, 27 de novembro de 2011

Fado já é Património imaterial da Humanidade


Pessoa de sorte


Considero-me uma pessoa de sorte, não só pela vida que tenho, mas também por aquilo que vivi, aquilo que fez e faz de mim a pessoa que sou. Nunca senti necessidade de pensar "ai se houvesse uma feira das mãe..." pois mesmo que tivesse que escolher uma mãe para mim nunca teria feito melhor escolha do que a pessoa que me gerou. Pessoa que me acompanhou e acompanha nos mais variados momentos, sejam eles tristes ou alegres, que me compreende e onde sei e sinto que ela é o meu mais poderoso abrigo. Tenho amigos, bons amigos que preenchem outra parte do meu ser e esteja onde estiver a voz deles e as suas palavras é algo que não me falta, e vá por onde vá, haverá sempre alguém à minha espera, nem que seja no meu retorno.

Mas para além disso, hoje, especialmente hoje, sinto-me uma pessoa de sorte.
Na Suécia estou numa casa onde a sua estrutura é por si estranha. Temos uma sala, uma cozinha, e ao longo dos dois corredores que partem destas divisões comuns há portas, e dentro de cada porta existem dois quartos e uma casa de banho. Um dos quartos não tem porta, apenas uma cortina. São quartos que a privacidade é algo que é muito reduzida. Durante a estadia que tive aqui nunca tive ninguém no outro quarto, ou seja, tenho dois quartos e uma casa de banho só para mim. Para além disso, e como disse no outro dia, a Internet chegou aqui em casa. Não sei o motivo mas apenas metade das pessoas que aqui vivem têm acesso a essa Internet, e eu sou uma dessas felizardas.

Perante as oportunidades que tenho aproveitado, perante as pessoas que vão passando e ficando na vida, perante estes pequenos acontecimentos que me vão surgindo, posso dizer que sou uma pessoa com imensa sorte!  

Mais uma festa na escola

Ontem foi dia de festa em Alnarp. Como tal, um jantar simpático foi feito e alguma conversa surgiu. Não fungindo muitos aos costumes daqui algumas pessoas trouxeram a sua comida para partilhar.



Depois do jantar, a festa em Alnarp já nos esperava. Muita música, muita gente, muitos casais.
Após duas idas às festas realizadas na escola, posso dizer que os suecos não têm habilidade para, brincar aos Dj's colocando músicas muito paradinhas e a tocar mesmo até ao fim, não havendo uma mistura de sons fazendo com que quem está a ouvir não fique parado à espera da próxima música; as meninas não têm jeito para se produzir para uma festa, não têm jeito produzir um conjunto harmonioso da cabeça aos pés; a bebida é acessível, quer em termos de preços, quer a nível do tempo que ficas à espera para fazer o teu pedido; a meio da noite vês bastantes casais a enrolarem-se como se não houvesse amanhã, não se importando se estiverem mesmo à tua frente; como em todas as festas existe um prega sovas; a dança que eles costumam dançar com as meninas deixa-me tonta, pois são voltas a mais num curto espaço de tempo, mas penso que é uma questão de hábito; passas bons momentos; aproveitas o facto de ninguém perceber a tua língua para poder falar alto sem qualquer problema; as festas são na própria escola o que ao início fez-me um pouco de confusão; nestas festas parece que o Carnaval chegou mais cedo pois vê-se variadíssimas máscaras; e ainda se houve algumas modinhas em sueco.
Perante este cenário penso que o saldo é positivo. Estas noites sabem bem, para sair da rotina, para passar uma parte da noite fora de casa, para rir e para abanar um pouco o esqueleto.

sábado, 26 de novembro de 2011

A tua revolta

Hoje passas-te a noite revoltada. Desconheço a razão mas hoje a noite foi difícil de passar, pelo menos para ti.
Tudo em ti mexia, batias nos vidros arranhando-os. Baloiçavas de um lado para o outro como se algo ou alguém quisesses ferir, magoar.
Várias luzes durante a noite se acenderam no meio da tua desordem. Num gesto chamas-te a atenção para a tua revolta. Em certas casa conseguis-te, noutras só tives-te o seu desprezo.
Hoje, com o nascer do dia a tua revolta permanece nos teus gestos. Pessoas enfrentam-na de forma a não quebrar a sua rotina ou simplesmente não te dar razão, outras limitam-se a ver pela janela a tua forma de manifestar.
Hoje deixo-te estar em ti. Hoje vou ficar a ver-te, a admirar-te de longe. Não de muito longe. A distância suficiente para te ver mas fechada no quente de quatro paredes.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deolinda

Adoro a garra que esta mulher tem ao cantar.
Gosto dela, gosta das músicas, gosto da banda.
Na primeira vez que os vi, a música Fon Fon Fon começava a chegar aos tops e eu estava no festival Sudoeste a vê-los num palco secundário, sem grande cenário e grandes artifícios.
No ano seguinte voltei a vê-los, no mesmo festival mas desta vez no palco principal e com novo cenário e com novas pessoas a interagirem com eles no espectáculo. Com a mesma qualidade que o primeiro apenas com maior cor, novas luzes que deram nova cor, novo ar ao concerto.
No intervalo deste acontecimento os membros da banda tiveram que deixar os trabalhos que os ocupava e os sustentava para se dedicarem a 100% à música.
Hoje estão com toda a força por todo o mundo, nas lojas, na rádio, na televisão, eles são ouvidos a toda a hora, por várias culturas e várias vezes ao dia.
Eles são um êxito português que expandiu o seu trabalho por todo o mundo. E como eu adoro ver pessoas e bandas a divulgarem aquilo que se produz no nosso Portugal. 

Finalmente o inesperado aconteceu

Finalmente aquilo que já estava fora dos planos do pessoal aqui de casa aconteceu: A Internet instalou-se em nossos computadores!
A um mês do Natal fez-se história nesta casa!
Sê bem vinda Internet, e por favor mantém-te saudável no meu computador por mais um mês.

Mais uma apresentação



Hoje foi dia de apresentações.
Hoje apresentámos no meio do corredor da escola, com pessoas a passar, com alguns curiosos e outros que não ligavam nada ao que se estava a passar e continuavam o seu caminho.
Ontem percorremos mais uma vez Lund e hoje tivemos que apresentar uma proposta de como ligar crianças ao património cultural. Este painel A3 (obrigatório) foi a base da minha apresentação.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cenário contrastante

Hoje passo de oito para oitenta. Da calma para o stress passo, dos Açores para a California, das lindas paisagens verdes, para a inundação de Johnstown de 1889, de pequenos textos que vou achando para três textos obrigatórios.
Perante este cenário que quero eu mais?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Texto que hoje não poderia escrever mas que desde cedo admirei


Ás vezes, meu amor, ás vezes penso que todos os momentos que passamos não são mais do que postais que coleccionamos dos sítios onde vamos e somos felizes, para que um dia mais tarde, num dia que talvez nunca chegue, os tiremos de uma caixa e lhes sacudamos o pó só para lembrar o quanto fomos felizes, naquele dia, naquele lugar.
Ás vezes, meu amor, quando o cenário é bom, olho à volta e inspiro bem fundo, como quem tenta guardar toda a paz e tranquilidade, e imagino-nos num postal daqueles que os casais apaixonados enviam.
Mas também outras vezes, nos capítulos mais tristes, imagino as lições que um dia poderemos dizer que aprendemos, enquanto folheamos página a página a história que já foi, que já passou e nos ensinou que sempre, mas mesmo sempre e por pior que seja, o mundo continua a girar.
Ás vezes, meu amor, imagino-nos num alpendre, entre chávenas de chá, a sorrir dos lembranças que sabemos de cor, dos momentos que marcaram a nossa vida e que um dia se tornaram apenas nisso, em postais de uma vida.
Texto tirado daqui.

Não fui e quem escreveu este texto, mas gostaria de num futuro longínquo ter a oportunidade, e a realidade vivida, para poder escrever um texto semelhante.

Questões matinais

Aquilo que enerva esta pessoa?
Ver meninas lá em casa a vestirem o 34 de calças e a começarem o dia a comer doces de baunilha, outras a deixarem a faca de lado e a molharem literalmente o pão no pote do doce de morango, enfim, todo este cenário calórico logo pela manhã. Se começásse a adquirir este tipo de pequenos-almoços deixaria o meu 38 de calças para ir para um 40.
Aquilo que me faz questionar?
Ver o prateleira do frigorifico das mesmas meninas que vestem o 34 de calças e achar doces de chocolate com chantilli por cima, cheesecakes, entre outras guloseimas. Se tivesse a minha prateleira com aquelas bombas calóricas, deixaria o 40 falado para ir para o 42 de calças.

Resultados das minhas questões: Há meninas com uma sorte dos diabos!

São quase 8 horas da manhã e o dia ainda se está a pôr dia.
Às 4 horas da tarde, o dia começa a desaparecer dando lugar ao escuro da noite.
Com isto, o que apetece fazer? Deitar cedo e cedo erguer.
De ontem para hoje foi isso que fiz.

Os dias já se notam pequenos e com este tempo vem o cansaço das noites longas, da infinita escuridão.
A mudança de hábitos diário está prestes a ser mudada. Não gosta da longa escuridão, não gosto de sentir que o dia já acabou mas que ainda faltam 5 horas para ir para a cama. Deitar cedo foi o que ontem aconteceu. Demorou para adormecer, e hoje custou a acordar. Mas penso que com o tempo a coisa vai pôr-se nos eixos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais uma apresentação

Hoje foi dia de apresentações. Desta vez deixou-se de brincar aos projecto para ser algo mais a sério. Algo que provavelmente pudesse ser real.
Hoje fomos até Höganäs para apresentar aquilo que fizemos, aquilo que pensámos sobre o desenvolvimento daquela cidade. Todos concordámos que o seu desenvolvimento tem sérios problemas e que alguma coisa tem que ser alterada para que um dia possa vir a ser uma cidade melhor. Fomos até Höganäs para apresentar ideias novas de quem apenas viveu aquele lugar por uma única vez.
Correu bem. Na sala estavam pessoas do município bem como da companhia que marca a cidade e que a tem como sendo ponto de referência na industria do ferro.
Todos na sala gostaram das nossas apresentações, concordaram com as nossas ideias e agradeceram pelo facto de lhes darmos luzes sobre alguns aspectos a melhorar na cidade.
A partir deste dia, a cidade, incluído a fábrica, tem em seu poder seis novas ideias para desenvolver.
A minha turma em frente ao edifício onde tivemos as apresentações

domingo, 20 de novembro de 2011

Música portuguesa



Será que com os novos artistas, estes de tenra idade, o fado será música para os ouvidos dos jovens portugueses?
Ontem falou-se nela, falou-se em Ana Moura, uma fadista que está a nível internacional a fazer grande êxito, onde o público de outros países a adquira.
Não sou uma ouvinte fanática por este tipo de música, mas reconheço que o gostaria de ser. Aliás, não fanática por ser uma palavra forte demais, mas tê-la simplesmente no meu mp3. O fado, música que pouco oiço, faz parte da cultura do meu país, tem qualidade, tem beleza e produz em nós um sentimento de calma que por vezes faz falta, e até mesmo torna-se necessário, no nosso dia-a-dia.
Porque não adquirir novo hábito musical?

Hoje só apetece ficar em casa

Hoje não chove mas as gotas estão presas aos ramos, o chão está molhado e o tempo está húmido.
Hoje não chove e não há vida nas ruas.
Hoje não chove e a paisagem não tem plano de fundo. As árvores têm os seus ramos sem vida, a cor existe perto de nós e dos pássaros só conseguimos ver a sua forma.
Hoje, definitivamente, o tempo não se recomenda.

Mais um passeio

Ontem, e para aproveitar o lindo dia que estava, eu e a Sara fomos dar uma voltinha para sair do mesmo lugar de sempre.
Começámos por visitar a Reserva Natural de Falsterbo. Um pequeno lugar onde esconde uma linda praia, com um areal de perder de vista, e uma brisa que tanto cheirava a mar como a outra coisa qualquer.
Paz e calma era o que se sentia naquele lugar.
Muitas pessoas ali passavam, sozinhas ou acompanhadas pelos seus animais de estimação. Umas apenas andavam só por andar, outras corriam fazendo daquele lugar o seu lugar de treino.




Depois da praia veio a cidade. Uma cidade pequena mas muito acolhedora. Uma bonita arquitectura, com as ruas com movimento e muita gente que as preenchiam.
O que achei mais engraçado foi que mal chegámos sentimos que estavamos no campo, numa quinta onde os animais  se viam e ouviam à distância.













Este filme foi feito enquanto esperávamos pelo autocarro. Uma pequena perspectiva do que encontrámos quando chegámos aqui.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pensamento

Porque hoje sonhei contigo
Porque hoje senti que tivesses mais perto
Porque ainda há momentos de saudades
Porque ainda penso que estás cá
Porque a tua ausência ainda mexe de forma desagradável em mim
Porque hoje faz sete meses que partis-te.

Hoje é dia de apresentação




Estou a ver que este é um curso recheado de apresentações.
Começou a 7 de Novembro e esta será a minha quarta apresentação. Claro que não são apresentações de grandes trabalhos, mas são momentos que conseguem produzir em mim sentimento de nervosismo e que não são bem vindos.

Uma bela forma de reciclar

Neste país até dá prazer fazer a reciclagem.
A tendência é fazer sempre mais e mais e mais e mais...
Aqui ganha-se dinheiro em fazer a reciclagem.
Não em dinheiro vivo, mas um talão com o valor do desconto que irás ter sobre as tuas compras. Uma maneira de teres que ir ao super mercado e comprar qualquer coisa, mas ao mesmo tempo que poupas.
Ontem, devido à presença de amigos e jantaradas que puxaram à cerveja, ganhei aproximadamente o equivalente a 2€, só em reciclar latas e garrafas de água.
Boa ideia e boa poupança, não?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Depois de um dia de trabalho

Hoje é daqueles dias onde só me apetece estar numa salinha assim.
Onde não haja computador e onde apenas existe o sossego e a harmonia que um lar oferece.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje amanheceu assim





E hoje foi assim.
Começou por me surpreender com o estado da minha bicicleta. Uma camada de gelo em cima dela levou ao começo de um pensamento de que o Inverno está mesmo aí a chegar.
Aos poucos, e à medida que me aproximava da Universidade, a paisagem demostrava as mudanças e os efeitos que a noite passada depositou na sua superfície.
O Inverno vem aos poucos e eu aqui a vê-lo aproximar.

Porque hoje é o dia do mar

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que  não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Höganäs

Ontem tivemos direita a uma visita de estudo.
Höganäs foi a paragem, uma pequena cidade perto do mar mais a Norte da Suécia.
Quando saímos de casa, o tempo não estava para grandes visitas nem bonitas fotografias. Mas no decorrer do tempo a coisa lá se compôs e conseguiu-se um lindo dia.
A cidade é bonita, não muito vivida mas acolhedora.
Fomos conhecer a grande fábrica que ocupa grande parte do território desta cidade e que dá trabalho à maior parte dos seus habitantes.
O resultado foram estas fotos:








O grupinho que se formou na parte da tarde




segunda-feira, 14 de novembro de 2011

...

Por estes dias na Suécia

Durante estes dias tiveram cá amigos.
Estes dias serviram para matar saudades, serviram para sair da rotina, para dar a conhecer cidades e pessoas.


O grupinho da semana foi este: A minha amiga Sandra e o namorado da Sara, o Luís.
Com eles fomos até Copenhaga, Malmo e Lund. Devido a uma apresentação da qual não pude faltar a minha companhia faltou na visita a Helsingborg. Ohh
Apesar dessa falha muita coisa vivemos nestes dias.
Na sexta-feira à noite tivemos em casa um jantar internacional, no qual serviu-se pratos, típicos e não típicos, de diversos países como, Inglaterra, Itália, Estónia, Alemanha e Portugal.



Houve uma coisa ou outra que estranhámos o sabor, houve outras que adorámos. O prato escolhido para representar Portugal foi o Bacalhau à Gomes de Sá. Um prato simples, bom e que fez imenso sucesso.
No dia seguinte, foi com imenso gosto, um sentimento até especial, que os levei a conhecer a cidade de Lund. Não me canso de ir visitá-la e adoro dá-la a conhecer.
Para essa noite, estava reservado a ida a uma pizzaria e à festa na Universidade.
Depois de termos pedido uma familiar para duas pessoas e a mulher dizer que era melhor a familiar ser para todos, o resultado foi este:
Uma mega pizza com uma garrafa de vinho branco para nós os quatro. E que boa estava e que bem soube.
A parte da festa é que ao início se estranhou. Tal como são os nossos jantares de gala, assim era a festa. Muitos rapazes bem vestidos, as raparigas apesar de estarem de vestido e sapatos altos não significou que estivessem bonitas, pois na minha mais sincera opinião não estavam. No meio de tanta gente não houve nenhuma que me fizesse dizer que estava bonita. Apesar de estarmos no meio de gente vestida a rigor, havia banda ao vivo e nós portugas, mais uma vez a representar Portugal, de calças de ganga e T-shirt.
Como prometido ao pessoal lá de casa, o jantar de Domingo foi preparado apenas por Portugueses e com produtos portugueses.
Optámos por servir petiscos: Pica-pau, febrinhas de vinagrete, ovos mexidos com farinheira, farinheira assada, morcela assada, salame, chouriço, queijo da Serra, salada de atum com feijão, azeitonas. Para sobremesa um gelado feito por nós e uma tarte de Natas que fez muito sucesso.
Neste jantar apenas sobrou três rodelas de chouriço. Nem as sobremesas tiveram segunda oportunidade de voltarem a ser saboreadas.


E foi desta magnifica forma que a estadia dos nossos amigos terminou.
Hoje foi voltar à rotina, às aulas e às preocupações que o 14 de Novembro acarreta.
Aos amigos, em especial à menina Sandra, fica a saudade, e a alegria por a poder ter tido cá.

E a vida volta ao normal!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um dia a pensar no outro

O trabalho está a começar a apertar.
As apresentações da nova disciplina já começaram e os textos vão ficando prontos para a sua leitura. Ainda não sei muito bem o que pensar com esta reviravolta que o meu dia-a-dia foi vitima. Num dia tinha todo o tempo do mundo, no dia seguinte não tenho tempo nem para respirar. Não quero pensar muito sobre isso agora. Hoje é trabalhar muito porque amanhã a minha amiga Sandra vem fazer-me uma visita.

domingo, 6 de novembro de 2011

Um novo livro

Desde quinta-feira que não tenho muita coisa para fazer.
Estou naquela fase da transição da disciplina. Na quinta-feira acabei uma e segunda começo outra.
Só nestes dias acabei dois livros e já vou lançada no meu terceiro.
Este que estou agora a ler, foi um convite para saber um pouco mais sobre o conceito feng shui.
Quando o infortúnio nos é trazido pelo céu, temos a possibilidade de lhe escapar; mas, quando somos nós que criamos o nosso próprio infortúnio, é impossível fugir dele.
É com esta frase que o livro começa.
Vamos ver que volta dará esta informação na minha vida.

O regresso

Já está marcada a viagem.

Regresso:
23 de Dezembro       Copenhaga/Lisboa    8:30/11:10

É este o dia que marca o fim desta minha aventura. É este voo que me vai levar  ao meu país, às temperaturas que eu tanto gosto e à minha nova aventura.
Para poder ir nesta hora, a última noite que passarei neste país nórdico não será numa cama quentinha e confortável mas sim num banco qualquer da estação.
Eu e a Sara vamos no dia anterior para a estação pois não temos transportes às 6h da manhã.
Para que seja o mais confortável possível, as mantas e a almofada vão comigo debaixo do braço. Não me importo com as figuras, o que não quero é passar momentos gelados enquanto espero a hora de embarcar.
O que é certo é que dois lugares naquele avião é para mim e para a minha amiga Sara, o resto são jogos de cartas e uma noitada com ela na estação de Copenhaga.

Neste Domingo à tarde

Hoje depois de almoço fui até à praia.
Desliguei a música do mp3 e segui.
O frio já começa a apertar mas mesmo assim as ruas não ficam vazias. As pessoas vêm para a rua mesmo estando mais quentinho em casa. Sozinhas ou em família as pessoas são elementos constantes na paisagem.
Os dias já se notam mais pequenos, perto das 17h já é noite cerrada. Mesmo assim, e mesmo o sol não dando a caras, as pessoas tiraram um tempo do seu pequeno dia e saíram até este lindo lugar.
Estava calmo, a paz reinava. Momentos de encontro, outros de caminhada só.
O horizonte era curto mas era o suficiente para ver o mar, ver as gaivotas a flutuarem na água, ver o espaço que me rodeava.
Aqui, ouve-se os meus movimentos, ouve-se as outras vidas a passarem pela minha, ouve-se a vida dos animais que aqui estão.
Vê-se casais jovens, casais mais idoso.
Curioso, vi um casal que deveria estar na casa dos seus 50 anos. Passeavam o seu cão. Mais à frente vi um senhor que deveria ter os seus 30 anos e passeava a sua criança num carrinho. Cada um com as suas vidas mas todos eles escolhem o Domingo, perto das 13h para vir até aqui. Vieram aqui para sair das quatro paredes da casa, vieram para sentir a natureza, vieram para sentir a paz deste lugar.
As vidas variam  mas as suas escolhas são semelhantes, o seu refúgio é idêntico.
Aqui tudo está em harmonia, e é isso que o homem procura.