domingo, 6 de novembro de 2011

Neste Domingo à tarde

Hoje depois de almoço fui até à praia.
Desliguei a música do mp3 e segui.
O frio já começa a apertar mas mesmo assim as ruas não ficam vazias. As pessoas vêm para a rua mesmo estando mais quentinho em casa. Sozinhas ou em família as pessoas são elementos constantes na paisagem.
Os dias já se notam mais pequenos, perto das 17h já é noite cerrada. Mesmo assim, e mesmo o sol não dando a caras, as pessoas tiraram um tempo do seu pequeno dia e saíram até este lindo lugar.
Estava calmo, a paz reinava. Momentos de encontro, outros de caminhada só.
O horizonte era curto mas era o suficiente para ver o mar, ver as gaivotas a flutuarem na água, ver o espaço que me rodeava.
Aqui, ouve-se os meus movimentos, ouve-se as outras vidas a passarem pela minha, ouve-se a vida dos animais que aqui estão.
Vê-se casais jovens, casais mais idoso.
Curioso, vi um casal que deveria estar na casa dos seus 50 anos. Passeavam o seu cão. Mais à frente vi um senhor que deveria ter os seus 30 anos e passeava a sua criança num carrinho. Cada um com as suas vidas mas todos eles escolhem o Domingo, perto das 13h para vir até aqui. Vieram aqui para sair das quatro paredes da casa, vieram para sentir a natureza, vieram para sentir a paz deste lugar.
As vidas variam  mas as suas escolhas são semelhantes, o seu refúgio é idêntico.
Aqui tudo está em harmonia, e é isso que o homem procura.



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