sábado, 25 de outubro de 2008

Jardim Amália Rodrigues





Na quarta-feira passada, estava eu na minha aula de Vegetação II, quando a professora referiu no seu discurso o Jardim Amália Rodrigues, em Lisboa. Nesse momento, veio-me logo à mente a minha passagem por lá este Verão com a minha mãe.
Um jardim projectado pelo GRANDE Arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles que hoje em dia está ao abandono por parte das pessoas que cuidam da sua manutenção. Um espaço que pelo que reparei tem bastantes utentes que o visitam, ou para tomar um café no estabelecimento que existe junto ao lago, ou para fazer alguma actividade física, ou ainda, para fazer uma pausa no seu quotidiano sentando-se num dos bancos.

Pelas fotos, repara-se no estado do lago que, por estar ao Sol todo o dia vai, pouco a pouco desaparecendo, e com isso os peixes vão morrendo e a própria beleza do lugar fica comprometida. Olhando para a água, nota-se o lixo acumulado ano após ano e que fere com gravidade a vida dos seres vivos que ali vivem e que fazem daquele lago a sua casa, o seu meio, o seu mundo.
Vendo outra foto observamos um caminho pedestre que apenas no leva a um arbusto. Sendo assim, como é que eu passo por uma Lantana camara se esta espécie faz uma barreira, quer física, quer visual?
Já sei!!!!
Não passoooo!!
Pois bem, uma realidade pouco agradável quando se quer desfrutar da Natureza na sua mais pura essência sem obter qualquer tipo de obstáculos.
Um lugar com grande potencialidade onde podemos possui-lo de diversas formas mas que, devido à sua péssima manutenção, acaba por ser um espaço que nos deixa pouco à-vontade no meio daquela secura toda que, em vez de estarmos num jardim, pensamos que estamos num deserto.

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