Nunca vi tantas vezes seguidas este vídeo. Nunca senti tanta necessidade de o ver como agora, nunca o senti tanto como nestes últimos tempos.
Sinto necessidade de o ver pois é a forma mais simples de vos ver, de relembrar as vossas vozes, os vossos gestos, a vossa maneira de ser, relembrar aquilo que pensavam de mim.
Tenho muitas saudades, saudades que parece que às vezes chagam a sufocar.
Acabo o vídeo, o meu sorriso e o sentido nostálgico permanece algum tempo. As imagens vêm à cabeça como se formassem um novo vídeo, uma nova cronologia. A vontade de um dia voltar a essa cidade cresce, e eu sei, que enquanto vocês lá tiverem eu voltarei.
Não sei como será voltar a Évora depois daquilo que vive e daquilo que estou a viver. Évora, será sempre aquela cidade onde assistiu aos anos mais loucos da minha existência a cidade que me viu crescer a nível académico e a nível pessoal. Foi lá que vos conheci.
Recordo com muita saudade aquilo que vivi, aquilo que senti.
Uma vida intensa, especial e que levarei sempre comigo, tanto no coração, como no computador.
Não quero, nunca despedir-me de vocês, como se um de nós partisse sabe-se tá para onde. Quero sim, que em cada ausência prolongada haja um sentimento de que haverá sempre uma altura que nos encontraremos de novo, que voltemos a sorrir juntos, a viver juntos, a jantar juntos, a beber juntos e a cantar aquilo que sempre cantámos, e sentir que realmente aquilo que vivemos dificilmente esqueceremos, dificilmente perdemos-lhe o sentido, dificilmente deixaremos o tempo dominar.