segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O mundo nos chama loucos


O mundo nos chama loucos, e eu digo, não só mas também. 
Ontem foi dia de realizar a minha segunda meia maratona - a meia maratona dos descobrimentos. 
Se a primeira meia tinha sido abençoada pelo bom tempo, esta foi feita debaixo de chuva. Durante os dias que anteciparam a prova, ainda tinha esperança que o tempo se desenrolasse a nosso favor e nos oferecesse uma manhã de Domingo com sol. Mas não. Chuva, chuva e chuva. Mesmo a desafiar o nosso amor à corrida. 
Enquanto esperava que a partida fosse lançada, na Praça do Império, admirava os corredores a correr à chuva por todo o lado. Nesse momento pensei mesmo "que maluquice é esta!". Domingo de manhã de chuva pede pequeno-almoço quentinho embrulhada numa manta. Mas em vez disso, troquei, com extrema facilidade, esse cenário por uma corrida a apanhar uma valente molha.
Não desgosto de correr à chuva, mas não troco o meu sol por ela. Sentir a roupa e os ténis pesados, não é algo que seja agradável com o passar dos quilómetros. Mas mesmo assim a prova não correu mal. 
21.30 km
1:51:12
5:13 /km
Fiz o mesmo tempo que a minha primeira meia, com a diferença que nesta tive a adversidade que a chuva trás à corrida.
Quanto à prova em si, é uma prova gira e bem organizada.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Últimos treinos antes da meia


Se ontem foi a última corrida antes da meia maratona que vem aí, hoje foi o último treino no ginásio. Foi um treino que durou uma hora e dez minutos onde os dividi em aquecimento, treino de pernas, abdominais, tronco e braços, abdominais novamente e, por fim, alongamentos.
Os treinos estão feitos, a dedicação foi colocada em cada um deles. Que venha a prova.

Música que me encanta #31


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A Castelo Branco por um dia

Esta semana consegui, finalmente, ir à cidade que me cativou pelo coração. Ir a Castelo Branco deixa-me com um duplo sentimento. Se por um lado fico feliz por voltar a ver aquelas paisagens, sentir aquele cheiro e comer o que é típico de lá, por outro, invade-me um sentimento enorme de nostalgia. Passar onde trabalhei, onde vivi, onde passei determinados momentos da minha vida, deixa-me com a vontade de voltar a vivê-los, ainda por mais sabendo que, aqueles tempos, nunca mais voltaram.
Mas lá fui eu, contente e ansiosa.
Mal cheguei veio-me o cheiro de.... de.... pão caseiro juntamente com o cheiro a lareira. Acho que é o melhor que o consigo definir.



Aproveitando que estava no paraíso da Beira Baixa, fui até à Sertã para conhecer e almoçar o tão delicioso bucho e os maranhos. Vale a pena conhecer a Sertã, ainda para mais se o Outono tiver no auge da sua cor maravilhosa.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

...


Um caminho, um conforto, um sinal.
Algo para aconchegar a mente e a alma.
Para dar o arranque feroz a algo que se aproxima.

Pérola #42


domingo, 27 de novembro de 2016

Aí vem a minha segunda meia maratona


De hoje a uma semana estarei em frente à partida de mais uma corrida, em Lisboa, mas desta vez, pronta para assinalar a minha segunda meia maratona. 
Os treinos até lá irão continuar, embora mais curtos. 
Bora lá treinar 😀

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Divórcio - porque te quero?

As palavras que se seguem não são da minha autoria, até porque não tenho conhecimento de causa para falar deste assunto. Mas mesmo assim, penso que esteja esta a causa do aumento, abusivo, dos divórcios em todo o mundo.
As palavras que se seguem são de Arnaldo Jabor:

Meus amigos separados não consam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas,ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue: Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar.  Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.o segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos,  é preciso renovar a relação.  De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que você não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a frequentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquilhagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge. Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você,  são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis,  novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado um fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par. Como vê, não existe mágica - existe compromisso, comprometimento e trabalho - é isso que salva casamentos e famílias. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

domingo, 20 de novembro de 2016

Record pessoal

Hoje foi um dia bom. 
Depois de ontem ter conhecido Monsanto, hoje fui fazer uma corrida de estrada. Não tinha grandes espectativas em relação a esta corrida, já que as minhas pernas estavam moídas de três dias seguidos de actividades física. Mas enganei-me. Mal comecei a dar os primeiros passos apercebi-me que o meu corpo estava a reagir bem às minhas ordens, como tal, continuei. 
No início da corrida passei o corredor-staff que marcava o ritmo 5:00 min/km. Na altura fiquei em dúvida se passaria ou não, pois podia estar a pôr a carroça à frente dos bois, ou seja,  podia estar a exigir demais do meu corpo. Mas a verdade é que, o facto de estar à sua frente dava-me segurança, pois sabia que, se acabasse à frente dele chegava aos 10 km com um tempo abaixo dos 50 minutos. E como na altura estava bem, continuei a minha corrida. 
A fase mais dura nesta prova foi nos últimos 3 km onde o vento ficou de frente e a chuva começou a dar de si em força. Nessa altura comecei a quebrar o ritmo. A minha sorte foi que nessa altura passou por mim um corredor que ia, mais ou menos ao mesmo ritmo que eu e, mal me apercebi disso "colei-me" a ele para evitar ficar para trás. 
Assim feito, cheguei à meta abaixo dos 50 minutos, batendo desta forma, o meu record pessoal.


sábado, 19 de novembro de 2016

Treino em Monsanto

Hoje resolvi experimentar um treino diferente, no qual não conhecia, nem o local, nem as pessoas.
Há algum tempo que queria ir conhecer Monsanto. Como tenho algum respeito por este lugar, tive que ficar à espera que surgisse a oportunidade. Esperei, aguardei, e finalmente chegou... Hoje foi o dia.
O treino foi organizado pelo grupo Correr na cidade e teve início às 9:00 em Monsanto. Entre corredores mais rápidos, outros maia lentos, o treino foi ao encontro de todos os ritmos.
No meu caso resultou em 14.60 km, feitos em 1:51:59 a um ritmo de 7:40 /km. 



Gostei bastante do treino, as pessoas são super simpáticas e atenciosas. De Monsanto vi só um pequeno pedaço do muito que ainda há para conhecer. Achei um lugar muito movimentado, tanto por grupos de corrida, como por pequenos grupos de bicicleta.
Será para voltar! 😀

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A minha primeira corrida em pista

A minha estreia em pista saiu de um desafio que circulou no facebook. Nele podia escolher fazer 3 km em 18 minutos, 15 minutos ou em 12 minutos. Pensando nos tempos que habitualmente faço achei que 18 era fácil demais e 12 seria impossível para mim. Os 15 minutos seriam o desafio, pois ora faço 3 km nesse tempo, ora não. 
Por inconsciência da minha parte, na véspera deste evento fui para o ginásio e não facilitei nos exercícios, ou seja, chegou o dia D e lá estava eu com dores musculares na parte traseira da perna. Perante isto, a única coisa que eu pensava era "são só 15 minutos onde vou ter que dar tudo". E assim fiz:
3,01 km
13:56 min
4:37 /km


Conclusão deste desafio, gostei do evento em si, mas quanto à corrida em pista, não fiquei fã. Correr às voltas e só ver bancadas ao meu redor não é, definitivamente, para mim. 

A carregar baterias


Enquanto o sol está para ficar, temos que aproveitar e deixar a nossa história na areia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Teste da passada

Se há coisa que eu não gosto de me desleixar na corrida é a questão das sapatilhas. Um mau calçado, ou um calçado já gasto, pode ser meio caminho andado para provocar lesões. Quando corremos, transferimos para os membros inferiores três vezes mais o nosso peso. Vejamos, eu peso 56 kg. Em corrida, em cada contacto que o meu pé faz com o solo, essa perna/pé recebe, à volta, de 168 kg. É através do nossos pés que o nosso corpo contacta com o chão, são eles que recebem a força do nosso corpo e o lançam para uma nova passada. Ora, se não tivermos uma boa base de apoio, tudo o resto fica em risco de "ruptura". Os joelhos sofrem muito mais com o impacto dando assim origem a lesões, principalmente nas articulações. 

É claro que, para além de um bom par de ténis, o fortalecimento muscular é fundamental para prevenir lesões. É através dos músculos trabalhados que protegemos o nosso esqueleto e as nossas articulações de todos estes impactos.

Como a última corrida que fiz nao correu muito bem para os meus pés, resolvi ir ver quantos km tinham feito os ténis - 850 km. Tendo em conta que o recomendado é 700 km, resolvi ir apostar nuns ténis novos. Para tal, fui à loja da Asics saber das suas novidades, bem como fazer o teste da passada. A primeira parte do teste deles consiste num scanner ao pé para termos uma ideia da fisionomia do nosso pé, a forma como o colocamos no chão bem como as suas medidas. Na segunda parte do teste fiz uma pequena corrida na passadeira onde fui filmada. Aqui consegui ver alguns erros que faço quando corro. Por exemplo, quando coloco o meu pé esquerdo no chão ele fica desviado um pouco para fora, coisa que eu não sabia. A partir deste teste conseguimos chegar ao tipo da passada e, juntamente com os meus objectivos, chegar à sapatilha ideial.


A minha escolha não fui muito original, felizmente, pois troquei os meus Asics Gel-cumulus 17, por uns Asics Gel-cumulus 18. A grande diferença foi no número de sapatos, passei de um 38 para um 39,5. Como explico a diferença? Para além de desconfiar que o meu pé tenha crescido um pouco, dou cada vez mais importância ao facto de o meu dedo não tocar na zona da frente dos ténis. Isso é super importante, tanto para a saúde do pé como para a saúde do próprio corpo. 


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Ai corrida, corrida

Acorda tarde, sai tarde, acorda de madrugada e tem o resto do dia.
Para quem me conhece sabe que estou inserida num trabalho sem rotina, sem horários fixos e com grande amplitude de horas de trabalho. Ora posso entrar às 4h da manhã, como sair às 24h. É bom? Como tudo na vida tem pós e contras. A grande vantagem de ter este tipo de trabalho é não entrar nem sair a hora de ponta. O grande senão é a nível pessoal estar toda desregulada e, a nível social não ser tarefa fácil. 
Para quem pratica uma actividade física de forma regular, é fundamental traçar um plano de treino semanal coerente, que respeite, não só o descanso que o corpo precisa, mas também o lado profissional que a vida assim o exige.
No meu caso, tento treinar duas vezes por semana no ginásio e fazer duas a três corridas semanas, dependendo do horário que tenha nessa semana e descansar os restantes dias. 
Como já estamos a caminhar para a recta final de 2016, resolvi ver a média de corridas que fiz durante este ano. Eis qual não foi o meu espanto quando vejo que, por semana dediquei 2 treinos, 2h25 min e percorri 25 km. O primeiro pensamento que tive quando vi estes resultados foi "passo mais tempo a pensar em corrida do que propriamente a pratica-la".
Com a minha aquisição do relógio pada correr tornou-se mais fácil ter a noção dos treinos que faço. Ele, para além de me dar a informação principal, consigo criar objectivos mensais/semanais. 
Inicialmente tracei fazer 40 km semanais. Devido à própria rotina esse objectivo era completamente impossível, não só devido aos horários para devido, essencialmente, à minha condição física. Sendo assim, baixei para 30 km semanais. Embora mais fácil de se realizar, por vezes há semanas que a distância fica um pouco abaixo. 
Eis aqui um bom objectivo para 2017 - fazer no mínimo 30 km semanais. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016


Quanto vale uma mesa rodeada de amigos, cheia de mimos e de muitas histórias para contar?
Para mim, vale a alegria de viver, o meu coração cheio de felicidade, e o pensamento de que assim, vida vale a pena.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O campo enche-me o coração


Quando estou muito tempo sem fazer aquilo que gosto, e num momento longínquo decido em voltar a fazê-lo, pergunto-me: "Porque é que tive tanto tempo ausente disto?" 
Esta reflexão foi tida a meio de uns 10 km, no monte, às 5:30 da manhã.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Piódão

Mais um fim-de-semana a sair do saco, mais uma descoberta, mais um partilha de momentos entre amigos. Adoro ir e por mim ficava. 
Desde que começámos a fazer estes fins-de-semana fora, cá dentro, que o meu coração explode de tanta alegria, de tanta paz. Aqui somos nós, apenas nós e a natureza.
Desta vez, o destino escolhido foi Piódão, um local onde reina o Xisto, a natureza e o aconchego das pessoas que aqui vivem.
Como sempre fazemos, alugámos uma moradia para que podermos estar à vontade, fazer a nossa comida e podermos ficar todos juntos, e apenas nós.
Quando chegámos ao destino, fomos recebidos com dois sorrisos e uma mesa recheada de comida boa, um mimo que nos aqueceu tanto o estômago como a alma.
No dia seguinte, a chuva dava o ar da sua graça. Mas nós, meninos e meninas da cidade e famintos por momentos no campo não ficámos em casa. Calçámos as botas, vestimos os impermeáveis e com um chapéu de chuva, fizemo-nos à estrada.
Um percurso de 7 km, circular, foi o que escolhemos para esse dia. Com início em Piódão e a passar por Foz d'Égua, o percurso foi bastante acessível. Inicialmente foi abençoado com chuva mas depois, o Sol deu o ar da sua graça e acabámos por fazer mais de metade do percurso debaixo de um Sol lindo.



Nesta aventura, e espero que nós futuras também, levámos dois novos membros, o Tibete e a Gaia. Dois animais maravilhosos, que se gostaram, que gostámos e que adoraram o fim-de-semana fora da confusão da cidade.


Quanto ao próximo fim-de-semana fora, a data está por definir, e o sítio mais ou menos escolhido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A melhorar tempos


Há dias em que o nosso espírito está o aposto do tempo que se encontra à nossa frente. Hoje foi um deles. 
Abri a janela nem se via um único vestígio de Sol, um ar quente ou um passarinho a cantar. Ao abrir a janela, vi um tempo triste sem cor e a ameaçar chover.
Perante este cenário, calcei as sapatilhas e lá fui eu correr.
10.05 km
50:40 min
5:02 min/km
Assim fiz o meu melhor tempo na distância de 10 km. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Acho que vou ler novamente o livro...


.... Porque o filme está aí!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Reflexos da meia maratona


Primeiros 10 km.
Primeiros 21 km.
Primeiros 30 km.
Primeiros 42 km.
Os primeiros 10 km foi um sacrifício, foi uma vitória, foi uma alegria. Fiquei eufórica com a conquista. Só pensava nos dois números que tinha acabado de conquistar. Fiz num percurso onde de bicicleta já o sabia de cor.
Hoje faço 10 km num qualquer treino diário.
Há dias passei a barreira dos 21 km. Custou, posso dizer que não foi fácil, houve uma altura em que só me apetecia andar, simplesmente caminhar. Mas continuei pois a meta estava perto, e desistir de correr, não seria, de todo, a melhor opção. No entanto, e mesmo assim, após cruzar a meta, acabo com um sorriso como se tivesse feito a coisa mais fácil do mundo. Não foi a mais fácil, mas deu-me uma felicidade imensa por a ter conquistado. O recorde foi batido, o objectivo foi alcançado, e isso sabe tãooo bem! 
A adrenalina continua nos dias seguintes, inscrevo-me em mais uma meia maratona, programo uma futura maratona e com isso volto-me a inscrever no ginásio. 
Nunca pensei ter nos meus planos fazer uma maratona, sempre achei que isso é para os fortes (e é, de facto), mas o que eu também acho é que, para ir para uma maratona não posso basear os meus treinos só na corrida, o ginásio é algo de igual importância, pois é lá que vou fortalecer o corpo para aguentar tal distância. 
Hoje fui à minha estreia no ginásio, fiz uma aula, já que para ter o meu plano de treinos, primeiro tenho que ser avaliada. Foi uma aula dedicada aos glúteos e pernas. Com as pernas ainda meio doridas da prova, não me fiz de fraca e levei a aula até ao fim, pois espírito de sacrifício, disse a instrutora, os corredores têm, e muito.

Em modo "espera"


Será que passamos grande parte da nossa vida à espera de algo?
No tempo de Universidade era à espera da nota temida que ditava o chumbo, o caminho directo para o exame, o sucesso...
No mundo profissional, esperamos pelo fim do mês para termos novamente dinheiro na conta, esperamos por um tempo de mais certezas, esperamos pela próxima oportunidade de trabalho, esperamos para ter certeza do próximo horário...
No mundo pessoal, esperamos pelo grande amor, esperamos para ter certeza se é menino ou menina, esperamos para poder ter uma casa melhor, esperamos por decisões que teimam em chegar...
Aquilo que me fui lembrar numa altura em que só me resta esperar, aguardar e aprender com essa espera. Eu, que sempre quis tudo para ontem, hoje vejo-me a aguardar.
Paciência
Sorrir
Aguardar

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

domingo, 2 de outubro de 2016

A minha estreia na meia maratona

Às 7:10 o despertador toca. De tão cansada que estava, nem deu espaço para ter uma noite mal dormida devida a nervos. À medida que hoje o tempo ia passando, o nervoso miudinho e a ansiedade iam, aos poucos, ocupando o seu lugar. Nada de mais, nada que a adrenalina deste dia não desse conta do recado. 
10:30 e a corrida começa. Tive sorte com o tempo, pois não choveu e a temperatura não era extremamente quente.
Durante a corrida... Soube bem cada garrafa despejada em cima de mim e os bombeiros a refrescarem a malta; soube bem o povo a aplaudir; soube bem ir ter com uns turistas para bater mão com mão; soube bem o estrangeiro a acompanhar-me durante uns bons km's; soube bem sentir o espírito de uma meia maratona; soube bem cada palco montado com música ao vivo...
Óbvio que nem tudo foi bom, perto do km 18 quebrei, doíam-me os pés, os joelhos, as pernas... Mas nesse momento, ali, não podia parar, quebrar o ritmo. Abrandei e segui, pois a meta estava perto e parar não era, de todo, a melhor opção. No final, a poucos metros da meta, tudo valeu a pena. Veio de dentro uma satisfação pessoal, um alívio de dever cumprido, uma felicidade que, só nos faz pensar na próxima.
Soube tão bem que eu, sem dúvida, não vou ficar por aqui!




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Música que me encanta #28


Vi este video e derreti-me. 
Adoro ver velhotes de mão dada a passear pela rua. 
Adoro ver velhotes onde o seu olhar e os seus gestos reflectem a cumplicidade entre os dois.
Adoro ver velhotes onde se nota a vontade intrínseca de querem ficar sempre juntos.
Sim, gostava que essa realidade tivesse escrito nas linhas da minha vida.
Sim, gostava que a minha velhice fosse brindada por esta cumplicidade, esta partilha de caminhos, gostos, desgostos e momentos a dois.
Sim, gostava que a minha união fizesse sempre sentido.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A caminho da meia


A minha primeira meia maratona está a chegar. Domingo estarei na partida pronta a fazer os meus primeiros 21 km.
Tudo tranquilo à excepção de quando penso o quanto está próximo o dia 2 de Outubro. Nesse momento surge um nervoso miudinho que me faz pensar "Serei eu capaz de fazer 21 km?" 
Ando a treinar mais, sabendo que nos dias que antecedem à corrida, são para colocar as sapatilhas de lado.
Tenho ainda em mente fazer mais dois treinos, e depois... Seja o que a minha mente e as minhas pernas quiserem.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Verão?


Não percebi... o Verão já se foi embora?
A praia acabou? O bikini já é para ficar arrumado no armário? Comer uma Bola de Berlim ao som das ondas terá que ficar para o próximo ano?
Mas eu ainda não estou farta!!
Ainda não me fartei dos calções, dos chinelos, da pele bronzeada, do cheiro a Verão, dos caracóis, das sardinhadas, da piscina, dos dias passados entre toalha e mar! 
Como o Verão acabou?

sexta-feira, 12 de agosto de 2016


Ontem foi dia de recordar momentos vividos entre o 10 ano e o 12. 
Jantar marcado no Popolo, na Avenida 24 de Julho. Não conhecia o sítio e gostei. A decoração é bonita, o ambiente é animador e agradável e a comida é à base de hambúrgueres e pizzas saborosas.
É estranho ver como nós crescemos e como cada um rumou a sua vida. Uns fora do país, outros na aérea a trabalhar, outros ainda em busca do seu destino, mas todos bem. 
É bom manter estes contactos. Se por um lado faz-nos sentir mais velhos, por outros desperta as recordações que há muito estão guardadas na cabeça. 
Que venham mais momentos destes.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Música que me encanta #27

Se o Enrique Iglesias corre ao canta-la, eu corro ao ouvi-lo.


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

domingo, 7 de agosto de 2016

Verão é

Viciada em praia. Viciada em tudo o que a ela pertence (isto inclui as Bolas de Berlim com Creme). 


sábado, 6 de agosto de 2016

A descobrir o Guincho a correr

Sempre em busca de sítios novos para correr, por estes dias foi a vez de ir até ao Guincho. Inicialmente os planos eram, ir correr, e depois ficar pela praia a aproveitar o resto do dia de folga. De facto foi isso que fiz, mas a praia não foi no Guincho, pois para não variar, aqui, estava uma ventania tão grande, tão grande, mas tão grande, que até a andar, por vezes, ia parando à valeta, tal era o desiquilibrio. 


É um lugar com muito vento mas muito bom para as corridas, ou até quem queira, andar de bicicleta. No percurso que fiz, entre a praia pequena do Guincho até perto da Boca do Inferno, encontrei uma fonte de água e nunca me senti sozinha, pois nesta zona turistas é que não faltam.
É para voltar. 
12 km
1:05:12
5:25 /km

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Viagem Medieval em Terras de Santa Maria

A semana passada desafiaram-me a ir ao Norte, mais precisamente a Santa Maria da Feira à Viagem Medieval em Terras de Santa Maria. Nunca lá tinha ido e para saídas, desde que esteja de folga, não precisam de insistir, eu aceito logo.
E foi o caso.
Fomos de manhã para almoçarmos pela cidade, e à tarde começamos a nossa aventura medieval. 







Animação em toda a parte proporcionada pelos figurantes, comida boa, bebida melhor ainda, um ambiente magnífico e a envolvente não podia ser melhor. É notório o orgulho e a dedicação das pessoas da terra por esta feira, os jovens super dedicados nos seus papéis e afazeres, os trajes, os pormenores dos efeitos de rua, pormenores que cativam quem visita. 
Ao longo do dia são encenadas cenas da época,  contos de histórias,  danças e músicas que vão animando o dia ao mesmo tempo que dispersão as pessoas pelo pequeno espaço da feira.
Esta festa medieval vai até dia 7 de Agosto e daqui sai o testemunho de quem gostou.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A caminho da meia


Para este ano estão prevista duas meias maratonas, nas quais já contam com a minha inscrição. Será a minha estreia numa meia maratona e, por sua vez, será o primeiro passo para a minha primeira maratona que espero realizar para o próximo ano.
Ontem meti na cabeça que teria que realizar um treino longo, pois no decorrer dos treinos que andava a realizar, sentia que as minhas pernas já começavam a pedir para experimentar algo fora da zona de conforto. Assim, não preocupada com o tempo, segui rumo aos 18 km desejados.
Comecei devagar para preparar bem as pernas para algo que não estavam à espera e segui. Aproveitei alguns bebedores que se encontravam no caminho para não só beber água como também refrescar o corpo porque, mesmo tendo começado perto das 7:30 da manhã, o calor já se fazia sentir. Cheguei aos 10 km com um recorde pessoal, abaixo dos 55 minutos e após festejar mentalmente, segui. No km 16 já só dizia para mim mesma "só faltam 2 km", mas no final, os resultados foram estes:
18.10 km
1:35:38
5:17 /km
Fiquei maravilhada com esta distância e radiante com o tempo em que a fiz. 
Durante os 18 km apercebi-me que não basta trabalhar o corpo para as provas, a parte mental também é fundamental para conseguirmos chegar aos nossos objectivos. Durante este percurso cheguei a pensar que não iria conseguir, que era doida em pensar fazer 18. Mas, sentindo que as pernas ainda estavam bem, e eu também,  voltei a colocar o número 18 na cabeça e consegui. 
Adorei esta surpresa vinda de mim mesma.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Fui até Tomar e já voltei


Este Verão vai ser passado a aproveitar as folgas ao máximo pois férias no seu mais puro significado, só as vou ver no final do ano. Claro que as férias fazem falta e quando as há, sabem pela vida, mas, por ser algo que neste momento não está ao meu alcance, tento não dar muita importância ao facto deste Verão ser passado a trabalhar. Aproveito as folgas para passear, ir à praia e correr.
Foi o caso do fim-de-semana que passou. Já tinha ido até Tomar, e desta vez deu para relembrar o tempo que por lá passei. Fiquei no Hotel dos Templários, que tem um pequeno-almoço de não colocar defeito, e como estava muito calor a piscina foi o Oasis que ansiavamos. Como não resisti em levar os ténis na mochila, no dia seguinte fui dar uma voltinha pela cidade, para ficar a conhecê-la melhor.
11.50 km
1:12:05
6:16 /km
Foi uma corrida com duas subidas ao castelo, uma no início e outra antes de terminar a corrida, porque afinal, as subidas são nossas amigas.
Tomar é uma cidade com um centro pequeno mas muito encantador, com ruas bonitas, espaços verdes muito bem arranjados e com gente muito simpática.  Os restaurantes são acolhedores e tem dois doces maravilhosos, as Fatias de Tomar e os Beija-me depressa.


terça-feira, 19 de julho de 2016

Últimos desenvolvimentos

Já lá vão 16 dias desde a última publicação e, desde aí, tanta coisa aconteceu.

Em primeiro lugar a subida ao pódio do nosso país nas mais diversas modalidade. Isto é para deixar qualquer português babado por ser português.

O ataque em Nice. É de deixar qualquer cidadão do mundo preocupado, assustado e alerta para as coisas que o rodeia. Cada vez mais está a ser uma realidade na qual não deveria encaixar. Aos poucos, e infelizmente, tem feito cada vez mais, parte do telejornal da noite. É assustador.

Ando a deparar-me cada vez mais numa característica que em muitos seres humanos tem vindo a desaparecer. Característica essa que é a humildade. Humildade em compreender o outro e em pôr-se no lugar do outro. Existe muita arrogância, muito o "não querer saber" nos comportamentos que tenho vindo a observar. Assusta -me pensar nos valores que este mundo está a tomar para o futuro.

Que raio é este vício que chegou à Internet e que tem como nome Pokémon Go? Foi impressão minha ou as pessoas ficaram doidas com este jogo da noite para o dia? 

Desisti do ginásio. Desde que o mês acabou que as minhas idas ao ginásio resumiram-se a zero. Tenho dado mais importância às corridas ao ar livre do que propriamente fazer exercícios em sítios fechados. Como tal, abdiquei do ginásio e comprei algumas ferramentas para começar a fazer exercícios funcionais em casa.

As corridas estão a aumentar de número bem como os quilómetros em cada uma delas. 
E por falar em corridas... Já estou inscrita em duas meias maratonas. 21 km é a tal barreira que este ano vou ver superada.

Fui, há dias, pela primeira vez, receber uma passagem desportiva. Doeu, mas senti que os meus músculos agradeceram cada minuto que passei naquela marquesa.

Aderi à moda das unhas gelinho e adoro. Adoro lavar a loiça e tratar das tarefas diárias sem ter que pensar que vou ficar sem verniz. É maravilhoso.

As minhas idas à praia têm sido bastante frequentes, tanto que há que  diga que nunca tive tão morena como este ano. Encontrei nestas minhas idas, o conforto, a calma e a escapadela perfeita para os meus dias de folga.



domingo, 3 de julho de 2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ontem juntei-me aos bons para um trail ao final do dia. Estava previsto fazer 12 km e por lá fui eu.
E foi tão giro. As cores, a temperatura, a paisagem que nos envolvia, tudo respirava paz e tranquilidade, e, depois de uns dias a trabalhar, nada melhor que isto.
Tenho-me apercebido que as subidas são o meu ponto fraco, desisto logo mal as pernas começam a queixar-se. Já sabia deste meu fraquinho, desde há algum tempo que eu sinto isso, e como tal, talvez seja hora de começar a resolver essa questão. Subidas a correr, passadeira a andar, pesos, escadas, "Olá meus novos companheiros de percurso".
Apesar isso fez-se:
12 km 
1h30
7:30 /km. 



Apesar de ser as subidas o meu calcanhar de Aquiles, foi numa descida que tudo aconteceu. Correr, a descer e com a pica toda e, de repente, lá estou eu no meio do chão. Ainda tive direito a uma ferida. Nada que eu estranhe ter porque raramente as tenho. 


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Música que me encanta #26


Das minhas músicas favoritas no momento de correr.

So live a life you will remember.

sábado, 25 de junho de 2016

Uma folga a dobrar


Sem contar com o tempo em que ia para a praia-campo quando era mais nova, acho que é a primeira vez que chego a esta altura do ano com um bronze num estado bastante avançado. As marcas dos calções já não se fazem notar e a marca do bikini já faz um belo contraste.
Este ano não irei ter férias, pois ainda não as mereço, como tal, tenho feito questão de ir passar as minhas folgas perto do mar. Se no meu dia-a-dia lido com muita gente, são nos momentos de descanso que procuro o descanso da praia. Durmo, leio, vou à água e volto a deitar-me. Haverá vida melhor que esta?

E se ontem foi dia de praia, hoje foi dia de corrida. Inicialmente era para ir a um evento, mas por não dar com o ponto de encontro acabei por ir parar a Algés. E que bem me soube! Já estava a querer ir treinar para essa zona há algum tempo, como tal, esté engano veio mesmo a calhar. Vejo a praia, apanho o cheiro do mar e estou perto da cidade. 



Hoje foram 11 km feitos em 1:01:21 a um ritmo de 5:34 /km. Tendo em conta que fui parando algumas vezes para tirar umas fotos, o treino não correu nada mal.